"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Bogotá derrota Uribe e sua guerra suja


O candidato do Pólo Democrático Alternativo, Samuel Moreno Rojas, é o novo Prefeito de Bogotá. Samuel obteve 915 mil votos. Antonio Navarro Wolf é o novo governador do estado de Nariño. O Pólo duplica em todo o país suas representações nas Corporações Públicas. O presidente do Pólo, Carlos Gaviria, disse em um frenético discurso que o país não contava que o Presidente fosse “encabeçar uma campanha contra nossa proposta, não só por fora da Constituição, mas fora até das normas da decência”.

Derrotados os Terroristas do Estado Colombiano!

[Com informação do Pólo Democrático Alternativo]

Há quatro anos a história se repete. O candidato do Pólo Democrático Alternativo, Samuel Moreno Rojas, foi eleito este domingo a novo Prefeito de Bogotá para o mandato de 2008 a 2011.
Apesar da guerra suja e da propaganda negra da última semana contra o candidato do Pólo, Samuel obteve mais de 900 mil votos que o tornaram o novo hóspede do Palácio Liévano, sede do governo do Distrito Capital.

Em seu discurso diante de milhares de seguidores que se congregaram em Compensar, Samuel manifestou que aprofundará a inversão social e melhorará a qualidade de vida de seus habitantes.

Agradeceu a cada um dos bogotanos que votaram por seu programa e sua proposta esse domingo. Também a “Deus, pois é o único que tira e põe reis”.

Anunciou que se reunirá com o Presidente Uribe nos próximos dias porque, querendo ou não, disse, se requerem “relações respeitáveis e harmônicas” com o governo nacional.

Lembrou que quer que os bogotanos o reconheçam no final de seu mandato como o Prefeito que “tornou realidade a garantia de todos os direitos fundamentais”.

Samuel Moreno obteve 43,58 por cento dos votos enquanto seu concorrente mais próximo, o ex-prefeito Enrique Peñalosa obteve 28,24 por cento dos votos.

Somos uma força pública que não pode ser contida: Gaviria

O presidente do Pólo, Carlos Gaviria, disse em um frenético discurso que o país não contava que o Presidente fosse “encabeçar uma campanha contra nossa proposta, não só por fora da Constituição, mas fora até das normas da decência”.

Não obstante, assegurou, “sua sorte nessa campanha saiu pela culatra. Nesse momento o Pólo obteve uma vitória arrasadora e o Presidente Uribe foi tremendamente derrotado em Bogotá”.

Ele advertiu ao Primeiro Mandatário que “nenhum cenário é suficiente para atrapalhar o Pólo”, porque nosso partido “firmou-se hoje no país como uma força política que não se pode conter e que em 2010 a Presidência vai ser do Pólo”.

Digo que graças à “mesquinhices e sujeiras”, o Presidente Uribe “contribuiu para este triunfo”.

Lembrou a Samuel que sobre seus ombros recai a partir desse momento “uma tremenda” responsabilidade: demonstrar que o Pólo chegou ao Palácio de Liévano para ficar “e cada governante nosso, agregou, tem que mostrar que é superior ao anterior”.

“Com você vamos ratificar que a esquerda sabe sim governar”, sustentou.

Quem é Samuel Moreno?

Samuel Moreno possui um doutorado em Economia e Direito da Universidade de Rosário. Também tem um Mestrado em Administração Pública da Universidade de Harvard – Escola de Governo John F. Kennedy.

Samuel tem especialização em Direito Do Pacto Andino do Colégio de Advogados, especialização em Código Contencioso Administrativo da Universidade Javeriana, especialização no Estatuto da Contratação Administrativa do Rosário e especialização em Direito Administrativo, Universidade de Los Andes.

Entre muitas de suas conquistas, está o projeto de lei que permitiu garantir a participação das mulheres nos altos cargos do Estado.

Liderou os debates da lei de telecomunicações que hoje permitem aos cidadãos se comunicarem facilmente de todas as cidades, povoados e vilas da Colômbia.

Foi autor de vários projetos ambientais para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, como a preservação das Reservas Hidrográficas, o da Contaminação Ambiental, orientado a controlar o barulho nas cidades para proteger a capacidade auditiva dos cidadãos, a criação do Banco Florestal e o de Energia Solar, que permitirá desenvolver este serviço no futuro, com diminuição de 50% nas tarifas energéticas.

Encabeçou os debates sobre a Telefonia Celular, onde assegurou planos de expansão de telefonia social aos municípios mais afastados e fortaleceu as leis que aumentaram os programas da Universidade Aberta e à Distância “UNAD”.

Conseguiu também, estabelecer o desmonte gradual dos subsídios para os serviços públicos, evitando um grave prejuízo econômico para os setores mais necessitados. E assegurou um considerável aumento de recursos para créditos educativos. Hoje são aprovadas praticamente todos os pedidos.

Foi autor da lei que permitirá o voto eletrônico na Colômbia, fortaleceu a Segurança Aérea no país, ativando os processos de instalação de rádio-ajudas, aumentou o número de controladores e tocou para a frente a construção da segunda pista do aeroporto El Dorado de Bogotá.

Antes de terminar seu mandato como senador, Moreno Rojas, completa um Mestrado em administração pública na prestigiosa Universidade de Harvard, na escola de governo John F. Kennedy.



enlace original: http://www.anncol.org/es/site/doc.php?id=3469

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Exigindo pagamentos com juros ao invasor europeu


Por conta dos 515 anos da invasão espanhola, lhes trazemos esta enorme peça de uma lógica do cacique Guacaipio Cuautémoc*, para a reunião dos Chefes de Estado da Comunidade Européia celebrada março passado. Com linguagem simples, que era transmitido em tradução simultânea a mais de uma centena de Chefes de Estado e dignatários da Comunidade Européia, o Cacique conseguiu inquietar sua audiência quando exigiu devoluções com juros.


ANNCOL


Por conta dos 515 anos da invasão espanhola, lhes trazemos esta enorme peça de uma lógica do cacique Guacaipio Cuautémoc*, para a reunião dos Chefes de Estado da Comunidade Européia celebrada março passado. Com linguagem simples, que era transmitido em tradução simultânea a mais de uma centena de Chefes de Estado e dignatários da Comunidade Européia, o Cacique conseguiu inquietar sua audiência quando disse:


“Aqui estou eu, Guaicaipuro Cuatémoc, e venho aqui encontrar os que celebram o encontro.


Cá estou eu, descendente dos que povoaram a América há quarenta mil anos, e venho encontrar os que a encontraram somente há quinhentos anos. Aqui portanto, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é suficiente. Nunca teremos outra coisa.


O irmão da aduana européia me pede papel escrito com visto para poder descobrir aos que me descobriram.


O irmão credor europeu me pede o pagamento de uma dívida contraída por Judas, a quem eu nunca autorizei a vender-me.


O irmão legalista europeu me explica que toda dívida se paga com juros, ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.


Eu os vou descobrindo. Eu também posso reclamar pagamentos e também posso exigir juros.


Consta no Arquivo das Índias, papel sobre papel, recibo sobre recibo e assinatura sobre assinatura, que somente entre o ano 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.


Saque? Eu não podia acreditar! Porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram com o seu Sétimo Mandamento.


Espoliação? Guarde-me Tanatzin de imaginar que os europeus, assim como Caím, matam e negam o sangue de seu irmão!


Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de las Casas, que qualificavam o encontro como a destruição das Índias, ou a pessoas como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o arranque do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos!


Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinados ao desenvolvimento da Europa. Do contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só a exigir devolução imediata, como a indenização por danos e prejuízos.


Eu, Guaicaipuro Cuatémoc, prefiro pensar na menos ofensiva dessas hipóteses. Tão fabulosa exportação de capitais não foram mais que o início de um plano “Marshalltezuma”, para garantir a reconstrução da bárbara Europa, arruinada por suas deploráveis guerras contra os países muçulmanos, criadores da álgebra,da poligamia, do banho cotidiano e outras realizações superiores da civilização.


Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, poderemos nos perguntar: os europeus têm feito um uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente cedidos pelo Fundo Indoamericano Internacional?


É uma pena dizer que não. No estratégico, o dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em exércitos invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino senão o de terminarem ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, só que sem o canal.


No financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus juros, quando de libertar-se das rendas líquidas, das matérias primas e a energia barata que lhes exporta e cede todo o Terceiro Mundo.


Este deplorável quadro corrobora com a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a exigir, para seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente esperamos todos esses séculos para cobrar.


Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias as taxas de 20 e até 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.


Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mas o simbólico juros de 10 por cento, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base, e aplicando a f´romula européia de juros composto informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, um montante de 185 mil quilos de outro e 16 milhões de prata, ambas cifras elevadas à potência de 300.


Ou seja, um número cuja expressão total seriam necessárias mais de 300 cifras, e que supera amplamente o peso total do planeta terra. Muito pesadas são essas moedas de ouro e prata. Quanto pesariam, calculadas em sangue?


Deduzir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficiente para cancelar esse pequeno juros, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demente irracionalidade dos supostos do capitalismo.


Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam os indo-americanos. Mas se exigimos a assinatura de uma Carta de Intenção que discipline os povos devedores do Velho Continente; e que os obrigue a cumprir seu compromisso mediante uma pronta privatização ou reconversão da Europa, que lhes permita entregá-la inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica.”


* Trecho do livro “A saúde a partir da dimensão anti-poética”, de Hernando Vanegas Toloza.


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Acabam de criar o Prêmio Nobel do Crime


Nesses dias o Comitê Nobel outorgou seu Prêmio máximo a uma figura controversa, que justifica a dúvida que nos apresenta alguns acerca do possível erro e na realidade o prêmio seria o da PAX. Escreve Ingrid Storgen.


[Ingrid Storgen]


E por que a dúvida? Vamos primeiro destacar de quem falamos quando dizemos Albert Arnold Al Gore:


Este senhor de profissão ecologista, midiático e discutido, escreveu um livro sobre o aquecimento global e os prejuízos que este produz ao planeta. O fez de maneira apocalíptica para que o mundo soubesse diante de qual desastre se encontrava e quais podiam ser as conseqüências que aproximariam o dim dos dias do planeta, lembremos de quebra que o capitalismo faz uso do terror em todas as suas formas.


Lembrou que na Europa, em 2003, morreram mais de 30 mil pessoas por uma onda de calor, advertindo claro, que muito em breve as vítimas se contariam aos milhões por causa desse fenômeno.


Sua teoria deu o que falar a muitos cientistas, não vamos entrar nesse tema que realmente conhecemos bem, mas o que podemos assegurar é que toda tese tem sua antítese e é quando nos encontramos com a de um personagem absolutamente nefasto, vice-presidente de Bill Clinton em 1999 e que durante seu mandato estava tão imerso em suas teses que não “se interou” que impressionantes aviões norte-americanos, junto à outros da OTAN, estavam descarregando suas bombas sobre Belgrado, em uma decisão que omitiu o mandato da ONU, um grande detalhe, ainda que também existam dúvidas a respeito.


Al Gore, por outra parte, é dono de um complexo mineiro em Carthage, Tennesee, que emitiu 1,8 milhões de quilos de tóxicos que foram parar no ar e na água em cinco anos.


Como corresponde a todo “herói”, lançou sua frase célebre que ficará para sempre perpetuada na análise das gerações futuras, se não morrerem antes de calor: “não é pecado gastar muito dinheiro em eletricidade, nem possuir minas de zinco, exceto para aqueles que exercem os papéis de sumos pontífices na religião do ecologismo e pretendem com seus sermões que todos nos convertamos, à força se preciso”.


Catastroficamente, o ex vice-presidente, detalha quanto subirá o nível do mar quando as geleiras da Antártida e da Groenlândia se derreterem, e as terríveis inundações que varrerão cidades inteiras situadas nas costas dos mares que produzirão, entre outras coisas, grandes êxodos humanos além de numerosas mortes.


De sua profecia não escapou a África nem o Kilimanjaro, o calor nem a humidade, o moderno holocausto está em marcha para o novo Nobel e o futuro da humanidade está por um fio e nisso coincidimos, ainda que seja uma das causas que no amanhã possa ser abortada.


Tantou rondou a climatologia, que o impediu de preservar algo de humanidade, se é que alguma vez já o teve, não podemos omitir uma triste e deplorável realidade, pois ao mencionar Al Gore, estamos mencionando um dos participantes do desenho de execução do Plano Colômbia, de neto corte Militar Contra-insurgente que por outro lado é anti-ecológico e monstruoso.


Porque falar do horror que significa o Plano Colômbia, é falar também da fumigação com glifosato que estão despejando sobre os solos do norte da América do Sul.


Sob o pretexto da luta contra a droga grandes êxodos se produzem diariamente na Colômbia e no Equador e não precisamente pelo derretimento das calotas polares, mas pelas fumigações que se produzem que são um atentado à natureza e à vida.


Este Plano macabro que custou a Washington mais de 4.5 bilhões de dólares, representa um fortíssimo ataque à ecologia, um crime sem limites e que deixará em várias gerações as seqüelas de sua passagem.


O glifosato despejado contra as plantações de coca, que tanto benefício outorgou à Monsanto, é enriquecido com substâncias de altíssimo poder que ao penetrar mais na vegetação permite que os danos que causa se mantenham durante muito mais tempo.


No marco do Plano Colômbia se continua com a perseguição e o crime dos opositores ao extermínio que está se produzindo dia após dia nessa terra onde estão nascendo crianças com deformações e outros morrendo antes de nascer.


O Comitê Nobel não desconhece o genocídio que contribuiu para criar o novo profeta, nos perguntamos se o Prêmio lhe foi outorgado por suas teorias científicas ou pelo genocídio que ajudou a cometer, o qual seria muito grave.


Não houve Prêmio para que criou Universidades para os pobres do mundo, tampouco para quem sentiu a dor pelos marginalizados impedidos de ver, e implementou planos para devolver-lhes a vista.


O Comitê Nobel não respeita quem envia milhares de médicos aos lugares mais pobres e inóspitos do mundo, aqueles onde jamais pisou um personagem como Al Gore, a não ser que fosse para bombardear.


O Comitê Nobel outorgou seu Prêmio a um genocida, o qual demonstra a verdadeira ideologia dos organizadores de um ato que deveria ser a homenagem máxima à quem honra a vida.


Foi mudado o sentido da palavra PAZ, acabam de instalar o Prêmio Nobel do Crime, ao poder econômico, à corrupção.


Ao império e seus aliados, que estão levando o mundo à limites impensáveis.


Aos que arrastam a humanidade, irresponsavelmente, até a PAX dos sepulcros...




“Rasputin” Santos



Novamente e pela enésima vez, a mão negra de Juan Manuel Santos é notícia, não só a nível nacional como a nível internacional, acaba de afirmar que as gestões da senadora Piedad Córdoba e do presidente Chávez em matéria de Intercâmbio Humanitário têm sido utilizadas para posicionar-se politicamente e chegar a lugares que quem sabe nunca haveria chegado... fica outra vez demonstrada a vontade negativa do governo de Uribe no que diz respeito ao Intercâmbio.


[Alejandro Fan, PCCC tirado da página web da Frente Antonio Nariño das FARC-EP] Los primos


Essa atitude não é nova, se trouxermos a memória a figura “rasputinesca” que esse inflamado ministro da defesa (guerra) tem, devemos remeter-nos ao que foi ele, que nos anos 90 propôs estudar o tema da Reforma da Previdência, sendo esta aprovada com a lei 100 e com a qual se arrebataram a maioria dos direitos dos trabalhadores em matéria de trabalho, pensão e saúde.


Como ministro da indústria e comércio o mandato de César Gaviria, resultou no ingresso da Colômbia na OMC (Organização Mundial do Comércio) organismo multilateral de grande incidência nas políticas privatizadoras e de globalização nos países de terceiro mundo.


O chefe paramilitar Carlos Castaño relata em seu livro “Minha confissão” que Santos se reuniu com ele e Victor Carranza em 1997 para derrubar Ernesto Samper da presidência. Os primeiros atos golpistas de Juan Manuel. Sendo ministro da Fazenda no governo de Andrés Pastrana, dirigiu a venda de ações do Estado na CARBOCOL-INTERCOR no Cerrjón Zona Norte, na Guajira, perdendo dessa maneira uma importante fonte de renda, e jogando fora a soberania em matéria de recursos, com tal venda, a nação perdeu cerca de US$ 200 milhões, já que se negociou por uns 13.5% menos que o valor real da empresa.


Durante o golpe de Estado na Venezuela, foi amplo impulsador, grande amigo do empresário e golpista venezolano Pedro Carmona, foi o próprio Santos quem logo interviria para dar asilo ao apátrida Carmona, levando-o hoje em dia a emérito professor universitário em nosso país. Santos é um obcecado inimigo de Hugo Chávez e dos avanços revolucionários do país-irmão.


Fiel seguidor e impulsionador da reeleição de Uribe, nomeou-se chefe da campanha de 2005, o que o aproxima ideologicamente da “segurança democrática” dedicando-se dessa maneira a limpar o histórico paramilitar e narco de seu chefe Uribe Vélez.


Desde seu posto (Rasputín Santos), se dedicou a atrapalhar qualquer intenção de se realizar uma troca de prisioneiros com as FARC, em julho de 2006 afirmou que o senador Rafael Pardo havia proposto à guerrilha um acordo humanitário com o despejo de Pradera e Florida e que dessa maneira se uniram para fazer oposição à Uribe e impedir que se perpetuasse no poder... Falso de toda a falsidade!!!


No dia 18 de outubro de 2006, Uribe acusou as FARC da explosão de um carro-bomba na Universidade Militar de Bogotá, rompendo por completo a possibilidade de diálogo para conseguir um acordo humanitário. Obviamente, Santos saiu em defesa de seu chefe e de sua instituição.


Da mesma forma se dedicou a organizar os “falsos positivos”, os falsos atentados e quantas coisas pensasse para dar solidez e relevância à segunda posse de Uribe, e claro com tudo isso, preparar o terreno para sua nomeação.


Mas seu curriculum não para aí, meios de comunicação revelaram no mês de maio as interceptações que membros da Polícia fizeram na prisão de segurança máxima de Itagui aos paramilitares desmobilizados. Com isso destaparam todas os buracos e negócios que cometem os chefes ‘paras’ e, além do fato de que, entre os ‘agraciados’ estavam jornalistas, políticos e membros do próprio governo. Situação na qual não é alheio o ministro.


Como vemos, é grande a larga e fúnebre tragetória dessde personagem (e claro de toda a família Santos), que não só tem sido formada como fervorosos anti-comunistas e fiéis lacaios da oligarquia como também como fantoches dos E.U.A. seu comportamento de camaleão camuflado, sua atitude traidora, seu desprezo por qualquer avanço em matéria de direitos do povo, obriga sua renúncia, a qual, claro deve ser antecedida pela do aprendiz de ditador Uribe e submeter-se junto com seu chefe, seu primo Fachito e muitos mais, à justiça revolucionária.




Operação «enxame de fogo»



A guerra contra o Irã é um absurdo, mas a força de acusar Teerã de estar fabricando a bomba e de preparar-se para uma operação preventiva, o sistema acabará concretizando-a, estima o general Fabio Mini. Segundo os planos atuais, esta guerra não terá comparação com os conflitos anteriores e será a chance de experimentar a teoria do ataque de enxame, atualizada pelos estrategistas da Rand Corporation, disse o general Fabio Mini.


Por General Fabio Mini * tirado de voltairenet.

Se equivocavam os que acreditavam que a aprovação para o ataque israeli-estadunidense contra o Irã viria dos Estados Unidos. Se equivocaram também os que pensavem que um presidente Bush frustrado pelo caos que reina no Iraque, pela situação no Afeganistão e pressionado pelo complexo militar e industrial acabaria tomando só a decisão final. O ataque contra o Irã terá lugar, em definitivo, graças às declarações do novo ministro francês de Relações Exteriores.

Em todos esses anos de ameaças e contra-ameaças, de desculpas e pretextos para desencadear a guerra, as únicas palavras realmente “reveladoras” até agora formuladas são as que continham a lacônica frase em francês: “temos que nos preparar para o pior”. Muitos a interpretaram como um deslize; outros a viram como uma provocação, como um ato de um fanfarrão; também houve quem a considerasse como uma incitação; e outros, como uma amostra de resignação diante de um acontecimento inevitável. A frase em questão contém quem sabe um pouco de cada coisa, mas o sentido fundamental dessa declaração de Bernard Kouchner é totalmente diferente.

Nos últimos 15 anos de intervenções militares de diferente índole que tiveram lugar através do mundo, têm aparecido estranhas conexões e afinidades. Os exércitos se reforçaram com os empresários privados, os idealistas conseguiram o apoio dos mercenários, os negócios o da ideologia, e a verdade mesclou-se com mentiras que nem a lógica própria da propaganda consegue já justificar. E uma das conexões mais insólitas é a que foi estabelecida entre militares, grupos humanitários e política exterior, de maneira tal que cada um dos três componentes se apóia nos outros dois. O vínculo principal dessa aliança é a importância que foi dada à urgência. A política externa perdeu o seu caráter de continuidade das relações entre os Estados, no seio das organizações internacionais. A nova tônica consiste, há muito tempo, em dedicar-se ao manejo de relações conjunturais, de relações temporais ligadas a interesses ou posições transitórias, que podem mudar, de geometria variável.

Por outro lado, esta forma de política da urgência é a única que permite estabelecer compromissos limitados e seletivos. Além do mais, tendo em conta que a importância real da urgência pode ser manipulada ou ser objeto de interpretações, esta política pode construir-se e desconstruir-se mais de uma vez. Seguindo essa mesma lógica, os exércitos, durante os últimos 15 anos, se dedicaram exclusivamente a cobrir emergências, preferivelmente no estrangeiro e por razões supostamente humanitárias, como forma de garantir consenso e apoio. Já não há exército capaz de defender seu próprio território ou de garantir sua defesa em caso de guerra. Encontrar um Estado ameaçado de guerra por outro Estado torna-se cada vez mais difícil e todos os exércitos do mundo contam hoje com um aviso prévio de pelo menos 12 meses para mobilizar os recursos necessários para a defesa nacional. Por essa razão, os exércitos se especializaram na urgência, desde o modo, o tempo e desde o ritmo de suas intervenções.

Quando Bernard Kouchner disse simplesmente que devemos “nos preparar para o pior”, não fez mais que interpretar uma filosofia cujo objetivo não é a busca por algo melhor, da solução menos traumática, mas pelo contrário, daquela que invoca o manejo da urgência mediante a política, mediante o instrumento militar e mediante organizações humanitárias atualmente amarradas a eles. É também a confissão da incapacidade dessa mesma política para refletir e encontrar soluções duradouras, da incapacidade dos instrumentos militares quanto ao manejo de situações de conflito até conseguir uma completa estabilização, é também a confissão da incapacidade das organizações humanitárias quanto à solução dos problemas das pessoas com perspectivas temporais mais amplas que as implica a urgência. Bernard Kouchner reconhece, em definitivo, que a soma de incapacidades conduz irremediavelmente à guerra. Sendo incapazes de fazer outra coisa, façamos a guerra!

Mostra-se evidente que, nessas condições, fazem-se necessários alguns empurrões para que se concretize a urgência e intervenções de diversos fatores: algo tem que acontecer –o que os analistas chamam [o catalizador] (estopim)- que determina a urgência política, é necessário que a segurança coletiva se encontre diante de um perigo imediato, e há que prever uma catástrofe humanitária (a maior possível). Há que criar, em definitivo, um aparato de gestão capaz de “inventar” a situação urgência e de inventar uma saída que justifique o abandono da busca por uma solução para os problemas. O ataque contra o Irã entra perfeitamente nesse marco, e, se analisarmos bem, trata-se de um marco já quase estabelecido. Se dispõe então de múltiplos pretextos para o ataque.

A idéia de que o Irã quer desenvolver uma bomba nuclear e que quer destruir Israel foi difundida amplamente através do mundo. Além das bravatas, faltam ainda os elementos que permitam provar que isso é verdade. Mas já ouvimos no passado sobre testemunhos de bravatas terroristas que se concretizaram e ninguém quis assumir risco algum, nem sequer por amor à verdade. A idéia de um ataque iraniano, ou de um ataque com o apoio do Irã, contra as forças estadunidenses no Iraque, ainda quando não existe prova alguma, está convencendo os mais céticos. Cedo ou tarde, de tanto falar dele, o assunto se tornará um convite ou um desafio e o ataque terá realmente lugar. A política iraniana de apoio ao movimento palestino Hamas e ao libanês Hezbollah converte Teerã em um ponto extremamente vulnerável. Um momento em que se perca o sangue frio, ou um simples erro por parte de ditas organizações bastaria para desencadear [contra o Irã] uma intervenção militar imediata.

A política exterior das princiáis potências, incluindo a Europa, se acostumou agora à idéia de que uma intervenção militar obrigaria o Irã a retroceder às suas posições de uns vinte anos atrás.

Cresce também, por outro lado, a idéia segundo a qual o objetivo não é tanto, nem somente, impedir o surgimento de uma potência militar senão também eliminar esse país como ator regional com interesses petroleiros e estratégicos em todo o centro e o sul da Ásia. No plano militar, tudo está feito, e há muito tempo. Os planos de ataque estão sendo adaptados desde 1979, que foi a época da crise da embaixada dos Estados Unidos no Irã, e têm sido atualizados em função das novas tecnologias e estruturas. A tese de que se trataria de um ataque dirigido essencialmente contra as instalações nucleares do Irão e que não provocaria danos colaterais entre a população civil não é mais que uma mentira dos que já se acostumaram a ignorar a verdade. Inclusive a idéia de que este ataque estaria limitado ao território iraniano torna-se, no mínimo, suspeita já que o objetivo da obstinação e a ostentação dos aiatolás, por um lado, e do grupo israelense e estadunidense, pelo outro, tem a ver com interesses e ambições que vão muito além do Golfo Pérsico.

Qualquer ataque, quaisquer que sejam suas características, provocarão enormes danos, tanto de ordem militar como civil, na medida em que existe a possibilidade de que se produza uma emergência nuclear causada por algum tipo de escape radioativo. Um ataque, de qualquer tipo que seja, não terá outro objetivo senão a simples destruição das estruturas defensivas: bases aéreas e bases de mísseis, depósitos de armas, rampas móveis de lançamento, portos militares, unidades marítimas de superfície, defesas anti-aéreas e radares, meios terrestres móveis e blindados, centros de comunicações, postos de comando e de controle teriam que ser eliminados antes ou durante o ataque contra as instalações nucleares. Mas muitas dessas estruturas se encontram nos principais centros de concentração da população.

Os mísseis de cruzeiro mais sofisticados, as bombas inteligentes teleguiadas realizava os objetivos por comandos israelitas e estadunidenses, infiltrados no Irã desde muito tempo, não excluem uma margem muito elevada de danos colaterais. Se no lugar das bombas de explosivos convencionais chamadas “bunker busters” se recorre ao uso das minibombas nucleares ou de fissão ou de bombas de nêutrons, a porcentagem de dano poderia aumentar ainda mais as já grandes proporções que mencionam muitos observadores.

Inclusive a tese segundo a qual seria possível a realização de golpes cirúrgicos -aéreos e com a utilização de mísseis- não é mais que um engano. Uma ação que pretende totalmente, como tem sido anunciado frequentemente, reduzir o potencial bélico iraniano ao da época da Idade da Pedra, pressupõe múltiplas ações de ataque, com o uso de forças múltiplas, realizadas em um curto período de tempo para tirar do adversário, com dizia o coronel Boyd, toda a capacidade de decisão, de resposta e toda a possibilidade de adotar uma estratégia de enfrentamento. A ação múltipla ttem que ser também capaz de impedir a represália direta das forças aéreas e marítimas iranianas contra as instalações e o transporte de petróleo no Golfo Pérsico e no Mar de Omã.

A ação múltipla teria que neutralizar a ameaça dos mísseis [iranianos] sobre as bases militares estadunidenses na Ásia Central e Oriente Médio. Teria que impedir as ações iranianas de estratégia indireta no Afeganistão, Paquistão, Iraque, Líbano, assim como em Gaza e no Cáucaso, e onde quer que haja um xiita que possa criar problemas. Ainda assim, Teerã controla a margem norte do estreito de Ormuz e o fechamento dessa rota marítima para os navios que fazem o trasnporte de petróleo poderia levar às nuvens o preço do barril de petróleo, até alcançar preçoz entre 200 e 400 dólares o barril. O mesmo aconteceria se o Irã decidisse vingar-se mediante operações de sabotagem ou bombardeios contra as instalações petroleiras de outros países da região.

É por isso que a estratégia militar de um ataque contra o Irã não poderia consistir em golpes cirúrgicos ou contemplar um só componente. Trata-se, nesse caso, de nada mais que a Swarm Warfare, da guerra do enxame e da horda, modalidade que John Arquilla e David Ronfeldt desenterraram depois do imbatível uso dela por Gengis Khan [1]. Em termos modernos, essa estratégia põe em prática a guerra em todas as suas dimensões –terrestre, naval, aérea, mediante mísseis, espacial, virtual e no plano da informação- em múltiplos teatros e níveis. Para isso é necessário que o “enxame” de diversos componentes e de ações que se desenvolvam concentrando-se em um lugar e uma dimensão dada para mover-se em seguida para outros lugares e outras dimensões que possa, em qualquer caso, impedir qualquer tipo de reação. As hordas encarregadas da destruição física dos alvos devem integrar-se e concentrar-se sobre os objetivos iguais aos das hordas virtuais encarregadas das ações diplomáticas, da guerra psicológica, assim como as encarregadas da manipulação da informação.

Além disso, as ações militares devem ter como objetivo provocar uma situação de urgência humanitária que justifique a intervenção das organizações internacionais em território iraniano. É evidente que a responsabilidade da catástrofe deve ser atribuída aos próprios iranianos. Nesse aspecto, tudo está feito já, ou quase tudo, em particular logo após a declaração de Bernard Kouchner. Agências internacionais e ONG´s estão desesperadas para ir para o Irã recolher os velhos e as mulheres. Se lhes oferecem a possibilidade de intervir para recolher refugiados, ocupar-se dos feridos, contar os mortos e organizar uma eleição ao mês, haverá uma verdadeira corrida para implantar a democracia no Irã.

A complexidade desse cenário não deve levar-nos a crer que tenha que mobilizar forças enormes. As capacidade de bombardeios dos aviões israelistas e estadunidenses são tão grandes que podem destruir numerosos objetivos com uma quantidade limitada de aparatos. Os mísseis de cruzeiro que podem ser lançados do mar já são armas tecnológicas que não exigem uma intervenção em massa para realizar a destruição desejada, nem sequer em grande escala. O grande número de planos e níveis de intervenção poderia quem sabe resultar em problemas de coordenação, de comando e de controle, mas não seria nada de outro mundo. Estados Unidos e Israel colaboram entre si há mais de meio século, e os problemas de pseudo-autorizações de terceiros países para o sobrevôo ou o trânsito [terrestre] de tropas já não existem, seja pela existência de acordos políticos assinados com os países interessados ou pela pré-disposição de ambas potências em ignorar as objeções.

Fica a grave e importante incógnita da pós-urgência. A incógnita sobre o futuro de um Estado de origem e mentalidade imperiais que se vê degradado ao papel de Estado renegado e falido e, de aspirante ao papel de potência regional, ao de buraco negro político e estratégico. Se mantém também a incógnita sobre a reação, não tanto sobre a derrota ou o redimensionamento das aspirações como quanto à humilhação. Não se pode excluir no absoluto que o que se quer evitar a qualquer preço, ou seja a nuclearização do Irã, ainda por demonstrar e por realizar, se veja subitamente favorecida por causa da humilhação.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Baixas de dois policiais e um soldado. 22 feridos nas Forças Militares


Informam as FARC. “os guerrilheiros ativaram minas contra seis carros da polícia anti-narcóticos, na vereda Mirabeles do município de la Hormiga, no estado de Putumayo, com o resultado de dois carros destruídos, dois policiais mortos e 19 feridos”, detalhava o comunicado oficial.
[ANNCOL]

Em acontecimentos sucedidos no sábado passado (16 de outubro), unidades guerrilheiras do Bloco do Sul deram um duro golpe na Polícia. Segundo as partes oficiais dessa organização insurgente, se apresentavam em uma vereda no Estado de Putumayo, “as FARC ativaram minas contra seis carros da polícia anti-narcóticos, na vereda Mirabeles do município de la Hormiga, no estado de Putumayo, com o resultado de dois carros destruídos, dois policiais mortos e 19 feridos”, detalhava o comunicado.

Três dias antes, guerrilheiros desse Bloco, acionando um campo minado, causaram a morte de um militar e feriram outros três na vereda Lãs Brisas do município de Orito (Putumayo).

Segundo as partes oficiais, os comandos das FARC retornaram aos seus acampamentos sem nenhuma mudança em suas fileiras.


enlace original: http://www.anncol.org/es/site/doc.php?id=3447

Farc felicita Rafael Correa por seu triunfo no último 30 de setembro



A comissão Internacional das Farc, encabeçada por seu Chefe, Raúl Reyes, assina a Carta Aberta dirigida ao bolivariano presidente equatoriano. “Estamos abertos a estabelecer relações políticas e diplomáticas com todos os governos, e em particular com os países vizinhos da Colômbia, já que por tradições, crenças, mestiçagens, culturas, problemas, esperanças e destino, somos um mesmo povo, filho do Libertador”, afirmam as Farc.


[CARTA ABERTA]


Ao presidente Rafael Correa e ao povo irmão do Equador.


As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo, FARC-EP, enviamos das trincheiras guerrilheiras, nossas fraternas saudações bolivarianas.


A contundente vitória obtida com mais de 70% da Assembléia do Presidente Rafael Correa, na última jornada eleitoral de 30 de setembro, é o triunfo inexorável de um povo que aceitou o “SIM” para as mudanças profundas com o objetivo de iniciar a construção de um novo país em paz, com soberania e justiça social, rumo ao Socialismo.


Convencido de que a nova Constituição, inicia a contagem regressiva do princípio do fim das desigualdades, as injustiças e a falta de oportunidades, de um povo digno, humilde, solidário, acolhedor e fraterno.


Um povo digno que disse NÃO à partidocracia da oligarquia depredadora, deixando claro que a injustiça tem nome próprio, que durante muito tempo fizeram extremadamente pouco em favor das maiorias de pobres, que está mais pobre a cada dia.


De nossa parte, mantemos levantadas as bandeiras da solução política à crise institucional e governamental, que com a participação majoritária dos colombianos, possa definir de forma soberana a construção do Novo Governo pluralista, patriótico e bolivariano, como afirmamos na Plataforma pela Nova Colômbia, que leve o país ao exercício pleno de todo o seu potencial a favor dos oprimidos, humilhados e violentados pelo governo da narco-para-política de Álvaro Uribe Vélez.


Reafirmamos nossa firme vontade política de realizar a Troca ou Intercâmbio Humanitário que hoje felizmente conta com o impulso da facilitação do presidente Hugo Rafael Chávez Frias, apoiado por diversos governos e organizações do mundo. O cenário político é propício para buscar acordos rumo à paz com justiça social, que nos conduzam à construção da Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo.


Ratificamos nossa disposição política de consolidar as relações de irmandade, amizade e de boa vizinhança na fronteira com o povo-irmão do Equador, e não pela confrontação com os Exércitos dos países vizinhos. Nossa luta é de resistência e de liberação frente o Regime opressor colombiano.


Estamos abertos a estabelecer relações políticas e diplomáticas com todos os governos, em particular com o dos países vizinhos da Colômbia, já que por tradições, crenças, mestiçagens, culturas, problemas, esperanças e destino, somos um mesmo povo, filho do Libertador.


Nossas divisas na política internacional são a unidade latino-americana cimentada no pensamento bolivariano da integração e a Pátria Grande.


Contra o imperialismo... Pela Pátria.


Contra a oligarquia... Pelo Povo.


Somos FARC, Exército do Povo.


Raul Reyes


Comissão Internacional das FARC-EP


Montanhas da Colômbia, Outubro de 2007



A proposta de reforma constitucional na República Bolivariana da Venezuela.


...de acordo com as reivindicaçõs dos trabalhadores venezuelanos. Escreve Johnson Bastidas. A redução da jornada de trabalho, é um passo a mais na consolidação do processo revolucionário venezuelano, seu peso político se inscreve na luta das classes trabalhadores contra a exploração, e a alienação. Conscientes de que os homens não são só máquinas de consumir e produzir como os definia D. Ricardo, os trabalhadores venezuelanos têm agora a palavra para fazer respeitar essa medida.

[Johnson Bastidas]


Historicamente, nenhuma reivindicação dos trabalhadores à nível mundial têm sido fácil, todas estão inseridas no contexto da luta de classes e na contradição histórica do capital-trabalho. A jornada de 48 horas custou muitas vidas.


Hoje na Venezuela o governo nacional propôs, entre outras reformars, a redução da jornada de trabalho, esta proposta não pode ser interpretada como uma dádiva do Estado aos trabalhadores venezuelanos, mas é importante ressaltar a contade política do executivo na iniciativa. Hoje muitos trabalhadores e trabalhadoras venezuelanas trabalham até 62 horas semanais, em setores como a agricultura, pescadores, mineiros, transporte público, transporte aéreo e marítimo, sem mencionar o setor de serviços e outros setores da economia formal e informal.


Isto demonstra que dentro do processo venezuelano, a correlação de forças começa a mudar, para empreender as reformas necessárias que permitam a reivindicação do trabalhador como ser humano, e não como uma máquina de produzir ganhos ao capital.


A proposta do governo tem alcances revolucionários, exemplo para toda a América Latina e o mundo inteiro. Caso seja aprovada, a jornada de trabalho se reduzirá a 6 horas diárias, ou seja, 36 horas semanais. A Noturna não excederá 6 horas diárias ou 34 horas semanais, isto se traduz numa diminuição de 576 horas anuais de trabalho, para cada trabalhador e trabalhadora venezuelana. São 576 horas para dedicá-las à família, ao estudo, ao ócio, enfim, ao desfrute do tempo livre. Muitos especialistas afirmam que esta medida diminuiria o número de acidentes de trabalho, protegeria melhor a saúde do trabalhador, geraria novos empregos e seria um passo importante para humanizar o mundo do trabalho.


Os empresários não saem perdendo com essa medida, segundo alguns especialistas, estes terão a oportunidade de aumentar a produtividade com trabalhadores menos cansados, introduzindo novas tecnologias e outras formas de organização do trabalho. Nesse sentido os trabalhadores venezuelanos se preparam na qualificação política e organizativa, pois se acredita que os patrões farão tudo o possível para criar as condições de aumentar a intensidade no ritmo do trabalho.


A importância da medida tem outras variáveis a considerar, muitos falam do risco no setor sindical de gerar uma atitude passiva dos trabalhadores e dos sindicatos diante da organização e a luta reivindicatória. A idéia que circula hoje na Venezuela é que os trabalhadores e trabalhadoras devem aproveitar essa diminuição da jornada de trabalho para garantir sua supervisão, controle e desenvolvimento.


Recordemos que o sindicalismo venezuelano, no que se conhece como a IV República* foi um sindicalismo em sua maioria patronal, a confederação de trabalhadores da Venezuela esteve institucionalizada por acordos com o estado e os patrões. A nova era, a V República, inaugurada pela chegada do presidente Chávez, permitiu que os setores classistas, que foram sempre minorizadas durante todos os governos anteriores, passe a ter um papel ativo no processo venezuelano.


A redução da jornada de trabalho é um passo a mais na consolidação do processo revolucionário venezuelano, seu peso político se inscreve na luta das classes trabalhadores contra a exploração, e a alienação. Conscientes de que os homens não são só máquinas de consumir e produzir como os definia D. Ricardo, os trabalhadores venezuelanos têm agora a palavra para fazer respeitar essa medida.


Hoje, na luta contra o capitalismo, vemos que o esforço principal do grande capital está na redução de custos, na produção, matérias primas e nos salários, nesse sentido a redução da jornada de trabalho é um passo adiante.




* A IV República se refere ao período onde os partidos tradicionais venezuelanso, COPEI e AD revezaram-se no poder de forma alternada até a chegada de Chávez. Alguns chama este período de “o período do ponto-fixo” ou “Ponto-fixismo”, nome que recebeu o acordo no qual os dois partidos tradicionais compartilhavam o poder na Venezuela.





enlace original: http://www.anncol.org/es/site/doc.php?id=3445

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Patadas contagiosas



As patadas de Fachito Santos contagiaram Uribélez. Todos os dias têm uma. Com jornalistas, com a Corte, com opositores. Mas bem sabe-se que para as doenças virais é necessário descanso. Quem sabe lhe convenha ir aos USA para descansar e resolver de uma vez por todas um probleminha que tem com um número 82, escreve Domínico Nadal.


Por Domínico Nadal, ANNCOL

Dizem que sua origem é viral. A proximidade de Fachito Santos foi suficiente para o contágio. Isso, somado ao seu “caráter”- disse ele com força, demonstra o tipo de pessoa que é. Mas os colombianos não dão mais bola. Ao ponto em que “jornalistas” da rádio burguesa ‘já se atrevem’ a burlar-se dele em sua cara.


Dizem os médicos que contra os vírus não há nada para fazer. Que deve deixá-lo passar. E esperar que passe as “patadas contagiosas” de Uribhitler. Pobrezinho. Temos visto como está envelhecendo esse homem. Dizem que o poder envelhece. Ainda mais o poder ruim. Porque vemos Chávez cada dia mais brilhante. Vemos Morales brilhando. Vemos Correa brilhando. Vemos Lula brilhando. Então porque o miniführer fica apagado? A consciência, a consciência, compadre.


Mas dizem que as ‘patadas contagiosas’ são cada vez mais freqüentes. Com os jornalistas. Lembram-se das patadas na época das denúncias de García? Ah, essas também eram de campeonato. E deviam ver o que ele dizia. O Uribhitler se ‘emburrava’, ficava ‘irritado’, e dizia ameaçando que os jornalistas acreditavam que ele era um delinqüente. Claro que ele nunca disse de quem estava falando. Se era de Garcia ou dele.


E desde então está de um jeito que não podem nem falar nada. Porque dá leite como os sapos. Até ele mesmo chama as rádios e fica horas e horas ‘entrevistado’. E aí ‘bota a pedra’. É que ao ‘garotinho’ não podem dizer nada sobre sua vida. Nada dos feitos de sua família. As de Santiaguito e os ’12 apóstolos’. Nada sobre Mario Uribe. Porque entra em ‘espasmos’ no dedo indicador da mão direita.


Ah, e tampouco podem mencionar a “Conchi’. Porque aí fica parecendo o vice Fachito Santos. Que agora viemos a saber que está aí –na vice-presidência- de favor. E todos sabeos que os ‘de favor’ tomam ponta-pés na bunda. Mas deviam vê-lo dizendo o que disse sobre a “pobre diaba” do Fachito. Tenha. E chupe. Para que seja um pouco mais digno.


O miniführer está contagiado até o ponto em que produz uma ruptura institucional com a Corte. Não é que a corte seja sã. Não é que a Corte seja santa. Ela também tem seus ‘pecados’. Mas o que acontece é que diante do descrédito do legislativo e o executivo então tem que chegar e mostrar alguma cara decente. Então a ‘trama’ contra a Corte tem como objetivo mostrar os seus ‘pecados’ e fortalecer de quebra o projeto narco-paramilitar.


Mas o homenzinho –o pigmeu chamam na Radio Café Stéreo- se nota visivelmente cansado. Já não governa. Bom. Nunca o fez senão para os narco-paracos. Em temas chave passa a bola pra outro. Como o Intercâmbio ou Troca por exemplo. Passou a “bola” pra Chávez e esse sim sabe para que é isso. Imaginem o que haverá dito o “pigmeu” Uribe para ele em La Guajira. “Vale, deixe de ser pentelho. Olhe os negócios que está fazendo comigo. Me mande gás até 2014 e daí em diante nós venezuelanos suprimos a Colômbia de gás. Te parece pouco? Bom, te ensino sobre a eletricidade eólica. Caralho, e entro na CAN novamente. E como se fosse pouco te meto no Banco-do-Sul, onde os empresários vão ter créditos brandos”.


Então Uribhitler dá iniciativa a Chávez para que siga com as gestões para o Inrcâmbio ou Troca. E as FARC? Rindo da beleza. Porque Uribhitler perdeu toda a iniciativa no tema. Por qualquer lado sai perdendo. E a iniciativa quem tem são as FARC e Chávez. Quem acreditará nele? Porque a verdade é que o homenzinho –o pigmeu- tem que descansar. O descanso é o único que alivia as doenças. Sobretudo as virais. Quem sabe lhe convenha ir aos EUA para resolver um probleminha que tem lá com o número 82.



quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O ultra-imperialista* Plano Colômbia/Iniciativa Andina

Henry Kissinger, o mais cínico e impune conselheiro do Imperialismo depredador, já havia advertido uma vez: “A maior e mais dura lição da guerra do Vietnã, é que os Estados Unidos não devem se meter (envolver-se) em guerras nas quais não possa retirar-se prontamente”. E esse erro, é precisamente o que a próxima virtual presidenta dos EUA, a senadora democrata Hillary Clinton, que hoje lembra o Presidente Bush, nas páginas da última revista Foreign Affairs. Escreve Pinzón Sánchez.


[Alberto Pinzón Sánchez/ANNCOL]


Henry Kissinger, o mais cínico e impune conselheiro do Imperialismo depredador, já havia advertido uma vez: “A maior e mais dura lição da guerra do Vietnã, é que os Estados Unidos não devem se meter (envolver-se) em guerras nas quais não possa retirar-se prontamente”. E esse erro, é precisamente o que a próxima virtual presidenta dos EUA, a senadora democrata Hillary Clinton, que hoje lembra o Presidente Bush, nas páginas da última revista Foreign Affairs:

A sombra incômoda e obscura da guerra do Iraque, obrigou o governo republicano de Bush “a esquecer os vizinhos do Sul, onde se freou o desenvolvimento democrático e a abertura econômica. A tragédia dos últimos seis anos é que a administração Bush perdeu o respeito e a confiança dos nossos mais estreitos aliados e amigos. É necessário que os Estados Unidos voltem à sua política de participação intensa na América Latina em especial a cooperação com nossos aliados na Colômbia, América Central e Caribe, para combater as ameaças do narcotráfico, o crime e a insurgência”.

Para os que abrigavam ilusões, a senadora democrata e ex-primeira-dama dos EUA, Hillary Clinton propõe nada mais, nada menos, que retorne a agenda do consenso bipartidário de três pontos; 1-processos de paz. 2-direitos humanos. 3-consolidação democrática, que serviram de base ao seu esposo Bill Clinton, para que o congresso da União em 1998, aprovasse plenamente, aquela “super-estrutura” de globalização neoliberal, o projeto ultra-imperialista (*) do capital global, contida no Plano Colômbia/Iniciativa Regional Andina, com a mesma e tediosa desculpa que impuseram à Pastrana naquele tempo, de “combater as ameaças do narcotráfico, o crime e a Insurgência”.

Mas o projeto Imperial acima enunciado seria “funcional” com o títere Uribe Vélez? A resposta sem dúvida nenhuma é que sim. Nunca, em nenhum momento e apesar do círculo de fogo da verdade ocultar tantos anos, cada dia se fecha mais e mais; o miniführer não se separou um milímetro da ordem Imperial. Pelo contrário, tem feito o possível e o impossível para cumprí-la. Todos seus 5 anos de governo são uma comprovação linear e angustiante do cumprimento da lei bipartidária emanada pelo Congresso dos Estados Unidos; mediante uma hábil técnica de “manejar a crise” em proveito próprio, desviando a atenção sobre um escândalo atravessando-lhe outro mais atrativo, e que se encontra bem descrita em qualquer manual de “como negociar sem ceder”.

E para não voltar a lembrar os 5 anos do assunto da legalização (financeira e judicial) de seus amigos narco-paramilitares tão rico em detalhes, vejamos dois exemplos próximos: 1) Quem se lembra hoje de seu padrinho e primo Marito Uribe? Ninguém, porque foi ofuscado por duas habilidosas jogadas para ganhar tempo, feita pelos assessores “engavetadores” da casa de Nariño. Uma, atacar e empanturrar a Corte Suprema de Justiça e outra, propor sua nova reeleição pela boca de Luís Guillermo Giraldo Hurtado, o mesmo do roubo de Caldas. Hoje a discussão está centrada no demônio da Tasmânia e em resolver a pergunta pré-eleitoral: se não é Uribe Vélez então quem? Enquanto o primo Marito escapa da Corte Suprema de Justiça e coloca “suspeitosamente” as mãos do “pacote uribista” e paraíso Fiscal de bolso, Iguarán.

2) E como está o assunto do tão esperado e anseado Intercâmbio Humanitário com a Insurgência? A resposta é dada por outro assessor da casa de Nariño; o simpático Rudolf Hommes no diário Portafolio-Planeta (15. out. 07) assim:

“Nunca se tem toda a informação sobre as razões e circunstâncias que levam o Governo a tomar certas decisões. Foi muito surpreendente que o presidente Álvaro Uribe tenha convidado o presidente Hugo Chávez para discutir a questão com as Farc, que viesse a Hato Grande para discutir essa possibilidade e que se fosse com um claro mandato para intervir.
Nesse momento, para explicar as decisões de Uribe, existiam pelo menos duas hipóteses:a primeira, que o Presidente e seu Conselheiro de Paz se deram conta de que haviam acabado suas opções e que o processo estava completamente atolado, algo que deixava o presidente em uma posição muito vulnerável, sujeito à pressões de governos amigos e exposto à crítica interna, sobretudo a proveniente de familiares seqüestrados, que nesse momento tinham muito apoio na opinião pública, pelo assassinato dos deputados do Valle del Cauca.
A outra hipótese era que, por estas mesmas razões, o Presidente necessitava ganhar tempo e escapar da pressão.
Difícil acreditar que o Governo envolva o Presidente do país vizinho, vários governos europeus e o dos Estados Unidos, em uma gestão na qual não acredita, ou com o único propósito de manobrar.
Então, deve ter acontecido algo que a opinião pública não conhece a cabalidade, ou uma troca de circunstâncias políticas ou das posições dos outros governos envolvidos, porque Uribe e seu Conselheiro de Paz deram pra trás. É possível que não sintam tanta pressão política como a que existia quando se tomou a decisão de convidar Chávez.
A opinião pública já se esqueceu dos deputados vallecaucanos assassinados. Está imersa na “parapolítica” e muito distraída com as brigas”.

Assim, em Washington, onde estão sumariamente bem informados, sabem que na Casa de Nariño no macro (e da boca pra fora), querem o Intercâmbio Humanitário para livrar-se da pressão dos “governos amigos”, mas no micro, colocará todas as travas pequenas que impeçam sua realização prática imediata e desgastem sua figura jurídica até torna-lo impossível. Por isso não concedem vistos, não se autorizam vôos, não desmilitarizam, Simón e Sonia não podem voltar, etc... E isso, é o que se chama ser “funcional” e cumprir cabalmente a ordem Imperial de “combater as ameaças do narcotráfico, o crime e a Insurgência”.

*Graças à discussão reconheço a diferença conceitual que fez Rowthorn nos finais dos anos 60 no New Left Review e que não tem nada a ver com o conceito de Kautsky, entre 1-Super-imperialismo: todos os países imperialistas dominados pelos EUA, 2-Ultra-imperialismo: coalizão de países imperialistas hegemonizados pelos EUA, e 3-Rivalidade imperialista: aberta competição inter-imperialista. APS


enlace original: http://www.anncol.org/es/site/doc.php?id=3443

“O semeador de consciência”




Na tarde havaneira do outubro guerrilheiro, sob o âmbito do olhar profundo do pai espiritual, a alma estremecida de Chávez escutou a ionizada voz de Fidel o planetário, incansável guerreiro do amor, dizendo-lhe uma e outra vez: Hugo, és um semeador de consciência. E o eco dessa voz foi replicando de meridiano em meridiano preenchendo toda a terra.


Iván Márquez!
[ANNCOL]

Da clandestinidade, enviado pelo Movimento Bolivariano do Bloco Caribe das Farc.

***

E Chávez é isso: um semeador de consciência. Um furacão revolucionário, um agitador de povos e esperanças. Sua voz e seu coração espalham sementes bolivarianas nesse hemisfério de 500 anos de solidão para que germinem a liberdade, a soberania do povo que é a democracia verdadeira, a luz da educação que nos salvará das trevas, a justiça social, a inclusão de todos, a dignidade e a Pátria Grande, esperança do universo.

Todos de pé, pois já estamos na era de Bolívar!

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mérito industrial a um lavador de dólares


Conhecido no submundo como ‘Pepe’. “O presidente Álvaro Uribe Vélez condecorou com a ordem do mérito industrial um proeminente empresário colombiano que há três anos foi descoberto em Nova York em uma pública operação contra a lavagem de dinheiro do narcotráfico”, escreveu Gerardo Reyes, jornalista do Nuevo Herald.

[ANNCOL]

Segundo o Nuevo Herald dos Estados Unidos, Uribe Vélez, narcopresidente colombiano, condecorou José Douer conhecido no submundo como Pepe.

Conhecido no submundo como ‘Pepe’. “O presidente Álvaro Uribe Vélez condecorou com a ordem do mérito industrial um proeminente empresário colombiano que há três anos foi descoberto em Nova York em uma pública operação contra a lavagem de dinheiro do narcotráfico”, escreveu Gerardo Reyes, jornalista desse jornal de Miami.

E para que não restassem dúvidas de como o presidente colombiano tem convivido com o narcotráfico durante 27 anos de sua larga carreira criminosa disse, “Você expressa muito bem a confiança investidora com responsabilidade social, e o apoio às metas sociaias que o Estado colombiano tem que cumprir”, argumentou o chefe de Estado há duas semanas em uma breve cerimônia na qual assistiu o ex-presidente César Gaviria, amigo próximo de Douer”.

Este último detalhe de Gerardo Reyes, reafirma mais uma vez o que todos na Colômbia sabem. A estreita relação do comércio de maconha e cocaína com todo o estabelecimento colombiano. Observem outros que passam ‘encolhidos’ mas que atiçam a suposta guerra contra as drogas no país, “a esta breve cerimônia assistiram mais de 100 pessoas, entre jornalistas, diretores e donos de meios de comunicação J. Gossaín, Yamid Amat, Maurício Vargas, Miguel Silva, Ricardo Santamaría, Fabio Villegas, Alberto Casas, Gloria Valencia.. - disse o Chefe de Imprensa do Cartel da Casa de Nariño”, ressaltou o diário de Miami.

Como sempre o time da Casa de Nariño esquiva-se, como seu “patrão”, de qualquer pergunta sobre o tema da narcoparapolítica. A técnica uribista em todo seu círculo mafioso. À uma pergunta via e-mail do El Nuevo Herald ao chefe de imprensa de Uribe Vélez & Cia, César Mauricio, este se contentou em enviarlhes o texto do decreto da ‘honrosa distinção’.

-O decreto menciona as realizações de Douer na indústria têxtil e destaca seu trabalho a favor do país como principal acionista das Manufaturas Eliot S.A., “uma das maiores empresas da Colômbia com mais de 50 anos de experiência em vestuário [...] que gera mais de 7.000 empregos diretos”, assim disse o jornalista Reyes.

enlace original: http://www.anncol.org/es/site/doc.php?id=3440

Virginia Vallejo ratifica denúncias contra Uribe



“O narco-estado sonhado por Pablo Escobar tem hoje mais vigência que nunca na Colômbia”, disse a diva dos anos 80. “Os narcotraficantes prosperaram na Colombia não porque foram uns gênios, mas porque os presidentes eram muito baratos”, disse Vallejo, e menciona três nomes como os narcopresidentes: Alfonso López Michelsen, Ernesto Samper e Álvaro Uribe”, reitera Virginia Vallejo em entrevista a “El País”.


ANNCOL



Sobre o atual presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, Vallejo disse que o chefe do Cartel de Medellín o idolatrava. Assegura que o governante, em sua etapa de diretor da Aeronáutica Civil (1980-1982) “concedeu dezenas de licenças para pistas de aterrissagem e centenas para os aviões e helicópteros sobre os quais se construiu toda a infra-estrutura do narcotráfico”.


“Pablo poderia dizer: ‘se não fosse por esse bendito cara teríamos que estar nadando até Miami para levar a droga aos gringos. Agora, com nossas próprias pistas nada nos para. Pista própria, aviões próprios, helicópteros próprios...’ Levavam a merdadoria até Cayo Norman, nas Bahamas, quartel das operações de Carlos Lehder, e dali iam pra Miami, sem problemas”. Virginia Vallejo está disposta a defender publicamente e diante de um detector de mentiras tudo o que foi escrito e declarado.

Chávez, direto de Cuba, presta homenagem ao Che.



O presidente da República Bolivariana, Hugo Chávez, presta sua homenagem ao mítico guerrilheiro Che Guevara, em seu programa presidencial, Alô Presidente. “Um grupo guerrilheiro infinitamente inferior em número ao Exército de um estado pode vencer”. Nas últimas semanas Chávez falou sobre o Intercâmbio Humanitário e sua mediação na Colômbia.


Al Gore e o Plano Colômbia

A premiação de Al Gore para o prêmio Nobel da Paz deixa um desgosto. É precisamente na administração Clinton-Gore quando se desenha e se põe em prática o Plano Colômbia, um verdadeiro Plano Militar Contra-insurgente e anti-ecológico. Sobre os efeitos da fumigação com Glifosato, escreve Allende La Paz.



Por Allende La Paz, ANNCOL



A premiação de Al Gore ao prêmio Nobel da Paz deixa mais dúvidas que aplausos. Ainda que os grandes meios do mundo coloquem como se fosse o reconhecimento pelo trabalho realizado pelo ex-vice presidente de Bill Clinton, chamando a atenção sobre o aquecimento global, logo a ecologia. Nada mais falso. Esta entrega do Nobel em Oslo deixa mais que um desgosto aos verdadeiros ecologistas.



O Plano Colômbia é criminal e anti-ecológico


É fortemente conhecido –mas instantaneamente esquecido- que o Plano Colômbia foi elaborado durante a administração Clinton, da qual fazia parte Gore como vice-presidente.


Igualmente o Plano Colômbia foi posto em prática no ano 2000, durante as administrações de Andrés Pastrana na Colômbia e Bill Clinton nos Estados Unidos.


Também é sabido –mas instantaneamente esquecido- que este plano militar tem um componente contra-insurgente marcado, mas também um componente que os gringos chamam de ‘luta contra as drogas’. Nessa luta contra as drogas ilícitas fazem a destruição dos plantios da coca, com um grande impacto ambiental.


No tal Plano Colômbia (posteriormente rebatizado ‘Plano Patriota’ e ‘Plano Consolidação, mas são fases apenas do Plano original), o governo dos Estados Unidos gastou 4,5 bilhões de dólares, enquanto o governo colombiano gastou 18,5 bilhões de dólares.


23 bilhões de dólares que não acabaram com o negócio criminoso. Há estatísticas contraditórias entre o ministério da defesa colombiano e o DEA e a CIA estadunidenses. No ano 2000 coincidem que havia na Colômbia 163 mil hectares de coca, mas dali em diante não concordam.


O Plano Colômbia significou um enorme crime ecológico, que desatou inclusive em protestos no Equador. Inclusive durante a administração Clinton ‘iriam’ usar uma arma biológica contra os plantios de coca, um fungo chamado fusarium sp, que entrava na raiz da planta e podia permanecer lá por 40 anos. As investigações têm demonstrado que o fungo fusariom está presente há mais de 10 anos nas matas de coca destruídas e mortas.


Conseguiram eliminar 1 milhão de hectares de plantios de coca mediante o despejo aéreo, que acarreta na deriva de 150 metros. Os aviões utilizados realizam a fumigação até 12 vezes e o Glifosato utilizado é enriquecido com substâncias que lhe dão maior penetrabilidade. O dano aos plantios de trigo –para a subsistência- e o gado dos camponeses e indígenas são coisas sem ‘importância’ para os ideólogos e executores do Plano criminoso. Não dizem nada, talvez, para não incomodar a Monsanto.


Nesse sentido são claras as denúncias dos camponeses e indígenas sobre o alarmante aumento de abortos nas zonas de despejamento, encontrados por médicos. Igualmente é notório o desprezo pelo meio-ambiente e a ecologia pelos governantes colombianos e estadunidenses na aplicação de suas políticas letais como o Plano Colômbia. Al Gore não tem nada que se orgulhar.


Definitivamente tinha razão nosso Libertador, Simón Bolívar quando dizia: “Na moral, como na política, há regras que não se devem ultrapassar, pois sua violação pode custar caro.”


enlace original: http://www.anncol.org/es/site/doc.php?id=3433

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

XX Aniversário do magnicídio de Jaime Pardo Leal


[Bogotá/Colombia]


Desde as primeiras horas da manhã do dia 11 de outubro, se iniciaram as atividades em homenagem a Jaime Pardo Leal.


Nos Julgados de Paloquemado, a Seção Judicial lhe rendeu homenagem através de um singelo ato que contou com a presença de vários magistrados, funcionários, amigos e familiares de Pardo Leal.



Às 10 da manhã o encontro foi na Avenida Las Américas com a rua 42, local onde se encontra uma escultura em memória à Pardo Leal e que no dia 11 foi instalada uma placa de mármore entregue pelo Conselheiro Fernando Rojas.



Os conselheiros Carlos Romero e Fernando Rojas, realizaram uma oferenda de flores, com uma coroa de lírio, intervindo o Conselheiro Romero e o advogado Héctor Ribero, exaltando a figura do líder assassinado.


Posteriormente, no Conselho de Bogotá, se impôs a ordem póstuma "José Acevedo e Gómez”, dado a Grande Cruz por parte do presidente do Conselho, Dr, Orlando Parada Díaz e do Conselheiro Fernando Rojas, o autor da lei que consagra o dia 11 de outubro como o Dia Distrital em memória das vítimas da violência. A Ordem Póstuma foi recebida pela senhora Glória Flores de Pardo e por Iván Pardo Flores.


Ao meio-dia uma vasta comitiva se reuniu no cemitério central, diante do mausoléu de Jaime Pardo Leal, onde intervieram alguns líderes do Partido Comunista, e logo se apresentou um conjunto de música mexicana, entoando as canções preferidas do mártir da paz. As atividades comemorativas continuaram às 6 p.m., na Universidade Autônoma, com um ato político e acadêmico.



O Exército de ocupação da Colômbia



Mais uma vez fica demonstrado que o Exército colombiano não abandonou a ideologia anti-comunista da “Segurança Nacional” que os conselheiros yankees introduziram desde 1946 através da Escola das Américas, de considerar os civis como inimigos internos e de comportar-se diante deles como um Exército de Ocupação.



[Anncol / outras agências]


Há muitos anos, existem inúmeras denúncias diante de organismos competentes nacionais e internacionais, na procuradoria, na defensoria pública e inclusive na “impotente” Fiscalía da Colômbia; sobre a morte de muitos cidadãos, apresentados como guerrilheiros em baixa ou segundo o jargão militarista “falsos positivos para ganhar a guerra anti-subversiva”.


A resposta das autoridades “Legais” da Colômbia enquanto chega o manto do esquecimento e da impunidade, é sempre a mesma: “Estamos fazendo uma exaustiva investigação caso por caso. Temos pedido à Fiscalía que se pronuncie. Estamos à espera dos resultados. Temos pedido que se agilizem as investigações, etc, etc”


Precisamente o jornal el Tiempo (08.10.07) traz a história de 53 camponeses trabalhadores e donas de casa da martirizada região do Ariari, que foram apresentados diante dos jornalistas e repórteres internacionais pelas Brigadas 4ª e 14ª do Exército, como guerrilheiros mortos em combate e enterrados como tais. O caso do povoado de Santodomingo (Macarena) no dia 02 de janeiro de 2006, depois do combate com as Farc que custou ao exército 29 mortos e originou no desaparecimento de Henry Cubides, Carlos Hernando Vargas, Freddy Manuel Causi e Marilyn Martín nas mãos do comandante da Brigada Móvel 12, o coronel Carlos Hugo Ramírez. E o aberrante caso de DESMORALIZAÇÃO MILITAR , do soldado José Fábio Rodríguez, quem em março saiu de licençapor uma fratura e, segundo sua família, apareceu enterrado como N.N. depois de um combate.


Esse é o iminente e heróico “fim dos fins da guerra na Colômbia” do qual nos fala o comandante geral do Exército colombiano, o general Padilla de Leon, quem entre outras coisas, nunca esclareceu ao país ou à comunidade internacional, as dúvidas que existem sobre sua cumplicidade com o massacre paramilitar ocorrido em Santa Marta quando era o comandante da brigada de Barranquilla.

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sábado, 13 de outubro de 2007

Política Para-Militar no Valle do Cauca Chegará ao Governo e à Prefeitura de Cali

Mais de dez mil pessoas levadas ao Parque Panamericano no sábado passado por Juan Carlos Abadia, Juan Carlos Marínez e Jorge Ivan Ospina – os jotas – se reuniram em Cali ao ritmo de grandes e custosas orquestras para mostrar a dupla dos candidatos Juan Carlos Abadia e Jorge Ivan Ospina ao Governo do Valle e à Prefeitura de Cali respectivamente, em santo contubérnio uribista e mafioso, com o aval da Presidência da República e do Governo vallecaucano em clara e pública participação política. Escreve Moniki Loaiza.

[Mónika Loaiza*]

Mais de dez mil pessoas levadas ao Parque Panamericano no sábado passado por Juan Carlos Abadia, Juan Carlos Marínez e Jorge Ivan Ospina – os jotas – se reuniram em Cali ao ritmo de grandes e custosas orquestras para mostrar a dupla dos candidatos Juan Carlos Abadia e Jorge Ivan Ospina ao Governo do Valle e à Prefeitura de Cali respectivamente, em santo contubérnio uribista e mafioso, com o aval da Presidência da República e do Governo vallecaucano em clara e pública participação política.

Os dois Juan Carlos: o Abadia e o Matínes, junto com o outro Jorge Ivan Ospina –os jotas- coincidem na pretensão, ganhar como seja; gastando exagerado dinheiro, grandes e numerosas verbas publicitárias acima da cota permitida, sem que autoridade alguma se pronuncie, apesar que o Candidato ao Governo do PDA Orlando Riascos já denunciou com apelos e sinais, com números e direções, os lugares onde estão essa quantidade de rombos do filho do patriarca de oito mil, o ex convicto senhos padre Carlos Herney Abadia, ex-parlamentar mafioso com claro domínio narco-paramilitar com os muito “machos” no Valle, Choco e Risaralda.

Carlos Herney Abadia “o galeiro” como se conhece por sua aficção à renha de galos, lembre-se que há dois anos e meio sofreu um atentado quando saía de uma renha em Cali que ficava no popular bairro de Santa Elena; nessa oportunidade era criador e chefe do denominado MPU, Movimento Popular Unido que se identificava com o símbolo da formiga e que chegou ao Conselho Municipal com dois vereadores, 24 prefeitos no Valle, três senadores e três Representantes que por sinal não têm sido investigados na chamada parapolítica uribista.

Além de exitoso narco-traficante, triunfanta político, mecenas de Dilia Francisca Toro, do “negro” e ameaçador Juan Carlos Martinez e de seu filho o agora Candidato Juan Carlos Abadia, como o autor intelectual do assassinato do Monsenhor Duarte Cancino em Cali, pois este ilustre Monsenhor que em várias ocasiões alojou Carlos Castaño na Sultana do Valle iniciava a denúncia da relação máfia, narcotráfico, autoridades, paramilitarismo e política no Valle.

Carlos Herney Abadia e o Senador, também uribista, Luis Alberto Gil do Movimento de Convergência Democrática primo irmão do MPU, deram origem e fortaleceram o “negro ameaçador” Juan Carlos Martinez Sinisterra, mentor “machista” da parapolítica no Valle, das expulsões forçadas em Buenaventura e seus arredores, ele que ameaçou o Monsenhor Héctor Espalza Vicário em Buenaventura; a este Juan Carlos, o “negro” lhe dizem “tudopami” pois é esperto na combinação de todas as formas de luta para a pressão até conseguir gabelas e cotas burocráticas que lhe ajudaram a conseguir cerca de setenta mil votos nas eleições passadas.

Essa aliança dos jotas seguramente se apropriará do Governo do Valle e da Prefeitura de Cali, muitos Conselhos, outras Prefeituras e controlará a Assembléia Estatal com o apoio de Angelino que está pagando os votos que Abadia lhe deu no norte do Valle para ganhar as eleições, pois Angelino sozinho não tem muitos votos, pois há de recordar que os doze movimentos políticos dos doze deputados que estavam em poder dos guerrilheiros aportaram outra quantidade igual de votos, e Angelino é sério e paga, mas também cobra, ao pedir o apoio para seu outro integrante dos jotas, o galeiro Jorge Ivan Ospina, quem traindo os anseios de seu pai, se entrega aos braços, pernas e dinheiro dos Juan Carlos, os outros dois jotas, deixando “jotados” os vallenhos e os calenhos, que outra vez perderão para quem ganha a parapolítica.

Que diria hoje o Monsenhor Isaías Duarte Cancino!

* Comunicadora Social Alternativa/Integrante do Observatório Eleitoral Independente

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Simón Trinidad 2 x 1 USA

Esses são os comentários e opiniões do advogado Paul Wolf, sobre o terceiro julgamento contra o revolucionário colombiano Ricardo Palmera (Simón Trinidad) que têm acontecido na Corte Federal do Distrito de Columbia na cidade de Washington D.C. Estados Unidos.

[Paul Wolf]

Se é um acusado de “alto calibre” em um caso federal de conspiração como o que se comenta aqui, o mais provável é que o declarem culpado, com provas ou sem provas evidenciais. Então, se não há as devidas provas, os fiscais do governo federal proverão uma quantidade interminável de testemunhas supridas pelo programa de re-inseridos da Colômbia. Agora, essas testemunhas quase sempre são elementos de “baixo nível” que cumprem penas e que estão dispostos a dizer oque quer que seja para conseguir sua liberdade ou conseguir uma redução das penas e mais dispostos ainda se a oferta for uma residência nos E.U.A.

Na semana passada Simón Trinidad conseguiu vencer todos esse obstáculos e mais uma vez conseguiu com que o julgamento fosse considerado nulo e viciado ao não haver veredito por parte dos jurados. É assim, como o terceiro julgamento cuja acusação nesse caso era a de conspiração para importar narcóticos aos EUA. Agora, a contagem é: Simón Trinidad 2, USA 1.

De alguma forma é um consolo de que o júri nesse caso não estava disposto a condená-lo, mas o fato de que será levado à um novo julgamento no dia 3 de março, demonstra a confiança da fiscalía, que parece acreditar que se seguirem tentando condená-lo e o vão conseguir, com uma combinação de informantes pagos, informantes clonados e alguns membros do jurado que sejam complacentes e dóceis poderão alcançar seu objetivo de culpabilidade. Os fiscais farão válido o refrão da condenação e que por certo o condenarão chamando-o um “sanduíche de presunto”...

Considerando que a sentença de 40 anos que espera Trinidad na Colômbia e que foi recentemente confirmada em uma apelação. Ainda terá que cumprir dezenas de anos pela condenação imposta pela conspiração para a tomada de reféns aqui nos EUA, e levando em conta que Simón Trinidad é um homem de 57 anos. Estes julgamentos são como eventos esportivos, ou talvez como se viesse um pobre acusado desarmado fazer frente à uma jaula de leões em um Coliseu Romano. O que se esperava não existir em um processo em uma nação civilizada. Os meios de comunicação colombianos a duras penas dão cobertura à esse julgamento. Isto causou uma mudança drástica desde a cobertura inicial quase que diária que se fez durante o primeiro julgamento. Dali, nos perguntamos que tipo de show ou armação será o da fiscalia com a futuro processo de acusação dos 50 líderes das FARC (nenhum dos quais foi capturado ainda)..

E agora, Sonia, que disse de acordo com uma declaração pública da senadora Piedad Córdoba e divulgada pela Univisión. “Se o processo se travava que se tranqüilizava por ela e o senhor Trinidad”. Me pergunto se isto não reforça a posição do governo colombiano de não regressar à Colômbia Sonia e Simón, ambos militantes das FARC e extraditados aos EUA pelo governo de Uribe.. De outra parte, será que Sonia não quer ser incluída em um intercâmbio de prisioneiros. Ela está mais preocupada com o bem-estar dos mais de 50 detidos pelas FARC e pelas terríveis condições que devem padecer. Esta é uma mulher que foi vítima de uma das mais descaradas armações por parte de re-inseridos que foram muito bem pagos (e para sermos justos, também, fortemente ameaçados). Sonia, quem, também esteve por anos em confinamento solitário. Essa declaração é como para suicidar-se lançando-se de cabeça do último andar.

Claro, há melhores notícias para todos aqueles preocupados com a justiça, os direitos e a dignidade do povo colombiano. No caso contra a Chiquita Brands, quatro membros do congresso colombiano têm introduzido uma resolução solicitando ao Fiscal Geral Mario Iguarán que extradite os executivos da Chiquita à Colômbia para uma acusação criminal. É um esforço bipartidário liderado por Antonio Guerra da Espierella (Troca Radical) e Luis Fernando Duque (Partido Liberal).

Me dizem, (mas não posso confirmar) que se isso realmente ocorre, seria a primeira vez que um cidadão estadunidense seria extraditado à Colômbia. Colômbia extradita mais de 100 pessoas aos EUA a cada ano. A maioria nem seque havia contemplado ir a visitar os EUA. Os EUA extradita mais de 50 pessoas por ano à diferentes nações ao redor do mundo. Os narcos na prisão da Combita já tem uma “oficina” aqui em uma prisão do Distrito de Columbia (D.C.) Talvez algum dia, Washington DC, será o maior centro de importação de drogas e de narcotraficantes também. Não vejo nada positivo para os EUA nesse assunto.

Os colombianos deveriam pedir a seus representantes no congresso a extradição dos executivos da Chiquita e de assegurar que esta moção passe em plenário. É um assunto de soberania nacional para demonstrar que a extradição de um cidadão dos EUA à Colômbia também é possível e não haveria um melhor caso como esse da Chiquita. Estamos falando da MESMÍSSIMA UNITED FRUIT COMPANY. Este é o caso que pôs Jorge Eliécer Gaitán no cenário nacional em 1929, quando apelou à dignidade e orgulho do povo colombiano depois que o Exército da Colômbia massacrou uma quantidade estimade em mais de 3000 trabalhadores que faziam greve nas bananeiras. O massacre cometido pelas tropas do governo foi com a finalidade de proteger os interesses dessa empresa multinacional extrangeira. Ninguém foi castigado por nenhum desses crimes cometidos por essa empresa, e essa seria a oportunidade de fazê-lo.

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Corte Suprema da Colômbia Acusa Presidente Uribe de Atrapalhar a Justiça

"É a vingança do cartel do Palácio de Nariño contra a Corte Suprema de Justicia
em razão da ordem de captura do Primo de Alvaro Uribe,
Mario Uribe, o verdadeiro "PADRINO"".



[TeleSUR ]
A máxima instância judicial da Colômbia assegura que o mandatário colombiano atrapalha as investigações que faz o tribunal sobre o caso da chamada parapolítica. Isso logo que Uribe acusou a um magistrado da corte de preparar supostamente um dossiê contra ele.
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O presidente da Corte Suprema de Justiça da Colômbia, César Julio Valencia, acusou esta segunda o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de “obstrução” da justiça nas investigações que o tribunal realiza sobre o caso da chamada “parapolítica”, de ligações com os paramilitares.
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Isso, logo após as acusações que em um comunicado a Presidência da Colômbia fez contra o magistrado auxiliar Ivan Velásquez, por supostamente oferecer benefícios a um paramilitar preso para envolver Uribe em um crime.
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O texto assegura que o paramilitar José Orlando Moncada Zapata, de apelido “Tasmânia”, preso na prisão de Itagui do esta de Antioquia, enviou uma carta na qual denunciou que funcionários da Fiscalía e da Corte Suprema de Justiça o haviam contactado “para que acusasse o Presidente Álvaro Uribe Vélez e à outros cidadãos como autores intelectuais do atentado contra o paramilitar Alcides de Jesus Durango, apelido ‘René’, em 2003, em troca de benefícios para ele e sua família”.
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Segundo a Presidência, nessa carta, “Tasmânia” conta “como foi abordado no cárcere de Itagui e levado à instalações da Fiscalía, em Antioquia, onde o magistrado Ivan Velásquez lhe ofereceu benefícios à ele e sua família, em troca de declarar contra o presidente Uribe”.
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Mas para o presidente da Corte “tudo é absolutamente impreciso. Estes acontecimentos são gravíssimos e não só estão envolvidos com a segurança do doutor Velásquez, mas que implicam graves atos de obstrução às investigações que realiza esta corporação em vários assuntos e, em particular, ao que é denominado parapolítica”, disse à Rádio Caracol.
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Mas Uribe disse à CM& que as acusações da Corte contra ele são um “pré-julgamento muito grave”.
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Deixem que investiguem antes de dizer que estou obstruindo a justiça. A Corte deve dar o exemplo nisso”, replicou o mandatário dessa vez em declarações ao diário El Tiempo.
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Não obstante, Valencia considerou em declarações à Rádio Caracol que com a acusação contra o magistrado auxiliar Ivan Velásquez, “se pode tratar de desviar a atenção de uma investigação que está sendo feita de cara para o país de maneira transparente”.
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O próprio magistrado Ivan Velásquez se defendeu das acusações da Casa de Nariño e disse que o denunciado no comunicado “é absolutamente falso”. “Não existe uma declaração oficial de ‘Tasmania’”, disse.
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Velásquez também chamou a atenção para o fato de que o episódio com ‘Tasmania’ (que disse ter informação sobre anomalias de 4 congressistas) foi há três semanas e que um dia depois, o próprio Presidente se comunicou com ele para falar do tema, conversa que foi confirmada por Uribe.
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“Então, só agora (...) se torna público o tema”, comentou.
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O magistrado auxiliar assegurou ainda que há um claro propósito de deslegitimar a investigação da Corte.
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É que essa polêmica surge no meio do processo que está no poder da Corte Suprema de Justiça pelas conexões de dezenas de políticos com esquadrões paramilitares. Inclusive Ivan Velásquez é quem tem coordenado a investigação da ‘parapolítica’, que já têm na mira 37 congressistas, 14 deles na prisão.
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Outra Vitória no Julgamento de Ricardo Palmera e das Farc por Narcotráfico

O juiz Lamberth foi forçado a anular o julgamento. “Isso é uma grande vitória e muito significativa para o combatente colombiano pela liberdade, a justiça social e a paz. E por sua vez, destrói a tentativa do governos dos EUA de pintar as FARC como traficantes de drogas e terroristas”, escreve Ângela Denio, vice-presidenta do Comitê Nacional para a liberdade de Ricardo Palmera (CNPLRP), em inglês, Free Ricardo Palmera.

Simón, extraditado ilegalmente
pelo narco-assassino Uribe Vélez!

[Angela Denio]


O revolucionário colombiano Ricardo Palmera, (Simón Trinidad), obteve outra importante vitória contra a administração de George Bush e a política intervencionista e guerreirista dos Estados Unidos (EUA), na Corte Federal do Distrito de Columbia na cidade de Washington D.C. O juiz Royce Lamberth foi forçado a declarar o julgamento como nulo e viciado. Os fiscais federais dos EUA se recusaram a comentar à respeito sobre sua derrota no julgamento em que acusavam o professor Ricardo Palmera e às FARC de traficantes de intorpecentes (drogas).
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A nulidade do julgamento foi produto de um jurado que não se pôs de acordo depois de cinco semanas de deliberações, sete dos doze jurados queriam um veredito de “inocente”. Essa é uma grande vitória e muito significativa para o combatente colombiano pela liberdade, a justiça social e a paz. E por sua vez, destrói a tentativa do governo dos EUA de pintar as FARC como traficantes de drogas e terroristas.
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Assim, o chefe dos fiscais McNell anunciou que voltará a julgar Palmera apresentando os mesmos argumentos. Além disso, fez alarde dos suficientes recursos, dinheiro e pessoal à sua disposição para esse novo e irritante julgamento contra o reconhecido revolucionário colombiano.
Ricardo Palmera (Simón Trinidad) ingressou nas FARC há 20 anos. Isso depois que a repressão, a tortura e o assassinato de ativistas políticos, o levaram a confirmar que a via política pacífica para a luta democrática estava fechada na Colômbia. Palmera deu um testemunho à corte e ao jurado dos motivos pelos quais decidiu ingressar às FARC e tomar as armas. “Isso foi feito pensando na Colômbia. Minha geração nunca soube o que é paz na Colômbia”. E continuou dizendo: “Essa decisão que ele tomou lhe rompeu o coração pois esteve vendo como partia sua família do país, deixando sua casa e virando ao avesso sua vida”. Palmera expressou, aprofundou e resumiu em poucas frases essa decisão de 20 anos atrás. “Não podia ter a coragem de correr e sair do país deixando todos os mortos que assassinaram e respaldaram nossa luta política. Tive que escolher entre minha família e o desejo de lutar por uma mudança real na Colômbia”.
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Repetidamente, a fiscalía tratou de encontrar ligações entre as FARC e os traficantes de drogas, nesse afã a fiscalía chegou a ir até mais além dos limites da verdade. E agora falando das testemunhas apresentadas pela Fiscalía, o advogado defensor de Palmera, Robert (Bob) Tucker, que disse ao jurado. “Essa gente foi intimidada para dar seu testemunho e seu testemunho foi bem absurdo, de fato algumas das evidências estão totalmente, totalmente insultantes”..
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Depois de ser perguntado várias vezes de que devia admitir as ligações de sua organização, as FARC com as máfias da cocaína, o professor Palmera falou do problema da cocaína na Colômbia, e disse> “os camponeses que cultivam a folha de coca têm um grande problema. Este é um problema sério que afeta inteiramente toda a nação tanto no econômico, social, político como nas relações internacionais. Os camponeses pobres que cultivam a folha de coca a olham como se fosse uma espécie cuja produção os liberará da miséria”.
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Também, Palmera testemunhou que durante os 20 anos que esteve nas FARC nunca conheceu nem sequer um laboratório de cocaína controlado por sua organização. Da mesma forma, que jamais viu ou escutou nenhum ser humano que houvesse motivado outro ser humano para cultivar drogas, e que ele nunca trocou drogas por dinheiro. Finalmente, depois de cinco dias de deliberações o jurado informou ao juiz Lamberth que não podiam colocar-se de acordo sobre o veredito. Imediatamente, o juiz mencionado declarou (mistrial) o julgamento como nulo e viciado..
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Tom Burke, porta-voz do Comitê Nacional para a Liberdade de Ricardo Palmera (CNLRP) disse: “Que felicidade tão grande, ver Ricardo Palmera (Simón Trinidad) ganhar do império dos EUA outra vez”. Não se pode negar que a administração de Bush está perdendo a guerra no Iraque e na Colômbia. Já não se pode derrotar um revolucionário só com todo tipo de adversidades contra ele. Burke seguiu. “Este é um julgamento político que não deve ter lugar nos EUA. O professor Ricardo Palmera é um prisioneiro de guerra, da guerra suja que os EUA está fazendo na Colômbia para benefício das grandes corporações como Occidental, Drummond, Monsanto, Chiquita e outras.
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Por mais de três anos o professor Ricardo Palmera tem sido mantido em uma cela de confinamento solitário sob o regime de medidas especiais administrativas- (Special administrative Measures). É hora de que isto se acabe e seja posto em liberdade. Exigimos que o professor Palmera seja posto imediatamente em liberdade.


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