"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Congressista colombiana chama à mobilização pela paz



A legisladora Ángela Robledo chamou os colombianos a reagirem em defesa do processo de distensão para impulsionar uma solução acordada ao conflito interno e exortou a participarem em uma grande mobilização pela paz em julho próximo.


Durante uma entrevista televisiva, a parlamentar afirmou que chegou a hora de sair às ruas para respaldar os diálogos entre o Governo e as Farc, iniciados em Cuba desde 2012 e que passam por momentos de complexidade.

Robledo adiantou que Bogotá será palco novamente de outras demonstrações de reivindicação pelo fim do período bélico, previstas para os dias 18 e 19 de julho.

A co-presidenta da Comissão de Paz do congresso explicou que essa iniciativa é promovida por diversas organizações sociais e políticas, movimentos sindicais, cerca de 14 igrejas e o Centro de Memória, entre outras instituições. É necessário parar a maquinaria da guerra, enfatizou em declarações ao Canal Capital.

O secretário-geral do Partido Comunista Colombiano, Jaime Caycedo, explicou à Prensa Latina que os manifestantes pedirão também uma trégua bilateral para reduzir a intensidade do conflito, que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Representantes governamentais e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc) se reúnem na capital cubana para encontrar uma saída política para a guerra, única no continente.

A recente retomada dos bombardeios do Exército contra os acampamentos dessa força insurgente recrudesceu o conflito de mais de meio século. Como resultado dessas ações morreram pelo menos 40 guerrilheiros em poucos dias.

Depois do aumento das ofensivas militares nas últimas semanas, as Farc decidiram abandonar a trégua unilateral decretada em dezembro, por considerá-la insustentável nas condições atuais.

Tais acontecimentos acrescentaram elementos de tensão aos já complicados debates na mesa de acordo entre as duas partes beligerantes, concentrados agora no tema da reparação às vítimas da guerra, que rondam os 6.8 milhões.

Fonte: Prensa Latina