COMEÇOU PLANO SINISTRO NA COLÔMBIA, COM NOME MUSICAL, GESTADO PELO REGIME
ANNCOL
Há cinco dias conhecemos esta nota na sala da redação de ANNCOL e não a publicamos porque as investigações e confirmações previas não permitiram. Diante da gravidade dos fatos em Sumapaz somos contaminados pela raiva de não tê-la publicado antes.
O regime corrupto preparou um plano sinistro para entrar em vigência antes da jurisdição da Corte Penal Internacional e seu tratado de Roma, em 1º de novembro.
O plano macabro, como a Dança vermelha que extirpou a vida de muitos lutadores populares e que conduziu ao Genocídio da UP, tem um nome musical que nos abstemos de difundi-lo porque é o que menos interessa e para proteger as fontes. O plano consiste numa série de atos violentos, assassinatos seletivos, contra objetivos bem definidos que permitam colocar o nome das FARC-EP como foco da noticia dias antes de começar a vigorar o tratado de Roma.
Esse plano tem um componente político-midiático e, logicamente, um componente militar, devido à compartimentação interna do plano, nós somente tivemos acesso ao componente militar, mas o componente político é facilmente decantado, a partir dos objetivos militares.
Para isto, o regime utiliza dois sofisticados equipamentos para interceptar comunicações, triangulação das mesmas e seguimento com aparelhos eletromagnéticos colocados em automóveis e moradias das vitimas. Estes equipamentos, inicialmente designados para o DAS, foram retirados do inventário e teoricamente não existem.
O objetivo: matar Gustavo Petro e culpar as FARC-EP. Foi ventilado que o fato deveria acontecer na nova casa que Petro está construindo na cidade de Bogotá. Matando Petro, o regime divulgaria a morte no seio da opinião pública, fazendo-a esquecer todos os problemas ligados aos subsídios agrários e outros atos que atualmente estudados pela Corte sobre a viabilidade jurídica do referendum. O regime quer transformar Petro em mártir para dividir a esquerda.
Dentre os objetivos também está a senadora Piedad Córdoba, mas a sua candidatura ao Prêmio Nobel da Paz a salvou e, por enquanto, está blindada. A senadora tem diversos aparelhos de seguimento implantados nos automóveis que utiliza para se deslocar.
A morte de outro candidato presidencial, identificado por um código que pode ser o próprio Juan Manuel Santos, os artigos do jornal El País, recentemente publicados na Espanha, a crise econômica com a Venezuela e a máquina midiática montada ao redor de Juan Manuel mantêm o regime decantando as relações de poder. E as pugnas pelo bolo transformaram a Santos num empecilho para a periferia uribista, que com a sua morte convocariam uma assembléia nacional constituinte e que seria a solidificação do projeto uribista.
O plano pistoleiro se inicia nas regiões, já começou em SUMAPAZ, pois ninguém pode acreditar a história de que numa área tão militarizada como esta, possam se infiltrar os insurgentes para cometer uma ação como a dos vereadores liberais. A pistolagem para as diversas regiões é o objetivo do plano para em seguida acusar às FARC-EP como autora dos crimes.
O plano também contempla auto-atentados contra Uribe, para se mostrar para a comunidade internacional como vitima das FARC-EP. Contempla também a morte de vários membros médios do regime, sendo que a idéia é criar a intranquilidade no país, supostamente provocada pelas FARC-EP.
Por isso, alertamos o povo colombiano para que não acredite em cantos de sereias e a continuar a resistência e a luta nas ruas, que hoje está generaliza no país. O jornalista que dirigia o programa “As vozes do sequestro”, foi retirado pelo regime corrupto e paramilitar, que também gerou as ameaças contra a sua integridade física.
Somente o povo salva o povo, a luta pela Nova Colômbia se impõe como uma necessidade histórica do povo colombiano e o melhor veneno contra o rato do regime mafioso-paramilitar que assassina é a resistência.