"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Juan Manuel Santos confirmou campanha desestabilizadora de Uribe na região


A ativista colombiana Piedad Córdoba expressou nesta terça-feira que as declarações oferecidas na véspera pelo presidente de seu país, Juan Manuel Santos, confirmam que são preocupantes as ações do ex-presidente Álvaro Uribe e obedecem a uma campanha desestabilizadora que a direita efetua contra as nações progressistas da América Latina.
 
As ações de Uribe são “graves e preocupantes” e confirmam que “tudo o que se veio denunciando desde há algum tempo são certas”, disse Córdoba numa entrevista com teleSUL.
 
Acrescentou que as afirmações do presidente Santos confirmam de que “se veio fazendo uma espionagem” e “dão conta de que há uma campanha desestabilizadora da região”.
 
Nesta segunda-feira, o mandatário colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou à imprensa que, com suas declarações, Álvaro Uribe “prejudica não a Juan Manuel Santos, [mas sim] ao país”. Diz que estamos entregando este país ao castrismo, ao chavismo, que este país vai por mau caminho, que este processo de paz é um fracasso.
 
Inclusive, investidores me chamaram para dizer-me: ‘Ouça, que coisa tão estranha, um ex-presidente e um ex-vice-presidente falando mal de seu país e afugentando o investimento’, [eles estão] pedindo que nos baixem a qualificação e não se apóie o processo de paz”.
 
Foram falar com a extrema-direita nos Estados Unidos para dizer que o que o presidente Santos está fazendo é entregar o país a Castro e ao chavismo, [lhes dizem] ‘vocês não podem apoiar o processo de paz’, como lhes parece? Têm toda uma mentira”, insistiu o mandatário sobre as declarações de Uribe.
 
Em seguida, afirmou que seu governo tem sido melhor que o de Uribe. “Meu governo tem se dedicado a melhorar uma situação que o país tinha que melhorar, a situação de segurança. Lhe agregamos dois objetivos: criar um país justo e construir um país mais moderno”.
 
É claro o interesse e a avidez da direita colombiana, articulada com a direita intercontinental para desestabilizar” e avançar contra um processo de paz que se adianta na Colômbia.
 
A ativista pela paz e pelos Direitos Humanos na região relembrou que o ex-presidente Uribe tem conexões com meios de comunicação que tratam de invisibilizar ou dar a conhecer seus ataques à paz ou relações com a direita da região.
 
Quanto ao processo de Diálogo de Paz em Havana [capital de Cuba], recordou que isto é um legado do líder Hugo Chávez. “Estamos convencidos do papel da região para apoiar as mesas de diálogo de paz”, disse em relação às recentes declarações do presidente uruguaio José Mujica, de pedir ao Mercado Comum do Sul [Mercosul] que advogue pela paz no país sul-americano.