MARCHA MUNDIAL CONTRA URIBE

Fonte: Aporrea

Novembro 7, 2009.-Em Bogotá a marcha mundial contra Uribe Vélez e seu governo de terror e de morte contra o povo se desenvolveu com muita combatividade e êxito. Organizações juvenis, estudantis, sindicalistas e cidadãos em geral se concentraram no Parque Nacional, em Bogotá, Colômbia. Dali se iniciou mobilização pelas vias centrais, com a intenção de chegar à Praça de Bolívar, onde se realizava um ato comemorativo para homenagear as vítimas e pessoas desaparecidas na invasão do Palácio de Justiça.

Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra a reeleição do presidente, contra o terrorismo de Estado e os crimes extrajudiciais agora chamados pela mídia "Falsos Positivos" e toda série de violações dos direitos humanos sob o marco da nefasta Segurança Democrática do chefe da máfia que governa a "Casa de Nariño". Da mesma forma cantavam slogans contra as bases norteamericanas e em defesa da soberania nacional, contra o imperialismo e pela unidade dos povos latinoamericanos.

A marcha transcorreu com normalidade na sua passagem pela ‘carrera séptima’, a criatividade dos jovens universitários que com suas máscaras zombavam e expressavam total rejeição às atrocidades das forças repressivas como o ESMAD da Polícia Nacional. Vários jovens representaram os personagens que "vendem a Nação", como Uribe, Andrés Felipe Arias “Uribito do agroroubo”, “O perfumadinho” Juan Manuel Santos, “Facho” Santos, Valencia Cossio, entre outros do zoológico oficial. Nem o intervencionista Embaixador Brownfiel dos EUA e a apresentadora de RCN TV, Vicky Dávila, escaparam da sátira juvenil muito aplaudida pelos pedestres.

Uma carroça que simulava um carro de combate do ESMAD com vários jovens fantasiados de agentes repressores, arrancavam risos de quem passava pelas ruas de Bogotá naquela tarde.

Tudo estava indo bem até que, na Carrera 7ª com a Avenida Jimenez, os agentes do terror do ESMAD fizeram uma armadilha para os manifestantes, jogaram batatas explosivas e bombas de gás lacrimogêneo para tentar dissolver a jornada de repúdio do pior presidente que a Colômbia já teve.

A operação foi em vão, senhores da polícia. Dra. Clara Lopez, Secretaria de governo de Bogotá e prefeita (E) do distrito, tomem nota atentamente das atrocidades destas forças geradoras de violência no centro da cidade. A polícia começou a confusão com "batatas explosivas" para culpar os universitários. Mais de 200 policiais chegaram em motocicletas pela retaguarda para reprimi-los; o argumento dos comandantes dessa operação, um de sobrenome Pérez G e outro de nome Rafael Melendez, era que deviam impedir o avanço da marcha até a Praça de Bolívar porque lá havia um suposto ato oficial. Não é justo que as autoridades pratiquem tantos atropelos e terror contra os jovens que exercem o direito constitucional de protestar e de mobilização. Já chega de tamanha barbárie do governo Uribe Vélez.

Apesar das mentiras que tentavam justificar os comandantes "caras-de-pau" da operação policial, os manifestantes mantiveram a passeata até o seu fim, na esquina da 7ª com Av.Jiménez. Somaram-se a eles muitas pessoas a partir das 17h que assistiram ao “Setimaço” de todas as sextas-feiras. O povo exige o fim do governo antisocial de URIBE e por isso gritam: NÃO MAIS URIBE!

Os organizadores da manifestação convocada através das redes sociais Facebook, informaram vários atos semelhantes em várias cidades do mundo e anunciaram que convocaram novas jornadas pelos meios de comunicação de massas.