Colômbia: identificaram cerca de 10 mil corpos em sepulturas clandestinas
O ministro do Interior da Colômbia, German Vargas, considerou "fundamental para a proteção dos direitos humanos" a identificação dos corpos.
Muitos dos corpos encontrados suspeitam-se pertencer a vítimas do conflito entre guerrilhas, milícias e forças de segurança.
O processo de identificação dos restos mortais encontrados em sepulturas clandestinas tem sido levado a cabo nos últimos cinco meses, comparando-se as impressões digitais dos corpos nas morgues com os dados do Registo Nacional, o organismo responsável pela emissão dos documentos de identificação na Colômbia.
Este processo já permitiu a identificação de 9.969 corpos, dos quais 8.810 pertencem a homens e 1.159 a mulheres, que serão entregues às respetivas famílias se os reclamarem.
Cada morgue na Colômbia terá um centro de informações e o Instituto de Medicina Legal irá colocar na sua página eletrónica a identificação dos corpos para as famílias os poderem recuperar.
Segundo o deputado Ivan Cepeda, outros 10.000 corpos não foram possíveis de identificar por se tratarem de menores, sem documentos de identificação ou por as suas impressões digitais terem sido mal tiradas.
Com o apoio do Comitê de Solidariedade ao Povo Colombiano