"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 18 de maio de 2014

Avanço de negociações de paz na Colômbia gera esperança, diz OEA


Secretário-geral José Miguel Insulza também elogiou cessar-fogo unilateral das guerrilhas FARC e ELN durante período eleitoral



O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, avaliou neste sábado (17/05) as conquistas alcançadas nas conversas de paz entre o governo da Colômbia e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), principalmente na luta contra o tráfico.


Nesta semana, o governo da Colômbia e as guerrilha anunciaram um histórico acordo parcial, no qual as FARC se comprometem a romper "qualquer relação" com o tráfico, uma vez que haja o acordo de paz, enquanto o governo promete "intensificar" a luta contra a corrupção.


Esta passagem "nos alegra e nos faz abrigar esperanças sobre a possibilidade que a paz será alcançada muito em breve nesse querido país", indicou Insulza em comunicado.


Insulza parabenizou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, "pela liderança no processo" e disse esperar "resultados substantivos". "Espero que o passo adiante da negociação, unido aos anteriores acordos sobre terras e participação na política, seja um estímulo aos negociadores para concluir em breve os temas pendentes e alcançar a paz que os colombianos desejam há tanto tempo", acrescentou.


Ele também celebrou a decisão das FARC e do ELN (Exército de Libertação Nacional) de implementar um cessar-fogo unilateral entre 20 e 28 de maio por ocasião das eleições presidenciais colombianas, ressaltando que, "se fosse definitivo, seria uma grande notícia".


Já o candidato do uribista Centro Democrático à presidência da Colômbia, Óscar Iván Zuluaga, criticou hoje que o governo de Juan Manuel Santos tenha assinado um pré-acordo sobre política antidrogas com as FARC, já que, segundo ele, a guerrilha "é o principal cartel de tráfico do mundo" e não estaria disposto a perder essa condição.