Mais ações de guerra contra o povo
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ANNCOL
O governo de Álvaro Uribe Vélez prepara uma nova ação de guerra contra o povo. Apresentará ao desacreditado e narco-paramilitarizado Congresso da República o Projeto de Lei de Segurança e Defesa, que garantirá que a chamada in-‘segurança democrática’ se torne política de estado.
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Segundo o documento chamado ‘Política de Consolidação da Segurança Democrática (PCSD)’ –que segundo o diário El Tiempo ‘será a bússola que guiará a atuação do Ministério da Defesa em matéria de segurança durante o restante do mandato presidencial’ – o governo continuará com o aumento do “Pé de Força” e segundo eles mesmos disseram “um dos aspectos nos quais se dará mais ênfase será o de ocupar os espaços deixados pelos grupos paramilitares desmobilizados, aumentando a capacidade de combate dos batalhões e brigadas”.
Com isso demonstra que o narco-paramilitarismo é parte substancial do projeto contra-insurgente adiantado mediante o Plano Colômbia, o qual tem sofrido cortes de mais de 100 milhões de dólares, embora a maior parte dos recursos sejam destinadas para a área militar do Plano.
Ainda se anuncia que o gasto em Defesa passará de 1,1 bilhão de pesos em 2007, para 3,4 bilhões em 2008. O chamado ‘imposto de guerra’ será cobrado até 2010, mas nesse próximo ano ele será triplicado e os setores que o pagam já estão protestando vez que pressionará as finanças públicas e agudizará o défcit comercial (que voltou a crescer em 2006 depois de 8 anos).[1]
É visível que os gastos de guerra avançam sobre os orçamentos de outras áreas da economia. Isso é claro ao se observar o orçamento da educação, saúde e serviços públicos (saneamento, moradia, etc.). Se a isso acrescentarmos que no Plano Colômbia foram gastos, desde o ano 2000 até 2006, mais de 30 bilhões de dólares, podemos ver para onde conduz a política belicista de Álvaro Uribe Vélez.
Isso também demonstra que o maior esforço de financiamento do Plano Colômbia (fase Colômbia, Patriota e agora Consolidação), estão vindo da Colômbia (mais de 90%) e seus beneficiários são os Estados Unidos e a oligarquia que assassina os camponeses, indígenas, trabalhadores, mulheres, crianças, todo o povo colombiano.
Definitivamente, os ‘clarins da guerra’ seguem soando contra o povo.
[1] Ver o gasto militar: pressão nos gastos do Estado. Portfólio.
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Segundo o documento chamado ‘Política de Consolidação da Segurança Democrática (PCSD)’ –que segundo o diário El Tiempo ‘será a bússola que guiará a atuação do Ministério da Defesa em matéria de segurança durante o restante do mandato presidencial’ – o governo continuará com o aumento do “Pé de Força” e segundo eles mesmos disseram “um dos aspectos nos quais se dará mais ênfase será o de ocupar os espaços deixados pelos grupos paramilitares desmobilizados, aumentando a capacidade de combate dos batalhões e brigadas”.
Com isso demonstra que o narco-paramilitarismo é parte substancial do projeto contra-insurgente adiantado mediante o Plano Colômbia, o qual tem sofrido cortes de mais de 100 milhões de dólares, embora a maior parte dos recursos sejam destinadas para a área militar do Plano.
Ainda se anuncia que o gasto em Defesa passará de 1,1 bilhão de pesos em 2007, para 3,4 bilhões em 2008. O chamado ‘imposto de guerra’ será cobrado até 2010, mas nesse próximo ano ele será triplicado e os setores que o pagam já estão protestando vez que pressionará as finanças públicas e agudizará o défcit comercial (que voltou a crescer em 2006 depois de 8 anos).[1]
É visível que os gastos de guerra avançam sobre os orçamentos de outras áreas da economia. Isso é claro ao se observar o orçamento da educação, saúde e serviços públicos (saneamento, moradia, etc.). Se a isso acrescentarmos que no Plano Colômbia foram gastos, desde o ano 2000 até 2006, mais de 30 bilhões de dólares, podemos ver para onde conduz a política belicista de Álvaro Uribe Vélez.
Isso também demonstra que o maior esforço de financiamento do Plano Colômbia (fase Colômbia, Patriota e agora Consolidação), estão vindo da Colômbia (mais de 90%) e seus beneficiários são os Estados Unidos e a oligarquia que assassina os camponeses, indígenas, trabalhadores, mulheres, crianças, todo o povo colombiano.
Definitivamente, os ‘clarins da guerra’ seguem soando contra o povo.
[1] Ver o gasto militar: pressão nos gastos do Estado. Portfólio.
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