A GESTAPO colombiana
O “bom garoto” Jorge Noguera, ex-diretor do DAS , amigo íntimo e mão direita de Uribe Vélez, é chamado a julgamento pelos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos e políticos, que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a casta política colombiana.
Foto: colombiana desmembrada com motoserra, arma da ‘segurança democrática’ de Uribe Vélez.
ANNCOL
O procurador (engavetador) geral da Colômbia Alejandro Ordóñez, membro superior da Opus Dei no país, e assessor jurídico pessoal de Uribe Vélez (segundo reconheceu publicamente a própria AUV), iniciou a manobra jurídica para ocultar a verdade dos acontecimentos que estão vindo à tona sobre a terrível ação da Polícia Política colombiana, ou melhor, a GESTAPO Uribista, e muito provavelmente absolvê-los, com a mesma mentira repetida mil vezes, de que vai fazer uma investigação exaustiva até chegar às últimas conseqüências, mas investigando pessoas do segundo nível da maquinária infernal e deixando intencionalmente de fora o “Mortesino” colombiano José Obdulio e seu chefe “Urimori”, verdadeiros responsáveis por toda esta podridão.
Ao mesmo tempo, inicia-se a manobra midiática da propaganda do governo com o drama de que cruzaram (interceptaram) às sagradas instituições da democracia, com a qual se rasgam hipocritamente as vestimentas, mas com o fim obscuro de desviar a atenção do verdadeiro problema DO TERRORISMO DE ESTADO e os FUZILAMENTOS oficiais de sindicalistas, defensores de direitos humanos e opositores ao regime; realizadas pelos militares do exército colombiano e seus paramilitares oficiais, além dos que foram assassinados a partir de listas com nomes e endereços precisos elaborados pelo DAS, a GESTAPO Uribista, para serem entregues aos criminosos de Guerra.
E é precisamente esse duplo papel Nazista; de espionagem ilegal de toda a sociedade (sem exceções) e os assassinatos baseados em listas elaboradas pela Polícia Política Uribista, o DAS tal qual Hitler fez; é o que deve ser investigado e esclarecido para o mundo que olha horrorizado para o que está acontecendo na Colômbia. Isto é o que deve garantir o escritório das Nações Unidas que foi chamada em auxílio pela Corte Suprema de Justiça da Colômbia.
A corporação Colectivo de Abogados.Org – José Alvear Restrepo- da Colômbia elaborou um informe jurídico que nos permite saber, para o esclarecimento de nossos leitores, onde acontece a comprovada relação de Jorge Noguera, ex-diretor do DAS e amigo político de Uribe Vélez, em toda esta tragédia colombiana.
...”Jorge Noguera, o ex-diretor do DAS e mão direita do Presidente, foi chamado a julgamento pelos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos, e políticos que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a classe política colombiana.
O Fiscal Geral da Nação, Dr. Mario Iguarán Arana, acaba de reconhecer a responsabilidade penal de Noguera nos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos e políticos que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a classe política colombiana; assim o DAS, que, durante a sua administração, foi colocado a serviço do paramilitarismo na Colômbia, tal como havia sido expressamente solicitado pelos representantes da Parte Civil, advogados da Corporación Colectivo de Abogados “José Alvear Restrepo”.
Lamentavelmente, o representante da Procuradoria Geral da Nação pediu a preclusão da investigação relacionada com os homicídios, ou seja, não examinou as abundantes provas existentes contra Noguera, em relação com sua responsabilidade pelos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos e políticos, que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a classe política colombiana.
Portanto, Noguera Cotes deverá responder pelos crimes de Formação de Quadrilha Agravado enquanto fomentou, promoveu, financiou e desenvolveu atividades conjuntas com o paramilitarismo; de Homicídio Qualificado contra os defensores de direitos humanos Alfredo Correa D´Andreis, os sindicalistas Zully Esther Condina e Adán Pacheco, assim como do político e sociólogo Fernando Pisciotti Van Strahlen, uma vez que essas pessoas foram assassinadas em razão de seu trabalho de denúncia sobre a associação do paramilitarismo com diversos setores do Estado colombiano.
Jorge Noguera ainda foi acusado de Utilização de assuntos confidenciais, ao entregar informação de inteligência ao paramilitarismo, de Destruição, Supressão ou Ocultamento de Documento Público, ao apagar antecedentes e outras informações com relação aos paramilitares “e” narcotraficantes; de Abuso de autoridade por cometer atos arbitrário e coagir os funcionários do DAS que desenvolviam atividades de perseguição ao paramilitarismo; além de ter recebido e cobrado porcentagens em relação a somas de dinheiro que eram remetidas ao paramilitarismo, ilícitas comissões que eram cobradas pela contratação do DAS.
Jorge Noguera Cotes foi diretor do DAS entre setembro de 2002 e outubro de 2005, depois foi nomeado cônsul em Milão, em seguida teve que regressar ao país para ser processado por graves crimes. Assim, foi detido inicialmente no dia 22 de fevereiro de 2007, mas recuperou sua liberdade mediante um habeas corpus outorgado pelo Conselho Superior de Justiça em 23 de março de 2007. No dia 6 de julho de 2007 Noguera foi capturado pela segunda vez e chamado a julgamento em 1º de fevereiro de 2008 pelos delitos de Formação de Quadrilha, Utilização de Informação Confidencial, Abuso de Autoridade, entre outros, enquanto continuava a investigação pelos Homicídios.
Mas durante a etapa de julgamento, a Sala Penal da Corte Suprema no dia 12 de junho de 2008 considerou que a atuação processual era nula na medida em que o Fiscal Geral da Nação Mario Iguarán não a executou diretamente, portanto, ordenou novamente sua liberdade imediata. Posteriormente, o Fiscal Geral, acatando a decisão da Corte Suprema, reabre o processo contra Noguera Cotes, o chama ao depoimento, reúne dezenas de provas que seguem demonstrando sua responsabilidade penal, motivo que impõe medida de encarceramento, sendo novamente detido no dia 12 de dezembro de 2008, momento desde o qual está privado da liberdade na Penitenciária Central da Colômbia “La Picota” em Bogotá. E finalmente, diante da evidência irrefutável de sua intervenção nos homicídios citados, é proferida uma resolução de acusação contra ele em decisão fechada no dia 6 de maio de 2009, ao julgá-lo co-autor das condutas imputadas.
Está provado que o DAS, desde seu nível central, com a chegada de Jorge Aurelio Noguera Cotes, integrou-se em uma estrutura criminosa assentada sobre o aparato legal e que, através da utilização dos privilégios que lhes eram entregues, prestava a contribuição necessária para o desenvolvimento paramilitar, sob o título de “guerra contrainsurgente” que, na realidade, tem sido a perseguição da população civil, como em relação com a tomada definitiva do poder, em virtude das derrotas que se evidenciaram com o denominado “Pacto de Ralito”.
Está provado que durante os últimos 10 anos, mais de 60% dos sindicalistas assassinados em todo o mundo são colombianos, que existe uma grande violência antisindical que se soma à de defensores de direitos humanos. Vários funcionários do DAS reconhecem que sindicalistas e defensores de direitos humanos foram objeto de “trabalhos de inteligência” para incluir essa informação em suas bases de dados e dali foram colocados em listas que Noguera entregou aos paramilitares (como Jorge 40) e logo, efetivamente, foram objeto de ameaças, deslocamentos, assassinatos e desaparecimentos forçados.
O assassinato de sindicalistas na Colômbia, segundo a OIT, tem a taxa mais alta do mundo, portanto o chamado a Jorge Noguera para que responda na justiça pelos graves e dolorosos crimes que cometeu, como um dos máximos responsáveis por estes crimes, é apenas um primeiro passo para romper a impunidade.
É fundamental que se siga avançando na determinação de responsabilizar os demais membros do aparato organizado de poder DAS-paramilitarismo. Além disso, é importante que as vítimas possam participar ativamente no julgamento e que isso não prejudique sua possibilidade de intervir como testemunha no mesmo. Por último, é relevante que a posição da Fiscalía no julgamento siga sendo congruente com a assumida na resolução de acusação, porque é lógica, legítima e justa, em relação com o que foi provado no processo.
ANNCOL
O procurador (engavetador) geral da Colômbia Alejandro Ordóñez, membro superior da Opus Dei no país, e assessor jurídico pessoal de Uribe Vélez (segundo reconheceu publicamente a própria AUV), iniciou a manobra jurídica para ocultar a verdade dos acontecimentos que estão vindo à tona sobre a terrível ação da Polícia Política colombiana, ou melhor, a GESTAPO Uribista, e muito provavelmente absolvê-los, com a mesma mentira repetida mil vezes, de que vai fazer uma investigação exaustiva até chegar às últimas conseqüências, mas investigando pessoas do segundo nível da maquinária infernal e deixando intencionalmente de fora o “Mortesino” colombiano José Obdulio e seu chefe “Urimori”, verdadeiros responsáveis por toda esta podridão.
Ao mesmo tempo, inicia-se a manobra midiática da propaganda do governo com o drama de que cruzaram (interceptaram) às sagradas instituições da democracia, com a qual se rasgam hipocritamente as vestimentas, mas com o fim obscuro de desviar a atenção do verdadeiro problema DO TERRORISMO DE ESTADO e os FUZILAMENTOS oficiais de sindicalistas, defensores de direitos humanos e opositores ao regime; realizadas pelos militares do exército colombiano e seus paramilitares oficiais, além dos que foram assassinados a partir de listas com nomes e endereços precisos elaborados pelo DAS, a GESTAPO Uribista, para serem entregues aos criminosos de Guerra.
E é precisamente esse duplo papel Nazista; de espionagem ilegal de toda a sociedade (sem exceções) e os assassinatos baseados em listas elaboradas pela Polícia Política Uribista, o DAS tal qual Hitler fez; é o que deve ser investigado e esclarecido para o mundo que olha horrorizado para o que está acontecendo na Colômbia. Isto é o que deve garantir o escritório das Nações Unidas que foi chamada em auxílio pela Corte Suprema de Justiça da Colômbia.
A corporação Colectivo de Abogados.Org – José Alvear Restrepo- da Colômbia elaborou um informe jurídico que nos permite saber, para o esclarecimento de nossos leitores, onde acontece a comprovada relação de Jorge Noguera, ex-diretor do DAS e amigo político de Uribe Vélez, em toda esta tragédia colombiana.
...”Jorge Noguera, o ex-diretor do DAS e mão direita do Presidente, foi chamado a julgamento pelos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos, e políticos que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a classe política colombiana.
O Fiscal Geral da Nação, Dr. Mario Iguarán Arana, acaba de reconhecer a responsabilidade penal de Noguera nos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos e políticos que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a classe política colombiana; assim o DAS, que, durante a sua administração, foi colocado a serviço do paramilitarismo na Colômbia, tal como havia sido expressamente solicitado pelos representantes da Parte Civil, advogados da Corporación Colectivo de Abogados “José Alvear Restrepo”.
Lamentavelmente, o representante da Procuradoria Geral da Nação pediu a preclusão da investigação relacionada com os homicídios, ou seja, não examinou as abundantes provas existentes contra Noguera, em relação com sua responsabilidade pelos homicídios de sindicalistas, defensores de direitos humanos e políticos, que denunciaram o pacto entre o paramilitarismo e a classe política colombiana.
Portanto, Noguera Cotes deverá responder pelos crimes de Formação de Quadrilha Agravado enquanto fomentou, promoveu, financiou e desenvolveu atividades conjuntas com o paramilitarismo; de Homicídio Qualificado contra os defensores de direitos humanos Alfredo Correa D´Andreis, os sindicalistas Zully Esther Condina e Adán Pacheco, assim como do político e sociólogo Fernando Pisciotti Van Strahlen, uma vez que essas pessoas foram assassinadas em razão de seu trabalho de denúncia sobre a associação do paramilitarismo com diversos setores do Estado colombiano.
Jorge Noguera ainda foi acusado de Utilização de assuntos confidenciais, ao entregar informação de inteligência ao paramilitarismo, de Destruição, Supressão ou Ocultamento de Documento Público, ao apagar antecedentes e outras informações com relação aos paramilitares “e” narcotraficantes; de Abuso de autoridade por cometer atos arbitrário e coagir os funcionários do DAS que desenvolviam atividades de perseguição ao paramilitarismo; além de ter recebido e cobrado porcentagens em relação a somas de dinheiro que eram remetidas ao paramilitarismo, ilícitas comissões que eram cobradas pela contratação do DAS.
Jorge Noguera Cotes foi diretor do DAS entre setembro de 2002 e outubro de 2005, depois foi nomeado cônsul em Milão, em seguida teve que regressar ao país para ser processado por graves crimes. Assim, foi detido inicialmente no dia 22 de fevereiro de 2007, mas recuperou sua liberdade mediante um habeas corpus outorgado pelo Conselho Superior de Justiça em 23 de março de 2007. No dia 6 de julho de 2007 Noguera foi capturado pela segunda vez e chamado a julgamento em 1º de fevereiro de 2008 pelos delitos de Formação de Quadrilha, Utilização de Informação Confidencial, Abuso de Autoridade, entre outros, enquanto continuava a investigação pelos Homicídios.
Mas durante a etapa de julgamento, a Sala Penal da Corte Suprema no dia 12 de junho de 2008 considerou que a atuação processual era nula na medida em que o Fiscal Geral da Nação Mario Iguarán não a executou diretamente, portanto, ordenou novamente sua liberdade imediata. Posteriormente, o Fiscal Geral, acatando a decisão da Corte Suprema, reabre o processo contra Noguera Cotes, o chama ao depoimento, reúne dezenas de provas que seguem demonstrando sua responsabilidade penal, motivo que impõe medida de encarceramento, sendo novamente detido no dia 12 de dezembro de 2008, momento desde o qual está privado da liberdade na Penitenciária Central da Colômbia “La Picota” em Bogotá. E finalmente, diante da evidência irrefutável de sua intervenção nos homicídios citados, é proferida uma resolução de acusação contra ele em decisão fechada no dia 6 de maio de 2009, ao julgá-lo co-autor das condutas imputadas.
Está provado que o DAS, desde seu nível central, com a chegada de Jorge Aurelio Noguera Cotes, integrou-se em uma estrutura criminosa assentada sobre o aparato legal e que, através da utilização dos privilégios que lhes eram entregues, prestava a contribuição necessária para o desenvolvimento paramilitar, sob o título de “guerra contrainsurgente” que, na realidade, tem sido a perseguição da população civil, como em relação com a tomada definitiva do poder, em virtude das derrotas que se evidenciaram com o denominado “Pacto de Ralito”.
Está provado que durante os últimos 10 anos, mais de 60% dos sindicalistas assassinados em todo o mundo são colombianos, que existe uma grande violência antisindical que se soma à de defensores de direitos humanos. Vários funcionários do DAS reconhecem que sindicalistas e defensores de direitos humanos foram objeto de “trabalhos de inteligência” para incluir essa informação em suas bases de dados e dali foram colocados em listas que Noguera entregou aos paramilitares (como Jorge 40) e logo, efetivamente, foram objeto de ameaças, deslocamentos, assassinatos e desaparecimentos forçados.
O assassinato de sindicalistas na Colômbia, segundo a OIT, tem a taxa mais alta do mundo, portanto o chamado a Jorge Noguera para que responda na justiça pelos graves e dolorosos crimes que cometeu, como um dos máximos responsáveis por estes crimes, é apenas um primeiro passo para romper a impunidade.
É fundamental que se siga avançando na determinação de responsabilizar os demais membros do aparato organizado de poder DAS-paramilitarismo. Além disso, é importante que as vítimas possam participar ativamente no julgamento e que isso não prejudique sua possibilidade de intervir como testemunha no mesmo. Por último, é relevante que a posição da Fiscalía no julgamento siga sendo congruente com a assumida na resolução de acusação, porque é lógica, legítima e justa, em relação com o que foi provado no processo.
Ainda nos aguarda uma decisão histórica definitiva que permita mostrar se existe ou não na Colômbia a possibilidade de avançar em superar a impunidade, e de julgar a nível nacional os máximos responsáveis pelos graves crimes cometidos contra sindicalistas na Colômbia, e desta forma dignificar as vítimas e a sociedade colombiana.
O original encontra-se em Anncol.eu.