CIA e MOSSAD unem grupos sionistas, anticastristas, neonazistas e de extrema direita para realizarem manifestações na Rio+20 contra Ahmednejad e líderes progressistas da América Latina.
Por ZÓBIA SKARTINNI e KATHARINA GARCIA.
INTERPRESS: RJ\SP\ BR Em 14\06\12-p\ZS e JC:
Reunião realizada um mês atrás em São Paulo, entre membros da comunidade
judaica do Brasil, Argentina e EUA, além de agentes do MOSSAD (Serviço Secreto
de Israel) e da CIA (organismo de Inteligência estadunidense) decidiram
organizar protestos contra a presença do Presidente Ahmednejad, do Irã, durante
a realização do evento, além de apoiar outros grupos que queiram organizar
protestos contra a presença de lideres cubanos, venezuelanos, bolivianos,
equatorianos, nicaraguenses e outros de esquerda aliados da causa palestina.
Este mesmo grupo, segundo foi descoberto,
estaria encarregado, além de organizar protestos contra o líder iraniano,
incentivar, através das redes sociais e com o apoio da mídia televisiva,
jornais e revistas de grande circulação nacional, manifestações de protestos
contra a presença também de líderes como Raul Castro, Rafael Correa, Cristina
Fernandez Kristner, Evo Morales, Daniel Ortega e principalmente Hugo Chávez, se
este decidir comparecer a Rio+20.
O principal grupo brasileiro que deve aparecer
como coordenador dessas atividades de protestos contra Ahmednejad é o Centro
Wiesenthal, organização judaica ortodoxa de direita e ainda os braços religioso
e cultural de Israel no Brasil, no caso, a Confederação Israelita do Brasil
(CONIB) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo, além de grupos de
extrema direita com fortes ligações com os serviços secreto de Israel e dos
Estados Unidos.
Segundo informações obtidas por organizações
populares, através de militantes que sem saber as razões das reuniões
realizadas foram convidados, compareceram e tomaram conhecimento de alguns
detalhes, depois passando ás suas direções, e alguns órgãos de segurança
responsáveis pela Rio+20, já chegou ao conhecimento das autoridades que a CIA e
o MOSSAD estariam por trás dessas ações, e que as mesmas estariam sendo
financiadas pela Agência Central de Inteligência (EUA) e provavelmente a
Embaixada dos Estados Unidos em Brasília e pelo MOSSAD, órgão da inteligência
israelense, que é quem coordenará as ações através de seus agentes infiltrados
e que ocupam cargos de direção nas entidades e ONGs que são criadas para este
fim desenvolverem tais ações.
Uma das organizações recém-criada e que age
através de agentes da CIA e do MOSSAD especificamente para estes casos e se
infiltrarem nos movimentos sociais brasileiros simpáticos a causa palestina
principalmente, é uma tal Frente pela Liberdade do Irã,
composta apenas por sete pessoas, dentre eles dois agentes do MOSSAD, dois a
serviço da CIA e três das entidades judaicas, sendo uma do Brasil, um dos EUA e
outra representando as entidades do restante da América Latina.
Na reunião que decidiu pela “criação” da FLI,
Frente de Libertação do Irã, ficou decidido que uma manifestação deve
acontecer, domingo próximo, 17 de junho, as 11h, na Praça dos Arcos (final da
Av. Angélica), Ato Público contra a presença de Mahmoud Ahmadinejad na Rio +
20.
Com um orçamento de quase hum milhão de reais,
supostamente liberados pela CIA para esse tipo de manifestação, os grupos de
extrema direita tentam envolver organizações e grupos populares assim como
membros dos movimentos negro, dos homossexuais, professores universitários,
advogados, mulheres, além das comunidades Bahai e evangélica, militantes de
direitos humanos e ambientalistas dentre outras, buscando dá certa legitimidade
popular, sem que tais grupos sociais venham a saber, que estão agindo a serviço
da CIA e do MOSSAD.
Da mesma forma setores da direita, presentes a
Rio +20 e ligados a grupos empresariais de direita, numa aliança “estratégica”
com o movimento sionista brasileiro promoverá outra passeata na Praia de
Ipanema, no posto 8 ( em frente à Rua Rainha Elizabeth), em direção ao Jardim
de Alá, também dia 17, domingo.
Vários grupos de extrema-direita no mundo,
financiados pelos Estados Unidos através do Departamento de Estado, do
Pentágono e da CIA, ou as vezes diretamente pela Casa Branca, como o Grupo de
Miami, que financiam o terrorismo contra Cuba, e outros com estreitas ligações
com a oposição venezuelana do candidato oposicionista a Hugo Chávez, também
estão se articulando na Rio+20 para agirem contra os setores progressista que
devem ser hegemônicos na Cúpula dos Povos e dominarem os debates políticos.
Os recursos liberados pelos Estados Unidos para
financiar tais operações será para cobrir despesas com transporte, hospedagem,
alimentação e até diárias para pessoas contratadas exclusivamente para os
referidos atos. Suspeita-se que até uma empresa de modelo e manequins, com
homens e mulheres “ de bôa aparência e bonitos” foi contratada para fazer número
e segurar faixas e cartazes nas manifestações.
Fonte: MIDIA SEM FRONTEIRAS – INTERPRESS – AGNOTMUNDO
IMPDIPLOMACIA – ZS\KG – RJ\\SP-13062012.