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Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Congresso colombiano não aprova projeto de aliança militar com OTAN


O projeto, apresentado pelo executivo, contemplava estabelecer una cooperação militar entre Colômbia e os países membros da OTAN. Os opositores ao projeto de lei argumentaram que o mesmo violava a soberania nacional e comprometia a segurança do Estado.


A Câmara de Representantes da Colômbia deteve a tentativa do Governo nacional de pactuar uma aliança militar com a Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] durante o encerramento do presente período legislativo. O projeto, apresentado pelo executivo, contemplava estabelecer uma cooperação militar entre a Colômbia e os países membros da OTAN.


Dentro os opositores está o atual representante e eleito senador pelo Polo Democrático Alternativo Iván Cepeda, quem se mostrou satisfeito pela decisão por considerar que em meio a um processo de paz não se pode fazer acordos para a guerra.


Cepeda explicou, em entrevista exclusiva a teleSUL, que “Existe a possibilidade de que a Câmara de Representantes elimine esta iniciativa. O que nos parece o mais indicado. Não é coerente desenvolver uma política de paz para pôr ponto final à guerra colombiana e entrar no maior tratado militar no planeta”.


Afirmou que “Neste período legislativo, essa iniciativa não abriu passagem”. Nessa ordem, o representante sustentou que “Os argumentos do governo não são nada claros; dizem que se trata de um acordo de intercâmbio de informação; para nós, é aliar-se com países da OTAN. Não está claro o tipo de informação que a Colômbia entregaria”.


Nessa ordem, acrescentou que “Não se sabe se a Colômbia participaria em operações da OTAN ou se o organismo teria potestade para intervir no país”. Cepeda também disse que não se trata de uma postura definitiva. “Ficou este assunto posto em discussão e o resultado foi recusar a iniciativa; estaremos atentos e alertaremos aos setores do país que desejam a paz”.


Também fez referência a que “não seria compreensível que o governo de Juan Manuel Santos, que recebeu um mandato nas urnas para que sele um processo de paz, seja o mesmo que lidere a inclusão da Colômbia no pacto militar mais poderoso do planeta”.


A discussão é que se tenta disfarçar a participação da Colômbia, que tem implicações militares e estratégicas da linha política do governo”, afirmou. “É possível que na próxima legislatura o governo nacional tente de novo sua aprovação.