"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

ELN deseja integrar-se ao processo de paz em favor dos colombianos


O Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) manifestou seu interesse de integrar-se nas negociações de paz com o Governo e as Farc a modo de aprendiz para contribuir com a tranquilidade e segurança dos colombianos.



Num comunicado difundido nesta segunda-feira 23, o grupo insurgente expressou seu desejo de colaborar para que termine o conflito armado que o país vive desde há mais de meio século e que o Governo colombiano busca agilizar neste período presidencial.


Desde a insurgência, hoje desenvolvemos dois esforços de diálogo com o regime e, ao estar mais adiantado o processo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, estamos abertos a aprender com ele, ademais de manter a disposição de contribuir com outros elementos, a partir do nosso processo”, afirma o texto.


A inserção do ELN no processo de paz começou no passado 10 de junho, quando o Governo anunciou que desde janeiro iniciaram uma fase exploratória de conversações com vistas a eventual processo de paz, enquadrada em dois pontos: as vítimas e a participação da sociedade, em primeira instância. Já em 2013, o líder do movimento insurgente, Nicolás Rodríguez, havia anunciado estar pronto para avançar para a paz no país e dialogar de maneira franca com o Estado.


Com acerto, muitos observadores nacionais e internacionais avaliam como histórico este momento de busca da paz, que vivemos na Colômbia; tal apreciação nos compromete com nosso povo, com os povos irmãos e com a comunidade internacional. Obrigação que aspiramos a cumprir sem poupar esforços”, sustenta no documento.


Vale recordar que o presidente Juan Manuel Santos vem desenvolvendo conversações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia desde outubro de 2013 e um mês depois se pôs em marcha em Havana, Cuba, com as garantias de representantes de Cuba e Noruega, e, na qualidade de acompanhantes, Venezuela e Chile. Nas negociações se acordaram seis pontos chaves para pôr fim ao conflito armado, entre eles a reivindicação das vítimas e a desarticulação das organizações criminosas.