CHÁVEZ DENUNCIA MANIPULAÇÃO NA CAMPANHA DE SANTOS
Chávez reiterou sua preocupação se o candidato colombiano, Juan Manuel Santos, chegue à presidência, e afirmou que este iria se tornar uma ameaça não só para a Venezuela, mas para toda a região.
TeleSUR:
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, denunciou nesta sexta-feira que existe na campanha do candidato do partido governista da Colômbia, Juan Manuel Santos, uma manipulação da mediática que usa a sua figura para assustar o povo.
“Começaram novamente a usar a minha figura, a de Fidel, também a de Correa, para tentar de incutir o medo ao povo colombiano e esse foi Santos”, denunciou Chávez.
O presidente explicou que através de outdoors tenta-se “prejudicar um setor e incutir o medo no povo da Colômbia”.
“Eles estão pedindo para votar para Santos, me atacando”, insistiu o líder venezuelano.
Chávez reiterou que “se o Sr. Santos for, infelizmente, eleito presidente da Colômbia, bem isso se transforma numa ameaça não só para a Venezuela mas para a metade de um continente”.
"O que nós fizemos agora com o atual governo da Colômbia é manter distância, reduzir o comércio, com um governo que, praticamente, se declarou inimigo da Venezuela”, acrescentou.
Por outro lado, denunciou que o candidato Juan Manuel Santos, ex-ministro da Defesa, “foi quem negociou as bases” militares dos EUA instaladas na Colômbia, ação que desencadeou tensões entre os dois governos desde agosto de 2009.
“Este cavalheiro na verdade é um mafioso”, disse ele sobre Santos.
“Fui o primeiro a desejar que na Colômbia haja um governo decente, que seja uma pessoa com a que se possa falar”, disse Chávez depois de afirmar que essa pessoa pode ser qualquer uma “menos o Sr. Santos”.
Também advertiu que: “Se Santos é o presidente, com maior razão nos teremos que fechar o comércio com a Colômbia, quase inteiramente”.
Por fim, lembrou que na última Cimeira da Unidade da América Latina e do Caribe, realizada em Cancún, México, teve uma altercação com o atual presidente colombiano, Álvaro Uribe, o que levou a decisão dos participantes de criar um grupo de amigos para resolver as diferenças entre ambos os governos liderados pelo presidente da República Dominicana, Leonel Fernandez.