Desmilitarizar e avançar para a negociação e a paz em Colômbia: Jaime Caycedo
O dirigente do Polo Democrático
Alternativo e secretário-geral do Partido Comunista Colombiano
[PCC], Jaime Caycedo Turriago, sustenta que é importante a
sentença da corte Constitucional colombiana que ordenou ao
Ministério de Defesa retirar as unidades militares de algumas
comunidades indígenas, porque se assinala ao Estado uma
obrigação, que é a da proteção à
população civil.
Assegura que não
pode continuar violando-se o Direito Internacional Humanitário
[DIH] por parte do estado e suas forças com as instalações
militares no meio dos povoados rurais, o tema da desmilitarização
é central na luta por um caminho de soluções
políticas, por vias negociadas ao conflito. Não se pode
seguir violando a constituição no país com a
militarização extrema e a corte escutou os indígenas
e campesinos que padecem desta situação.
Expressa Caycedo:
“Compartilho que há que criar zonas de paz, territórios
desmilitarizados, como expressa o ex-presidente Ernesto Samper; como
Partido Comunista e Polo Democrático, saudamos estes
esclarecimentos. Coincidimos em que, ao mesmo tempo, o país
deve solidarizar-se com as lutas indígenas e campesinas de
amplas regiões pela paz e por seus direitos violentados
durante muitos anos.
Abrir novos espaços à
mobilização unitária e à organização
do povo
Jaime Caycedo se referiu à realização do Encontro Nacional de Unidade Popular, nos dias 10 e 11 de agosto de 2012, na sede da ADE sul, localizada na transversal 9 nº 1 a 35 sul – qualificando-o de “evento muito importante onde se reagrupam setores e processos novos e unitários do país”. Considera que, no referido encontro, se expressarão as convergências e iniciativas de mobilização popular para sair das políticas neoliberais do governo Juan Manuel Santos, mal chamadas “locomotivas”.
Jaime Caycedo se referiu à realização do Encontro Nacional de Unidade Popular, nos dias 10 e 11 de agosto de 2012, na sede da ADE sul, localizada na transversal 9 nº 1 a 35 sul – qualificando-o de “evento muito importante onde se reagrupam setores e processos novos e unitários do país”. Considera que, no referido encontro, se expressarão as convergências e iniciativas de mobilização popular para sair das políticas neoliberais do governo Juan Manuel Santos, mal chamadas “locomotivas”.
“O encontro deve ser
representativo e amplo e que suas conclusões sejam
contundentes na aprovação e no impulso das mobilizações
e jornadas de protesto que sejam capazes de deter as locomotivas
santistas. O encontro de unidade servirá para abrir novos
espaços à mobilização unitária e à
organização de nosso povo em todas as suas expressões.
Deve ser um pilar no impulso e na realização dos
protestos e do inconformismo e exigimos do governo que as entenda
como uma demonstração democrática do
descontentamento popular e a respeite”, assinalou o ex-vereador de
Bogotá.