"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Gustavo Petro: Se acataram as medidas da CIDH que protegem Bogotá hoje


O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, quem foi restituído nesta quarta-feira 23 em seu cargo, disse que o ocorrido com seu caso em que “finalmente o presidente acatou as medidas cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos”, que agora, sim, protegem os bogotanos e beneficiam o programa que leva adiante.
Ante a dúvida de se a Procuradoria ou outro ente público poderiam apelar contra as tutelas interpostas pela defesa no Tribunal, Petro disse que seu Governo está blindado até as novas eleições municipais e que sua restituição tem validade.

Assim se caia a tutela, as medidas cautelares continuam vigentes e só se o presidente [Juan Manuel Santos] decide pela terceira vez não acatá-las, coisa que não creio que passe porque é pouco pertinente, poderia ocorrer uma nova destituição que não creio factível”, sustentou o prefeito bogotano.

Por outro lado, Petro referiu que seu programa Bogotá Humana e ao plano de coleta de lixo, pelo qual foi acusado em dezembro passado e destituído em março, estão dentro do marco constitucional e formavam parte das decisões políticas do prefeito designado por Santos, Rafael Pardo, após sua saída do gabinete.

O presidente da Colômbia anunciou nesta quarta-feira 23 sua decisão de restituir a Gustavo Petro como Prefeito de Bogotá, cargo para o qual foi eleito popularmente, após a tutela a seu favor emanada pelo Tribunal Superior de Bogotá.

Santos afirmou que sua decisão se deve a que, como mandatário, está obrigado a cumprir as leis da Colômbia. “Disto trata a democracia e o respeito pelas leis e quem tem que dar o exemplo em primeira instância é o Presidente da República”.

Vale recordar que, no passado 19 de março, o mandatário colombiano firmou a destituição de Petro e designou a Pardo como encarregado, após aprovar a decisão decretada pela Procuradoria da República.
teleSUR/och-GP