"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 5 de abril de 2014

Segundo chamado da Cúpula Agrária ao Governo



Escrito por Por Asociación Nacional de Zonas de Reserva Campesina - Anzorc. Fonte Agência Prensa Rural

No passado 31 de março de 2014 se radicou em Bogotá o Rol Unitário de Exigências da Cúpula Agrária Campesina, Étnica e Popular, ante o Departamento de Proteção Social – DPS, e, de maneira simbólica, ante o Libertador Simón Bolívar, na Praça de Bolívar de Bogotá.

Com uma cerimônia de unidade e palavras d@s assistentes ao ato simbólico, o porta-voz da Cúpula Agrária deixou claro que se o governo não cumpre com as exigências mínimas para ter uma vida digna no campo; setores campesinos, indígenas, afrocolombianos e populares de todo o país, arrebentariam numa nova Paralisação Agrária Nacional.

Ainda que a porta-voz da Cúpula Agrária tenha querido radicar o rol diretamente em Palácio do Governo, ante o presidente Juan Manuel Santos, esta não foi bem recebida pela segurança presidencial, pelo que se viu obrigada a radicá-lo no DPS, escoltada pela polícia, quem, posteriormente, e junto com o Exército Nacional, bloqueou a passagem dos líderes e lideranças pela rua 7.

Após a dificultosa radicação do Rol Unitário de Exigências, campesinos, indígenas e afrocolombianos deixaram clara sua indignação ante os meios de comunicação que acompanhavam o ato e a cidadania que ali se encontrava, pela atitude hostil do governo colombiano e sua suposta solução por meio de um Pacto Agrário que não atende as necessidades do setor rural,

Até o momento, Juan Manuel Santos não se pronunciou a respeito do Rol Unitário de Exigências, o que já é uma resposta da negativa que tem o governo para dar uma solução real ao setor agrário que congrega a Cúpula. No entanto, o governo tem prazo até a primeira semana de maio para empreender um plano que salve o campo colombiano da profunda crise social e econômica; do contrário, estes setores anunciarão uma nova data para o segundo tempo da Paralisação Nacional Agrária e Popular.