Um visitante indesejável
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O vice-presidente do regime narco-paramilitar colombiano, Francisco Santos, está de visita à Suécia. Hoje, terça-feira 15 – 14:00 –, segundo diversas organizações sociais e solidárias com Colômbia, protestarão frente ao parlamento sueco pela venda de armas de guerra a um dos Estados mais violentos do mundo.
O recém chegado vice-presidente está de “visita” na Suécia. Vem por razões obscuras e evidentes. Vem fazer negócios de guerra. A comprar mais aviões, mais fuzis, mais minas terrestres, para ameaçar e atacar aos povos que valentemente desenvolvem a democracia em seus países e para massacrar ao povo colombiano.
Já temos visto o que faz a administração narco-paramilitar de Álvaro Uribe Vélez com seus vizinhos. Invasão com os narco-paramilitares – “Jorge 40” e Jorge Noguera –, planos de magnicídios em funcionários estatais, planos de golpes brandos e duros, e pisoteio da soberania nacional. Tudo isso coordenado desde o DAS, da Polícia e da cúpula das forças militares, a fim de não aparecer e não dar a cara.
Esse mesmo personagem que hoje está de visita na Suécia – Fachito Santos lhe chamam – tem sido acusado pelo capo narco-paramilitar Salvatore Mancuso de pretender manejar o Bloco Capital dos narco-paramilitares. Para ele mesmo matar a seus “inimigos”. E nunca pôde desmentir tal acusação do capo. É o mesmo que ano após ano está desmentindo os informes de ONGs de direitos humanos que mostram as persistentes violações dos direitos dos colombianos. É o mesmo que, junto a seu chefe, converte em alvo “militar” dos narco-paramilitares a todo aquele que não esteja com o governo, num inverossímil “exercício da democracia”.
As cifras das persistentes e consuetudinárias violações de direitos humanos estão ao escrutínio de todos. Inclusive a ONU, a cada ano, publica seu informe condenando ao governo colombiano. O de abaixo é um consolidado de todas as administrações.
O recém chegado vice-presidente está de “visita” na Suécia. Vem por razões obscuras e evidentes. Vem fazer negócios de guerra. A comprar mais aviões, mais fuzis, mais minas terrestres, para ameaçar e atacar aos povos que valentemente desenvolvem a democracia em seus países e para massacrar ao povo colombiano.
Já temos visto o que faz a administração narco-paramilitar de Álvaro Uribe Vélez com seus vizinhos. Invasão com os narco-paramilitares – “Jorge 40” e Jorge Noguera –, planos de magnicídios em funcionários estatais, planos de golpes brandos e duros, e pisoteio da soberania nacional. Tudo isso coordenado desde o DAS, da Polícia e da cúpula das forças militares, a fim de não aparecer e não dar a cara.
Esse mesmo personagem que hoje está de visita na Suécia – Fachito Santos lhe chamam – tem sido acusado pelo capo narco-paramilitar Salvatore Mancuso de pretender manejar o Bloco Capital dos narco-paramilitares. Para ele mesmo matar a seus “inimigos”. E nunca pôde desmentir tal acusação do capo. É o mesmo que ano após ano está desmentindo os informes de ONGs de direitos humanos que mostram as persistentes violações dos direitos dos colombianos. É o mesmo que, junto a seu chefe, converte em alvo “militar” dos narco-paramilitares a todo aquele que não esteja com o governo, num inverossímil “exercício da democracia”.
As cifras das persistentes e consuetudinárias violações de direitos humanos estão ao escrutínio de todos. Inclusive a ONU, a cada ano, publica seu informe condenando ao governo colombiano. O de abaixo é um consolidado de todas as administrações.
E por saber como é o proceder esperto do regime narco-paramilitar, tememos que após o “negócio” vem a petição astuciosa. A petição com voz suave de que “lhes ajudem a solucionar um ´problema´ que têm na Suécia. Se trata da Associação Pardo Leal, a Rádio Café Stéreo e a Agência de Notícias Nova Colômbia (ANNCOL), que se lhes converteu num verdadeiro martírio no sapato esses “terroristas de civil”. Se pudessem ajudar-nos calando a esses refugiados e a outros não menos incômodos, e se é possível mandar-nos um que outro em extradição”.
Essa voz lastimosa, enjoativa, se converterá em gritos histéricos exigindo à Suécia que não pode “por um lado apoiar processos de paz com os paramilitares e por outro proteger terroristas”, como já sucedeu no passado. Como já está sucedendo com o Equador porque não se envolve em “sua guerra”. Quando os países se negam a imiscuir-se numa guerra que promove o regime colombiano porque a eles lhes dá a santa gana.
Na ANNCOL vemos, sim, com preocupação que o governo sueco esteja vendendo armas a um estado, e seu governo de turno, para que massacre sem misericórdia o povo colombiano, para que viole seus direitos humanos, participando direta ou indiretamente nesta sangria. Não cremos que a honorabilidade e respeitabilidade do governo sueco vá ser deixada pelos solos por aquilo de que “negócios são negócios”.
A honra e a respeitabilidade estão acima da moral dos negócios. E, ainda, os “negócios” devem ter sua moral e seus princípios éticos.
Essa voz lastimosa, enjoativa, se converterá em gritos histéricos exigindo à Suécia que não pode “por um lado apoiar processos de paz com os paramilitares e por outro proteger terroristas”, como já sucedeu no passado. Como já está sucedendo com o Equador porque não se envolve em “sua guerra”. Quando os países se negam a imiscuir-se numa guerra que promove o regime colombiano porque a eles lhes dá a santa gana.
Na ANNCOL vemos, sim, com preocupação que o governo sueco esteja vendendo armas a um estado, e seu governo de turno, para que massacre sem misericórdia o povo colombiano, para que viole seus direitos humanos, participando direta ou indiretamente nesta sangria. Não cremos que a honorabilidade e respeitabilidade do governo sueco vá ser deixada pelos solos por aquilo de que “negócios são negócios”.
A honra e a respeitabilidade estão acima da moral dos negócios. E, ainda, os “negócios” devem ter sua moral e seus princípios éticos.
JMC