"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 20 de junho de 2010

"CHUCKY SANTOS" É ACIONISTA DA EMPRESA DE LOGISTICA ELEITORAL COLOMBIANA

Rádio del Sur


A denúncia, que vincula o candidato presidencial do partido da U, Juan Manuel Santos, com a empresa Unión Temporal Dispoel, responsável pela logística das eleições na Colômbia, feita pelo senador Gustavo Petro, baseiam-se em um conjunto de documentos cujas copias foram obtidas pela Rádio del Sur nesta quarta-feira.

Petro denunciou que a empresa Unión Temporal Disproel, contratada pela Registradoría Nacional do Estado Civil (autarquia que organiza as eleições na Colômbia) para a distribuição de formulários, kits eleitorais o subsequente recolhimento do material eleitoral das zonas eleitorais, foi constituída por consórcio de empresas relacionadas com Juan Manuel Santos.

Trata-se das empresas Tomas Greg y Sons de Colombia, Thomas Greg y Sons Limited, Tomas Greg Express e Thomas Greg Transportadora de Valores, que desde 2002 até 2006, teve em sua Diretoria o candidato presidencial de Uribe, como pode ser comprovado nos documentos publicados por Rádio del Sur.

O denunciante questionou que a Registradoria tenha contratado uma empresa na qual um dos candidatos a presidente foi parte da sua Diretoria e perguntou a essa autarquia se este era um sinal de transparência para os colombianos.

"A empresa Disproel confecciona as cédulas de testes utilizados no dia da eleição; confecciona os Kits Eleitorais e transporta o conjunto de formularios e cédulas aos municipios e aos locais de votação, incluse recolhem os formularios e as cédulas após a eleição, estas empresas as que cuidam o coração do processo eleitoral, não apenas no primeiro turno, mas também na rodada que está prestes a ocorrer neste domingo", disse Petro.

Para o líder do Pólo Democrático Alternativo há um ato muito "obscuro" na Registradoria, porque “não é transparente que estas empresas sejam justamente as contratadas”.

"Como é que a Registradoria estabelece contrato com empresas em que um dos membros pertence à Diretoria, na minha opinião é uma falta de delicadeza da Registradoria”, afirmou Petro, acrescentando também que, com essas revelações ninguém pode garantir que as próximas eleições sejam transparentes.