"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 26 de junho de 2010

OLIVER STONE CONSIDERA A COLÔMBIA COMO UMA MARIONETE DOS EUA



Durante a apresentação do seu documentário “Ao Sul da Fronteira” (South of the Border), em Washington, o cineasta estadunidense Oliver Stone afirmou que a Colômbia é uma marionete dos EUA nos esforços do país do norte para controlar a América Latina. Também esclareceu que na Venezuela não há nenhum regime ditatorial ou qualquer situação de abuso dos direitos humanos, coisa que sim acontece em países como Guatemala, México e Colômbia.


Fonte: TeleSUR:

O cineasta estadunidense Oliver Stone anunciou nesta quarta-feira que a Colômbia, que tem uma história horrível de abusos paramilitares, era a marionete dos Estados Unidos em suas intenções de controlar a região da América Latina.

Stone, que se encontrava na cidade de Washington para a apresentação do seu documentário “Ao Sul da Fronteira”, considerou vergonhoso que a Colômbia tivesse sete bases militares dos EUA em seu território.

“É uma vergonha manter sete bases (militares dos EUA) na Colômbia”, ressaltou o cineasta na ocasião.

Ele acrescentou que se deveria manter uma estratégia de respeito mutuo na América Latina e não transformar a Colômbia em um Afeganistão ou um Vietnã, como pretendem os EUA.

Quanto à Venezuela, o diretor de cinema negou que seja governada por uma ditadura e explicou que não há evidência de qualquer tendência de violações dos direitos humanos, entretanto, essas violações podem se ver em países como Guatemala e México, assim como na Colômbia.

Stone disse que a mídia norteamericana não denunciar os atropelos aos direitos dos povos nos países aliados dos EUA, “mas se houve um assassinato na Venezuela, seria capa em todos os jornais”, comentou.

Em relação à suposta pressão sobre jornalistas venezuelanos naquele país latinoamericano, Stone decidiu ceder a palavra ao autor do documentário, Mark Weisbrot.

Weisbrot opinou que, na Venezuela, existe uma dura luta entre os meios de comunicação privados e os do governo, o que é comum em muitos países latinoamericanos.

Finalmente, Stone esclareceu que uma das conclusões que se pode extrair do seu documentário, formado especialmente por entrevistas com vários presidentes latinoamericanos, entre os quais o venezuelano Hugo Chávez, é que as agendas independentes dos líderes da América Latina entram em choque com a visão do país do norte.

Oliver Stone esteve na Venezuela no final do mês de maio apresentando seu documentário “Ao Sul da Fronteira”, e depois seguiu para o Equador e a Bolívia.