"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Honduras: Próxima rodada de diálogo

Enquanto permanecem os conflitos em Honduras por causa do golpe de Estado, comissões internacionais tentam estabelecer estratégias para a volta da democracia no país. Para o próximo sábado (18), está marcada a segunda rodada de diálogo entre o governo legítimo, Manuel Zelaya, e o presidente de fato, Roberto Micheletti. A conversa acontecerá em San José e será mediada por Oscar Arias, presidente da Costa Rica.

A intenção do encontro das duas delegações é tentar reiniciar os diálogos para, assim, encontrarem uma saída para a crise hondurenha e retomar o fio constitucional no país. Na semana passada, ocorreu a primeira fase do diálogo entre Zelaya e Micheletti, que terminou sem nenhum acordo concreto entre as duas partes.

De acordo com informações das agências internacionais, Zelaya acredita que o governo de Micheletti está tentando encontrar saídas para ganhar tempo e agarrar-se no poder até as eleições previstas para o final de novembro.

Zelaya convocou o povo hondurenho à insurreição para forçar a saída de Micheletti. Segundo informações da TeleSul, a chamada foi realizada depois do encontro do presidente hondurenho com o mandatário guatemalteco, Álvaro Colom. Na ocasião, afirmou que "a insurreição é um direito do povo que está consignado no artigo 3 da Constituição de Honduras e os hondurenhos devem fazer valer seus direitos constitucionais".

Além disso, Zelaya pediu à população que continuasse nas ruas realizando protestos pacíficos. Para ele, greves, manifestações, tomadas e desobediências civis são atitudes necessárias quando a democracia está ameaçada no país.

No início da semana, o presidente constitucional já havia dado um "ultimato" à Micheletti, afirmando que, se não fosse restituído à presidência depois das negociações desta semana, tomaria outras medidas. Sobre essas declarações, tanto o presidente da Costa Rica quanto o Departamento de Estado dos Estados Unidos pediram paciência à Zelaya, dizendo que não se deve fixar prazos para o fim das negociações.

Fonte: Adital