"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Três artigos, a seguir

01)Resolução do Encontro Internacional Geopolítica da Paz e do conflito em busca da solução política ao conflito social e armado na Colômbia.

Em desenvolvimento dos debates e discussões abordados no Encontro Internacional, a Geopolítica da Paz e do Conflito, realizado nos dias 24 e 25 de maio de 2012 em Dublin [Irlanda], as organizações convocadoras, os processos sociais, setores acadêmicos, pesquisadores e participantes do evento, nos manifestamos na necessidade de avançar na Solução Política ao Conflito Social e Armado que vive a Colômbia a partir do diálogo civilizado, que possibilite abrir cenários de participação na busca da superação dos níveis de marginalidade, pobreza e exclusão como causas estruturais da confrontação na perspectiva da Paz com Justiça Social.
 
Nos somamos aos esforços que, desde o movimento social e popular colombiano, se vêm realizando a partir do fortalecimento de cenários de unidade de ação em torno da mobilização, projetando como tarefa imediata a conquista da Paz Democrática.
 
Reclamamos e exigimos do Governo Colombiano a outorga de plenas garantias para o livre exercício da participação social e política da Marcha Patriótica e demandamos da comunidade internacional a solidariedade e o acompanhamento com as lutas do povo colombiano.
 
Expressamos nossa disposição e compromisso de trabalhar pela Paz na Colômbia a partir da convocatória de cenários de debate internacional que possibilitem socializar a difícil situação que vive este País e a elaboração coletiva de propostas e iniciativas em favor da Paz.
 
 
Fonte: www.pacocol.org
 
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02) Todo um êxito viagem de dirigente de Marcha Patriótica, Carlos García, em vários países da Europa
 
Por Eliécer Jiménez e Marie-France Allemand
 
O dirigente colombiano do Movimento Marcha Patriótica Carlos García Marulanda se reuniu em Grenoble, França, com uma centena de pessoas especialmente francesas, as quais ouviram numa conferência os esclarecimentos e programas do que significa a luta do povo da Colômbia pela segunda e definitiva independência. Além disso, se entrevistou com dirigentes da Frente de Esquerda como Alain Dontaine, ativistas do Partido Comunista Francês, e Marie-France Allemand, do Movimento ALBA, entre outras, as quais brindaram sua solidariedade e apoio internacionalista ao novo movimento na Colômbia.
 
García Marulanda prossegue a excursão de socialização da Marcha Patriótica nesta semana por Itália, Alemanha e Espanha, anotando que já desenvolveu programas e entrevistas na Suíça, Bélgica, Irlanda e Suécia. Até o momento, a longa jornada pela Europa deu seus frutos, já que tanto os colombianos como os europeus têm recebido com entusiasmo e otimismo o programa deste movimento popular, que nasceu das entranhas do povo colombiano e que busca a unidade de todos os setores sociais e políticos que se opõem ao atual governo na busca de uma mudança de modelo econômico e político, lutando também pela solução política do conflito social, político e armado que vive o país desde há mais de sessenta anos.
 
Fonte: www.pacocol.org
 
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03) Irlanda do Norte disposta a ajudar a Colômbia no eventual processo de paz
 
 
 
Por Eliécer Jiménez y Marie-France Allemand
28 de maio de 2012
 
As autoridades da Irlanda do Norte estão dispostas a compartilhar suas experiências com suas homólogas colombianas ante um eventual processo de paz que pusesse fim ao conflito armado do país andino, disse hoje a Efe o congressista Iván Cepeda.
Cepeda viajou a Belfast, Dublin e Londres com os ativistas Carlos Lozano, diretor do semanário comunista VOZ, e Marleny Orjuela, presidenta da Associação Colombiana de Familiares de Membros da Força Pública Retidos e Libertados por Grupos Guerrilheiros [Asfamipaz].
 
Esta comissão regressou ontem da visita de sete dias patrocinada pela organização não-governamental Justice for Colômbia [Justiça para Colômbia], cujo objetivo era “conhecer as experiências de paz da Irlanda do Norte e ver quais podem ser de utilidade para um processo de paz na Colômbia”.
 
Segundo Cepeda, que é porta-voz da Comissão de Paz da Câmara de Representantes, tanto o ministro principal norte-irlandês, o unionista Peter Robinson, como seu adjunto no Governo de poder compartilhado, o republicano Martin McGuiness, expressaram seu interesse em apoiar “qualquer iniciativa de paz na Colômbia”.
 
Os dirigentes irlandeses do Norte condicionaram esta colaboração às condições que poderia impor o Executivo colombiano sobre a participação internacional no processo.
 
No entanto, Cepeda não descartou que uma missão de membros de todos os partidos com representação parlamentar da Irlanda do Norte possam visitar a Colômbia proximamente.

Em Dublin, os três ativistas colombianos se reuniram com representantes do Governo, e em Londres se entrevistaram com membros da Chancelaria Britânica e com Frances O’Grady, vice-presidenta da Central Sindical Britânica [TUC, sigla em inglês].
 
“São gestões e aproximações no contexto da possibilidade de buscar ambientar a paz na Colômbia. Não estava pensado como parte da agenda da discussão parlamentar do Marco Legal para a Paz, porém do que se vem debatendo sobre a paz no país”, explicou, em alusão a um ato legislativo que entra nesta semana em sua reta final.
 
Para Cepeda, há que “tomar em consideração” o atual cenário na Colômbia, no qual o presidente Juan Manuel Santos “tem insistido em que quer buscar uma solução política ao conflito, assim como o tem feito a guerrilha” das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia [FARC].
 
“É muito interessante ver como, em 1998, se chegou a uma situação democrática depois de um conflito tão sanguinário na Irlanda do Norte, de maneira que a reconciliação se plasma numa cultura do debate político”, concluiu o legislador de esquerda.
 
Finalmente, anunciou que apresentará um amplo informe sobre os resultados da viagem ante o Plenário da Câmara.


Com informação EFE