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Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 16 de agosto de 2009

Córdoba: Uribe atuou de costas contra a Colômbia ao pactuar bases com os EE.UU.


Em relação à liberação unilateral dos retidos que foi anunciada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Córdoba disse que ela, junto com o grupo Colombianas e Colombianos pela Paz, vêem-se limitados porque o presidente Uribe é quem decide em que momento se reúne com eles.

Fonte: TeleSUR


A senadora rechazou categoricamente o pacto militar
entre Bogotá e Washigton. (Foto: Archivo)



A senadora colombiana, Piedad Córdoba, neste sábado, considerou que o governo do presidente Álvaro Uribe atuou de costas ao país ao permitir o uso de sete bases militares da Colômbia por parte de forças norteamericanas.

“O Governo segue com uma decisão, dando as costas ao país, contrária aos interesses que podem significar a paz na Colômbia”, disse a funcionária na saída de uma reunião em Bogotá. Explicou que continuará trabalhando para conseguir um governo distinto e que “tenha como meta a paz e a reconciliação e inclusão entre colombianos e colombianas”.

A senadora rechaçou categoricamente o pacto militar entre Bogotá e Washington que foi concluído na sexta-feira e que se espera, de acordo com a imprensa local, seja assinado pelos dois governos dentro de duas semanas.

Em relação à liberação unilateral dos retidos anunciada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Córdoba disse que ela, junto com o grupo Colombianas e Colombianos pela Paz, se vêem limitados porque o presidente Uribe é quem decide em que momento se reunirá com eles.

“O Governo é quem decide em que momento nos reuniremos (...) não que não estamos fazendo nada, estamos chegando até onde podemos e o limite o impõe o Governo”, acrescentou.

Confirmou que neste domingo apresentar-se-ão provas de vida dos detidos e anunciou que se darão em partes porque “vem de vários lugares do país”

Assegurou também que não pode adiantar “nada” sobre a liberação anunciada pelas FARC a respeito de Pablo Emilio Moncayo, porque também “sentem-se limitados”.

Num comunicado de 16 de abril, as FARC anunciaram a sua vontade de liberar de forma unilateral ao cabo Moncayo, para o quê solicitaram a presença na hora da entrega do pai do detido e da senadora da oposição Piedad Córdoba, a mesma que em fevereiro recebeu quatro uniformizados e a dois políticos por patrulhas guerrilheiras.

Imediatamente depois que se soubesse a decisão das FARC, Álvaro Uribe respondeu que não permitiria a presença de nenhuma organização diferente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CIRC, em espanhol) com a participação opcional da Igreja Católica, se as FARC assim o desejarem.