Processo de paz na Colômbia é possível
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Caracas, 5 de fevereiro. ABN. - Para o professor da Universidade de Bogotá Carlos Medina Gallegos, a libertação unilateral de seis detidos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) evidencia que o processo de paz nesse país é possível.
“Há um processo de reconciliação social no qual se pode avançar para construir uma via que possibilite o intercâmbio humanitário e o diálogo para um acordo de paz entre as Farc e o governo nacional”, afirmou em entrevista ao canal multiestatal de notícias Telesur.
Medina Galegos ressaltou a importância do envolvimento da sociedade civil nesta última série de operações para devolver a liberdade a seis retidos, entre eles quatro militares, o ex-governador de Meta, Alan Jara, e o ex-deputado do Vale de Cauca, Sigifredo López.
O grupo Colombianas e Colombianos pela Paz, constituído por diferentes personalidades do ambiente público e também privado, encabeçado pela senadora Piedad Córdoba, foi um dos atores fundamentais desse processo.
“São cidadãos de todas as orientações. Não é um grupo ideológico nem político. É uma iniciativa social que tem como objetivo fundamental contribuir para solucionar a problemática do seqüestro, o conflito armado e fazê-lo por meio da sociedade civil para que se amplie a democracia no nosso país”, ressaltou.
O professor também qualificou como fundamental o trabalho da imprensa ao dar espaço à população civil para divulgar as suas reivindicações de paz e suas expectativas em relação ao governo colombiano para que se inicie um processo de reconciliação nacional.
“A imprensa permitiu que as discussões avançassem, esclarecendo os pontos básicos na direção de um acordo de paz”, afirmou.
Na última quinta-feira as Farc fizeram a última entrega acordada com o grupo Colombianas e Colombianas pela Paz, na qual também colaboraram a parlamentar, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o governo brasileiro, que forneceu o aparato logístico necessário para as operações.
No domingo passado a insurgência entregou à comissão humanitária quatro militares e nesta terça-feira libertaram o ex-governador de Meta, Alan Jara.
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“Há um processo de reconciliação social no qual se pode avançar para construir uma via que possibilite o intercâmbio humanitário e o diálogo para um acordo de paz entre as Farc e o governo nacional”, afirmou em entrevista ao canal multiestatal de notícias Telesur.
Medina Galegos ressaltou a importância do envolvimento da sociedade civil nesta última série de operações para devolver a liberdade a seis retidos, entre eles quatro militares, o ex-governador de Meta, Alan Jara, e o ex-deputado do Vale de Cauca, Sigifredo López.
O grupo Colombianas e Colombianos pela Paz, constituído por diferentes personalidades do ambiente público e também privado, encabeçado pela senadora Piedad Córdoba, foi um dos atores fundamentais desse processo.
“São cidadãos de todas as orientações. Não é um grupo ideológico nem político. É uma iniciativa social que tem como objetivo fundamental contribuir para solucionar a problemática do seqüestro, o conflito armado e fazê-lo por meio da sociedade civil para que se amplie a democracia no nosso país”, ressaltou.
O professor também qualificou como fundamental o trabalho da imprensa ao dar espaço à população civil para divulgar as suas reivindicações de paz e suas expectativas em relação ao governo colombiano para que se inicie um processo de reconciliação nacional.
“A imprensa permitiu que as discussões avançassem, esclarecendo os pontos básicos na direção de um acordo de paz”, afirmou.
Na última quinta-feira as Farc fizeram a última entrega acordada com o grupo Colombianas e Colombianas pela Paz, na qual também colaboraram a parlamentar, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o governo brasileiro, que forneceu o aparato logístico necessário para as operações.
No domingo passado a insurgência entregou à comissão humanitária quatro militares e nesta terça-feira libertaram o ex-governador de Meta, Alan Jara.
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