"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 13 de março de 2010

A CIA ordenou a substituição de Uribe



Azalea Robles
Rebelión.org


É necessária uma marionete de aparência mais limpa do que Uribe para o continuísmo do genocídio e saqueio.


A CIA decretou a substituição. Os detentores do grande capital procedem a dar uma mão de pintura na aparência da legalidade e legitimidade que os protege. O referendum para a reeleição foi derrubado. A noticia encheu de alegria a muitos: é verdade que ver contrariados os caprichos do ditadorzinho presidente Uribe dá algo de satisfação, mas não devemos nos enganar. Na realidade nada mudou... Pois o que existe na Colômbia é um Estado Criminal. Que seja Uribe o presidente ou que seja Santos, Sanin ou Pastrana, que seja qualquer um dos candidatos da lista, não devemos esquecer de alguns pontos de analise básicos. O quê realmente convém ao povo colombiano é que o Genocídio, bem como a pilhagem, parem. Não basta somente substituir o presidente. Vejamos alguns pontos fundamentais para analise da realidade.


1. O Estado colombiano é o instrumento da oligarquia e das multinacionais para a pilhagem da Colômbia.

O Estado colombiano é uma Estrutura repressiva, composta de instituições que se complementam, para obter um objetivo: gerar acumulo de capital por poucas mãos.

A viabilização da pilhagem dos recursos é tarefa do Estado colombiano: neutralizar o descontentamento social e a reivindicação são as principais atividades do Estado, para que multinacionais e a oligarquia possam pilhar em paz. O que chamam de “segurança nos investimentos” é na realidade Total liberdade na Pilhagem, mesmo que seja através do extermínio da população...Basta verificar os orçamentos militares destinados à repressão do descontentamento social (militares, polícia, DAS [1], redes de informantes [2], operações encobertas); verificar a privatização dos serviços básicos; verificar os raquíticos “orçamentos sociais”, que na Colômbia atuam mais como “orçamentos de consolidação” do que como orçamentos sociais (ação integral, ação social, famílias em ação, guardas florestais...), todas essas estruturas captam recursos destinados ao social, e são, na realidade, o fortalecimento do projeto fascista, do flagelo Paramilitar, da rede de informantes e da expropriação sofrida por milhões de colombianos.

A destruição da natureza e do povo colombiano é resultado da pilhagem. O povo colombiano sofre de um empobrecimento brutal num dos países mais ricos do planeta. Segundo a CEPAL, na Colômbia, mais de 49,2% da população vive abaixo da linha de pobreza e 14,7% na indigência. Os números das crianças vitimas da pobreza na Colômbia são terríveis: 45% são pobres e 17% são indigentes. Na Colômbia, anualmente, morrem 20.000 crianças menores de 5 anos por falta de água potável, na guerra econômica declarada pela oligarquia e as multinacionais contra o povo colombiano.

2. Guerra militar para sufocar resistências à guerra econômica: As Estruturas e Estratégias do Estado são dirigidas à Repressão e ao Terrorismo de Estado

A lógica é reprimir o descontentamento social diante do empobrecimento que esfomeia e assassina. Neste contexto de espólio e empobrecimento, o Estado se constitui para garantir os interesses econômicos da oligarquia e das multinacionais; e dentro dessa lógica que este prática tortura, execuções extrajudiciais, fumigações, bombardeios, montagens judiciais, montagens mediáticas...Etc.

A Estratégia Paramilitar (3), os “falsos positivos”, a guerra mediática, os desaparecimentos forçados, os assassinatos de sindicalistas, o descomunal exército (o maior da América Latina)(4)...São Estruturas e Estratégias que obedecem a uma classe específica, que não perde o poder com a saída de Uribe. Vários paramilitares da Estratégia paramilitar do Estado colombiano confessaram 30.470 assassinatos (5), segundo relatório das audiências de “Justiça e Paz”, publicado em fevereiro de 2010.

A Estratégia paramilitar continua ativa, perpetuando massacres para provocar êxodo, e perpetuando assassinatos seletivos de lideranças sociais; assim foi denunciado por numerosas organizações de Direitos Humanos, apesar de que o Estado afirma que “os paramilitares foram desmobilizados”. A “desmobilização dos paramilitares”, essa é outra armação que pretende cobrir a realidade objetiva do Terrorismo de Estado com um legalismo cínico.

O próximo presidente será manipulado da mesma maneira, com o agravante de que muita gente acreditará, ingenuamente, que “agora é diferente” ou “é melhor do que com Uribe”.

O Terrorismo de Estado na Colômbia fez desaparecer a mais de 50.000 pessoas (6). O Terror Estatal expulsou de suas terras a mais de 4,5 milhões de pessoas e mantêm aprisionados, por meio de montagens judiciais grosseiras, a mais de 7.500 presos políticos.

Em meio à embriaguez que causa ao ver Uribe perder sua soberba pela perda da possibilidade de se reeleger, devemos perguntar: E agora? Todo o trabalho feito durante anos contra a guerra da mídia dos meios de comunicação de massas para demonstrar a Estratégia (e a Estrutura) paramilitar e narcotraficante do Estado colombiano está perdido com a saída da presidência da Colômbia do personagem que cristaliza o monstro narcoparamilitar? Mesmo ficando a Estrutura intacta, e o sistema?... A oligarquia tem um monopólio criminoso das terras, o aparato repressor continua de pé, a divida externa é vinculada com a escravidão, a ocupação do país pelos fuzileiros dos EUA e da CIA é um fato e, principalmente, continuam mandando enganar, desde as multinacionais saqueadoras, devoradoras de árvores e povos...

A satisfação causada ao ver contrariado o despotismo de Uribe fez com que muitos perdessem o sentido da analise. Mas devemos aprofundar as analises, e não permitir que a euforia embase os olhos: deve-se denunciar o Estado colombiano como Estrutura. Denunciá-lo pelo seu funcionamento (viabilizar a pilhagem e o enriquecimento de poucos às custas do empobrecimento da maioria), e pelos métodos que implementa para tornar viável sua função.

Devemos mostrar a ilegitimidade e ilegalidade do Estado colombiano em seu conjunto... e não deixar que a oligarquia consiga uma operação mediática que vai nós ilhar mais ainda como povo. A oligarquia pretende dar uma mão de tinta à ilegalidade e ilegitimidade do Estado, mudando o elemento que está mais visivelmente manchado de sangue.

Devemos denunciar que renovar Aparências não é mudar as Estruturas: que, como povo, queremos mudanças estruturais que são as que fazem falta para impedir que continuem morrendo de fome dezenas de crianças diariamente num dos países mais ricos do mundo.

3. O acumulo de terras em mãos de latifundiários e multinacionais, mediante o uso da ferramenta paramilitar, tem sido um fato com Uribe,com Pastrana... e até antes...

O que a Colômbia precisa é de uma reforma agrária que devolva as terras aos camponeses espoliados e que redistribua milhões de hectares de terras...

É preocupante ver como os debates fundamentais para o país tem sido substituídos por considerações e conceitos impostos pela mesma oligarquia. Nenhum candidato à presidência tem em seu programa a reforma agrária, nem as mudanças estruturais urgentes para sair do genocídio econômico, social e repressivo que se vive na Colômbia.

4. Ocupação USA

A Colômbia é um país ocupado (7). Este é um tema ao que deve-se fazer frente: não
podemos aceitar as bases militares dos EUA, nem que as Brigadas do exército protejam, tal como guardas privados, os oleodutos das multinacionais como OXY, como no caso do departamento de Arauca, por diretrizes da própria Ann Patterson ou do comando Sul dos EUA...

5. A decisão estratégica da CIA: continuidade do Genocídio com um “Lifting” para melhorar a aparência.

A CIA entendeu isto: Uribe tem que ser substituído por outro “limpo”, mas que continue o caminho do Terrorismo de Estado, ou seja, o dos “falsos positivos” (8), dos auto-atentados macabros (9), dos bombardeios (10), dos paramilitares reciclados em paramilitares, das agressões, das famigeradas fumigações, do êxodo forçado como método de monopolizar terras...

A CIA tem tudo sob controle. Será que vamos entender que pretendem usar-nós com suas Estratégias?

Relembremos a presença do chefe da CIA no momento da determinação dos magistrados da Corte Constitucional. Na sexta-feira 26 de fevereiro, o diretor da CIA, Leon Panetta, se reuniu em privado, na Colômbia, com o presidente Uribe e funcionários colombianos da área de segurança... Ajustando as Estratégias para o futuro e, talvez explicando ao seu fiel servidor Uribe o por quê ele já não mais convém na posição de presidente... E Uribe não tinha outra opção senão obedecer e frear qualquer tentativa de armadilha, pois, relembremos, que é o número 82 da lista dos narcotraficantes mais procurados do mundo pelo DEA dos EUA (11) (perguntamos ainda: como não conseguiram “localizá-lo”?).

O governo norteamericano abriu o expediente N°. 82 da lista dos narcotraficantes mais perigosos do mundo, que repousa na CIA, quando Uribe era diretor da Aeronáutica Civil e dava autorizações para todos os aviões, helicópteros e monomotores de narcotraficantes colombianos e internacionais, como os do seu amigo Escobar, dos Ochoa, de Castaño...Etc. O expediente ainda está vigente, pronto para ser ativado à menor desobediência das ordens dos EUA; talvez, naquela sexta-feira 26 de fevereiro o agente e diretor Panetta teve que refrescar a memória de Uribe, mas isso são só detalhes...

A prática do genocídio (12) é inerente ao Estado colombiano, já que sua função é viabilizar a pilhagem dos recursos e silenciar os que reivindicam Justiça Social. Esse é o assunto fundamental.

6. Relegitimar a democracia eleitoreira y desfazer-se de uma “mancha indelével”

O que vão fazer é colocar a outro dos deles, a outra marionete que represente a oligarquia sanguinária e fazer o povo acreditar no conto da “democracia eleitoreira”.

Trata-se de uma operação mediática cujo fim é dar legitimidade ao sistema na Colômbia...Os meios de comunicação de massas vão se encarregar de ressaltar o “caráter democrático” de um país em que “a Corte pode frear a reeleição”. O que está claro é que, nos últimos meses, a mancha indelével incrustada na pessoa de Álvaro Uribe Vélez resultava incômoda para preservar a Aparência de democracia, por trás da qual sempre se escondeu a oligarquia sanguinária da Colômbia. Portanto, era urgente se desfazer de Uribe. A decisão final de perpetuar ao ditador Uribe, ou de não fazê-lo, foi tomada pela CIA, que é quem instruiu os militares e paramilitares no manejo da tortura, e quem maneja o narcotráfico na Colômbia, com o qual financia suas operações encobertas (golpes de Estado, paramilitarismo, desestabilização). Uma vez mais relembremos que, quando a CIA queria sim que Uribe fosse reeleito, nenhuma instituição foi contrária (nem mesmo a Corte); e a fraude, suborno e amedrontamento foram mecanismos empregados para consegui-lo... Se desta vez o desejassem, a Corte não era problema: existem muitos métodos que a oligarquia usa para fazer com que a “democracia”, as Cortes e as instituições em geral obedeçam. Métodos que foram amplamente testados na Colômbia, que vão desde oferecer dinheiro em troca de votos ou decisões, até o assassinato, passando pelas ameaças contra pessoas físicas e seus familiares. Costumam dar bons resultados.

Esta decisão é parte da legitimação de um sistema genocida e não a “vitória da
democracia”. É uma arremetida mediática contra o povo apresentar o sistema como não é. E, sim, alegra-nos todos que ao soberbo Uribe tenham dado um “Não”, mas não devemos perder de vista que o mais importante não é Uribe ou não-Uribe: o mais importante é mudar um sistema que perpetua o genocídio contra o povo colombiano em base a uma aparência de “democracia”.

7. Historia: cinco mil militantes da UP exterminados pelo Estado, e farsa da “democracia” eleitoreira

Os que monopolizam o capital, os poderes e os meios de comunicação de massas sabem que eles não perdem nada substituindo a Uribe, pelo contrário, ganham ao se desfazer de um elemento demasiado manchado à luz do público. A substituição de um presidente forma parte da farsa eleitoreira e da farsa de uma “legalidade” que a mesma oligarquia regula pelo medo, o crime e o negocio.

Relembremos a alternância do poder entre o partido Liberal e o partido Conservador, após o pacto da oligarquia para cimentar seus grandes Latifúndios, em 1957. A oligarquia colombiana cimentou impérios latifundiários nascidos de massacres e êxodos perpetuados durante anos contra o povo. Assim ocorreu durante a época chamada “a Violência”, que os livros escolares de história mostram como uma época de violência absurda entre liberais e conservadores, quando na realidade foi uma época de despojo, de guerra dos latifundiários contra os camponeses: uma guerra para capitalizar terras que foi mascarada perante o povo como uma guerra fratricida por diferenças político partidárias.

Esta época histórica da “violência” nasce com o assassinato de Gaitán, um líder popular do partido liberal, mas que não respondia aos interesses da oligarquia liberal, mas que era movido por noções de justiça social que provocaram que a CIA o assassinasse em abril de 1948. Mais tarde viria a tona que a CIA, a cúpula do mesmo partido liberal e a oligarquia conservadora planejaram seu assassinato: porque Gaitán propunha noções de justiça social e reforma agrária.

No ano de 1947, o partido Liberal e o partido Conservador, formaram uma aliança chamada de Frente Nacional, e decretaram que se alternariam no poder a cada quatro anos, o que no fundo era o mesmo, pois ambos os partidos eram da oligarquia. As grandes famílias, que haviam conseguido aumentar seus latifúndios através dos seus paramilitares (na época chamados “pássaros” e “chulavitas”) e do aparato repressivo do Estado, estavam preocupadas diante da reação popular contra o despojo e se uniram.

Essa alternância da “Frente Nacional”, que revestia de uma aparência de “paz” e “democracia”, já era parte desse jogo macabro da “democracia” eleitoreira. Recordemos também o extermínio da UP, na história recente da Colômbia.

O extermínio físico e sistemático da União Patriótica é prova recente do que é exatamente a “democracia” eleitoreira na Colômbia: uma farsa mediática que oculta a perpetuação da pilhagem mediante o genocídio político. A União Patriótica foi um partido político de esquerda, criado após acordos de paz entre o governo de Belisario Betancur e as FARC, em 1985: uma proposta política legal de vários atores sociais, entre eles as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o Partido Comunista Colombiano e outros movimentos sociais como a Coordenadora Obrera Campesina, Sindicatos, associações camponesas e pessoas de outros setores. O partido agrupava mulheres e homens que tinham em comum a reivindicação pela justiça social.

A União Patriótica, apesar de não contar com as milionárias campanhas dos partidos tradicionais, conseguiu grande simpatia e votação na população colombiana, já que seu programa respondia a necessidades objetivas. Alcançou suas maiores votações nas regiões do Nordeste, Bajo Cauca, Magdalena Médio, Urabá, Choco, Arauca e a área metropolitana de Medellín: todas regiões que seriam arrasadas pelo exército e a ferramenta paramilitar nos anos seguintes. Durante as eleições de 25 de maio de 1986, a UP obteve cinco senadores, nove representantes, 14 deputados, 351 vereadores e 23 prefeitos. Dois candidatos presidenciais, oito congressistas, 13 deputados, 70 vereadores, 11 prefeitos e milhares de seus militantes foram assassinados pelas forças do Estado colombiano.

Diante do Extermínio, muitos militantes fugiram para o exílio para preservar sua vida e outros entraram para a guerrilha, como foi o caso de Simon Trinidad (13). A União Patriótica não chegou a incidir de forma efetiva em mudanças políticas, pois foi exterminada pelo Estado colombiano, que assassinou, mediante sua ferramenta paramilitar, sua polícia e militares, a mais de 5.000 militantes. Muitos guerrilheiros que tinham deposto suas armas para entrar na vida política legal foram massacrados pelo Estado, assim como incontáveis militantes da UP que não eram oriundos da guerrilha. Em 1993, deu entrada na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) uma petição contra o Estado colombiano por genocídio contra a UP. O plano do Estado e da CIA para exterminar a UP, foi denominado “Baile Rojo” (14).

8. Enriquecimento e empobrecimento, luta de classes, e “democracia” eleitoreira

O vinculo intrínseco entre enriquecidos e empobrecidos é claro. Entre pilhagem e empobrecimento. Entre espolio perpetuado pelas multinacionais da extração dos recursos estratégicos e do agroindustrial e populações despojadas e deslocadas (mais de 4,5 milhões na Colômbia). Está claro que os povos não vêem morrer de fome a seus filhos sem reagir e, está muito claro que a repressão é a resposta dos saqueadores diante das justas reivindicações dos povos. Se quisermos mudar a situação do Genocídio que vive a Colômbia, devemos ir à raiz dos problemas.

A aparência de “democracia” sob a que se escondem os saqueadores e repressores é de um cinismo funcional: sua principal função é esclerosar a compreensão da realidade.

A ficha de Uribe não dava mais, a CIA decretou a mudança. Os detentores do grande capital procedem a dar uma mão de tinta na aparência de legalidade e legitimidade que os acoberta.



NOTAS:

(1) Confissões paramilitares relatam que 80% da informação é recebida do DAS, a polícia política secreta, os outros 20% vem de outras organizações de segurança do Estado. O DAS entregava listas de pessoas para que fossem assassinadas por paramilitares. Somente de uma lista de 20 nomes e sobrenomes foram assassinados seis sindicalistas em 2005. Cinco de seis ex-chefes do DAS confirmaram que Uribe sabia o que eles faziam. Quer dizer: guerra total contra toda oposição do povo. http://www.kaosenlared.net/noticia/colombia-policia-politica-secreta-suministraba-listas-paramilitares
(2) 2,2 milhões de informantes:
http://www.elespectador.com/noticias/judicial/articulo184441-gobierno-espera-cerca-de-1000-estudiantes-integren-red-de-informant e orçamento público gasto com informantes:
http://politica.eluniversal.com/2009/12/15/int_ava_colombia-destina-$50_15A3192331.shtml
(3) Sobre a Estratégia paramilitar do estado colombiano:Massacre de Aro, militar e paramilitar: http://www.elespectador.com/noticias/judicial/articulo91305-mancuso-dice-fuerza-publica-le-ayudo-masacre-del-aroMancuso em audiência, aponta ao General Rito Alejo del Río como coordenador de paramilitares: http://www.youtube.com/watch?v=3WlH5RpofaU
Vulgo 'H.H' revela vínculos das AUC com Byron Carvajal e Rito Alejo del Río: http://www.elespectador.com/noticias/judicial/articulo116951-alias-hh-revela-vinculos-de-auc-byron-carvajal-y-rito-alejo-del-rio
(4) O exército colombiano é o maior exército das Américas: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=100297&titular=colombia-se-transforma-en-la-mayor-fuerza-armada-de-suramérica-
(5) http://www.telesurtv.net/noticias/secciones/nota/66984-NN/ex-paramilitares-colombianos-reconocen-haber-cometido-cerca-de--30-mil-500-asesinatos/Y http://www.kaosenlared.net/noticia/genocidio-politico-colombia-paramilitares-confirman-haber-matado-20-an
(6) http://justiciaypazcolombia.com/50-000-personas-desaparecidas-en
(7)http://www.kaosenlared.net/noticia/democracia-colombia-bases-militares-usa-neocolonialismo-expolio
(8) Os mal chamados “falsos positivos” são crimes de Estado: são civis assassinados por membros do Exército, que depois o exército faz passar por “guerrilheiros mortos em combate”: http://www.kaosenlared.net/noticia/usa-uribe-versus-venezuela-pueblo-colombiano-entre-expolio-falsos-posiDocumento do MOVICE (movimento nacional de vítimas de crimes de Estado) http://www.youtube.com/watch?v=4WPjBkSyCus&feature=related
(9) Auto atentados feitos pelo Estado para justificar sua guerra mediática em cadáveres reais: http://www.kaosenlared.net/noticia/video-piedad-cordoba-denuncia-analiza-colombia-ocultada-medios-desinfohttp://www.kaosenlared.net/noticia/video-autoatentados-macabra-estrategia-terrorismo-estado-para-montajes
(10) http://www.kaosenlared.net/noticia/colombia-bombardeos-ejercito-sobre-comunidades-indigenas-matan-bebe-20http://www.kaosenlared.net/noticia/uribe-bombardea-indigenas-colombianos-objetivo-entregarle-tierras-mult
(11)http://www.kaosenlared.net/noticia/video-uribe-velez-narcotraficante-no-82-presidencia-colombia-7
(12) Terrorismo de Estado na Colômbia. Utilização do Terror mediante a Estratégia paramilitar: o objetivo é espalhar o pânico na população sobrevivente, para paralisar as reivindicações sociais
Da utilização de animais nas torturas y desaparecimentos: http://www.colectivodeabogados.org/UN-CAMPO-DE-CONCENTRACION-Yhttp://www.cambio.com.co/paiscambio/831/ARTICULO-WEB-NOTA_INTERIOR_CAMBIO-5346135.html
Esquartejar gente viva: “(…) treinavam para matar picotando camponeses vivos” http://www.eltiempo.com/archivo/documento/CMS-3525024
(13) http://www.kaosenlared.net/noticia/colombia-denuncian-malos-tratos-contra-comandante-farc-ep-extraditado-
(14) Extermínio da UP: plano “Baile Rojo”. Documentário sobre o genocídio político da União Patriótica: http://video.google.com/videoplay?docid=8981304868098159223&ei=PpiKS7CINMag-Ab6tKD0BA&q=el+baile+rojo


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