FARC aceita o apóio do Brasil na libertação unilateral de mais prisionieros
A seguir, pronunciamento das FARC sobre a demora na entrega dos dois vivos e
um morto, devido à indolência do governo da 'segurança democrática'.
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Comunicado
Desde março do ano passado estamos prontos para liberar ao Cabo Pablo Emilia Moncayo, ao soldado Calvo e entregar os restos do falecido Maio Guevara.
O governo em lugar de falicitar as gestões tem intensificado os operativos militares à procura de um final fatal.
O presidente finge esquecer que as liberações são uma decisão unilateral das FCARC-EP com a qual evidenciamos nossa disposição para a Troca dos prisioneiros de guerra.
Reiteramos que é através do CPP (Colombianos e Colombianas pela Paz) em cabeça da Senadora Piedad Córdoba, que se concretará a faze final das liberações e que não nos opomos ao acompanhamento da Conferência Episcopal nem do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) nessa gestão.
Se o Governo do Brasil com o concurso do CICV tem a decisão de contribuir nessa missão Humanitária, bem-vindo seja esse apóio.
Estamos atentos à publicação dos protocolos, por meio dos quais o governo debe garantir a segurança de quem participarem de toda a missão.
Uma vez conhecidos os protocolos de garantias, entregaremos através de CPP as coordenadas para iniciar o processo que leve ao cabo Moncayo e ao soldado Calvo de regresso para suas famílias e, para que Dona Emperatriz receba os restos mortais de seu filho.
Estado Maior das FARC-EP
Montanhas da Colômbia, fevereiro de 2010