"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 10 de abril de 2010

A AGRESSÃO IMPERIAL CONTRA A VENEZUELA ESTÁ A CAMINHO



ANNCOL

Em fevereiro deste ano, o juiz espanhol Eloy Velasco emitiu uma ordem judicial contra o governo Bolivariano da Venezuela, ligando-o com uma suposta "aliança" com o ETA e as FARC, mas que teve objetivo profundamente político de iniciar, em nível internacional, uma campanha "suja" através das redes de mídia que controlam e assim criar a matriz de opinião pública adversa ao governo Bolivariano para posteriormente justificar a agressão imperial contra o bravo povo venezuelano, que já começou.

Esta grande matriz de opinião pré-fabricada entre: 1º- O Partido Popular da Espanha (PP), 2º- O governo de Uribe através de seu ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, e 3º- Washington; alem de criar o clima "antiterrorista" para justificar a agressão Imperial contra a Venezuela, busca também desviar a atenção do povo espanhol sobre as investigações conduzidas pelo Tribunal Superior de Justiça no "CASO GURTEL" caracterizado como o maior caso de corrupção da história espanhola, em que estão envolvidos grande parte dos membros do Parido Popular (PP) dos governos regionais de Valência, Madrid, Castilla e Leon e seus tentáculos de corrupção dentro do governo de Uribe Velez (ver notícia maquiada em: http://www.eltiempo.com/mundo/europa/colombia-aparece-en-investigaciones-por-corrupcion-política-en-espana_7548007-1

E por tabela, a matriz de opinião tenta igualmente encobrir os efeitos desmoralizantes e e que deslegitimam, em nível mundial, que tiveram para o Exército colombiano e para o candidato presidencial uribista, Juan Manuel Santos, o terrível caso de mais de 2.000 jovens pobres fuzilados e em seguida vestidos de guerrilheiros para ser apresentados como a derrota iminente da guerrilha das FARC, internacionalmente conhecido como “Os falsos positivos” do governo de Uribe Vélez e sua cúpula militar formada por Juan Manuel Santos, o general Padilla de León e o general Naranjo.

A conspiração foi revelada quando as relações do Juiz Eloy Velasco com o Partido Popular (PP) foram irrefutavelmente provadas e sua presença com o comandante das FARC, Raul Reyes, quando este visitou oficialmente a Espanha. A mídia internacional controlada pelo PP espanhol, o governo espanhol assim como os governos de Álvaro Uribe com seu candidato presidencial Santos e o dos EUA, até o dia de hoje mantiveram profundo silêncio e não emitiram qualquer pronunciamento a respeito.

Ao destampar as panelas podres do caso Gurtel na Espanha, e da empresa multinacional alemã Ferrostaal, com seus vínculos de corrupção com os altos escalões do governo de Uribe Vélez, com o inegável impacto nas campanhas presidenciais de Juan Manuel Santos e Noemi Sanin, embaixadora de Uribe Vélez em Madri. E dada a pouca credibilidade ou legitimidade que a “campanha mediática a nível internacional contra o seqüestro" do General Padilla de Leon tem tido, reconhecida como uma tentativa para lavar às escondidas os fuzilamentos dos ‘falsos positivos”, equiparando-os aos militares capturados em combates pelas FARC que ele chama de seqüestrados.

Colocou em evidencia o desejo dos governos de Washington e Bogotá, com a ajuda de Madrid, de iniciar a agressão contra a Venezuela. E as provas são várias: O escândalo mediático criado em Bogotá pelo episódio dos 8 "turistas" do exército colombiano capturados fazendo espionagem na Venezuela; Os editoriais de jornais como o Washington Post, pedindo "mão forte contra o armamentismo de Chávez"; A presença permanente e ameaçadora contra a Venezuela de altos funcionários do governo dos EUA em Bogotá como Arturo Valenzuela, subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental; e a mais recente visita a Bogotá do Comandante do Comando Sul dos EUA, general Douglas Fraser, que acabou de se reunir por 48 minutos com Uribe Vélez e o ministro da Defesa, Luján, para "dar um impulso na confiança dos Estados Unidos para como a Colômbia e fortalecer a cooperação (leia-se: Bases Militares) e a luta contra aquelas ameaças que afetam a Colômbia e segurança na América Latina" (Veja noticia em: http://www.caracol.com.co/nota.aspx?id=984442&rel=984770)

Não ha dúvidas: A agressão contra a Venezuela está a caminho. E o estopim é a piora da situação de ilegitimidade e da corrupção do governo de Uribe Vélez, que cada dia se torna mais insustentável perante o mundo.