"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 28 de março de 2007

Arismendi: falso positivo jornalístico

As declarações do Comandante Nacional das FARC, Raúl Reyes, mostram que as supostas ameaças ao jornalista Dario Arizmendi, de Caracol, são um “falso positivo” jornalístico-militar. Igualmente Reyes se manifestou sobre a proposta de congressistas Democratas dos Estados Unidos de serem intermediários para o Intercâmbio ou “Canje” (Troca de prisioneiros).


Raúl Reyes.


[ANNCOL]

O comandante das FARC, membro de seu Secretariado Nacional, Raúl Reyes, em declarações concedidas ao noticiário Uno desmentiu as acusações de que a organização insurgente havia ameaçado de morte o jornalista Dario Arismendi, da Rádio Caracol. A engonosa afirmação partiu de informações de inteligência militar e de diretores dessa empresa de rádio oligárquica, e converteu-se em um “falso positivo” jornalístico.

Raúl Reyes se manifestou à respeito: “As Farc não tem a política de ameaçar ninguém. Esta história é criada pela inteligência militar como parte da cadeia de cortinas de fumaça estendidas esses dias para desviar a atenção da opinião pública dos graves efeitos da narco-política”.

Da mesma forma se pronunciou sobre o oferecimento de parlamentares democratas estadunidenses no sentido de garantir o Intercâmbio ou “Canje” Humanitário: “Claro que sim. Estamos dispostos a receber os sete congressistas democratas norte-americanos na zona dos dois municípios desmilitarizados”.

Ficam dessa forma então respondidas dúvidas muito importantes para o futuro do Intercâmbio ou "Canje" Humanitário de Prisioneiros e o possível acompanhamento dos congressistas dos Estados Unidos.

Da mesma forma foi armado um escândalo de maiúsculas proporções pela filtragem do Angeles Times, onde denunciava o General Montoya como um dos generais da cúpula militar com íntimas conexões com os grupos narco-paramilitares e o massacre realizado na comuna 13 chamada “Operação Orión”.

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