"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Pelo intercâmbio humanitário e democracia na Colômbia, renúncia de Uribe já!

No marco da mobilização popular nacional e internacional que se realizará no mês de outubro pelo Intercâmbio Humanitário, Solução Política ao conflito colombiano e Renúncia de Álvaro Uribe Vélez, estamos divulgando a seguinte declaração para adesão.




Reinado narco-para-uribista em apuros!



[Bruxelas/Bélgica]



As organizações culturais, sociais e políticas que atuam na Europa de diversas posições políticas e filosóficas e que têm um ponto de encontro na necessidade de promover a solidariedade com as aspirações e as dinâmicas progressistas do povo colombiano, assim como na imperiosa necessidade de uma saída política ao conflito social e armado que o país vive há mais de cinqüenta anos, não podemos permanecer passivos frente a atual situação da Colômbia.



Nos somamos sem reservas ao repúdio nacional e internacional do sacrifício dos onze (11) parlamentares regionais do Valle del Cauca, ao mais recente ainda, o do industrial DIEGO MEJIA ISAZA, que forçosamente nos levam ao passado, com a morte do ex-ministro GILBERTO ECHEVERRI MEJIA, de GUILLERMO GAVIRIA e de oito militares mais, assim como “A Cacica” CONSUELO ARAUJO NOGUERA, todos eles prejudicados pela ordem presidencial de resgate “à sangue e fogo”. Propugnamos pela remoção de todos os obstáculos que se oponham à entrega dos cadáveres o mais breve possível, com mediação da Cruz Vermelha Internacional ou de países amigos, mas ao mesmo tempo reclamamos que essa mediação se estenda à devolução por parte das forças militares da Colômbia e grupos para-militares dos mais de 10.000 cadáveres que, segundo a Fiscalía Geral da Nação, jazem enterrados nas valas comuns em várias partes do país. Cada ser humano e seus despojos mortais tem o mesmo valor, tem o legítimo direito ao mesmo tratamento, sem importar os cargos que ostente ou tenha ostentado. Seus familiares, amigos e a sociedade em geral sentem a mesma dor, que deve ser atendida em igualdade de condições também quanto à prontidão e desdobramentos informativos.



A desfeita do ex vice-presidente norte-americano Al Gore ao presidente Uribe Vélez, os cortes no Plano Colômbia, a atitude da bancada Democrata estadunidense, o pronunciamento do Grupo dos Oito, a aceitação do Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, mostram bem os níveis de humilhação e subserviência aplicadas com a intenção de salvá-lo do naufrágio. Os vínculos presidenciais, cada vez mais evidentes, com a chamada para-política, que já chegaram à sua guarda pretoriana, entre outros, ao seu primo Mario Uribe, o fracasso dos acordos para a institucionalização do chamado desmonte paramilitar, a continuidade dos assassinatos e a insegurança em campos e cidades (os assassinatos seletivos e impunes de 512 sindicalistas durante o governo de Álvaro Uribe têm grande significado), os cortes nos serviços sociais por parte do estado e do setor privado, expressam que as grandes, combativas e proveitosas mobilizações populares realizadas no país vão tomando o rumo do intercâmbio humanitário, no caminho da democracia e a solução política do conflito colombiano. É que também as demonstrações massivas de jovens, trabalhadores rurais e da cidade, de indígenas, mulheres, afro-descendentes, de desabrigados (internos e externos que somam mais de oito milhões), vão no caminho de retomar a essência republicana da Colômbia e da conquista de uma democracia real que substitua a atual ditadura presidencial que rege Uribe Vélez.



Como o atual governo desconhece e veta os estados que têm uma visão diferente do país negando a existência de um conflito social e armado, mantém um congresso de bolso dominado por narcotraficantes e paramilitares, uma justiça em completo caos que desemboca na impunidade, uns organismos de controle inoperantes, e como o caráter ditatorial, irracional e torpe do atual mandatário (reeleito) não dão possibilidade para uma virada na política, nos corresponde a todos, incluindo à comunidade internacional, propiciar mudanças no caminho da democracia e lutar por um regime de conciliação e reconstrução nacional, a partir da renúncia do principal oponente das mudanças: o Presidente Álvaro Uribe Vélez.



Nem mais um morto por resgates à sangue e fogo!



Que se entregue aos familiares os cadáveres dos deputados e dos milhares de trabalhadores assassinados pelo regime, para que suas famílias tenham o direito e a possibilidade de fechar o ciclo de seu duelo.



Para abrir o caminhos às mudanças democráticas, ao Intercâmbio de Prisioneiros, à acordos humanitários, como caminho à solução política do conflito social e armado: RENÚNCIA de Uribe Vélez já!



Bruxelas, 15 de Julho de 2007.




  • Grupo Colômbia – Bélgica


  • Comitê Colômbia – Dinamarca


  • Associação Cultural Ibero-americana de Dresden Alemanha


  • Soldepaz Pachacuti – Espanha


  • Associação COLFRA – Paris


  • Solidariedade Latino v.z.w. - Bélgica


  • Associação de Refugiados de América Latina e Caribe (ARLAC) – Bélgica


  • “Echos d’Amérique Latine”- Lyon – Francia


  • Esquerda Unida – Comissão de América Latina – Espanha


  • Agência Jornalística Alternativa e Popular do Ocidente Colombiano – Colômbia


  • Coletivo Rodriguista – Bélgica


  • Iniciativa Solidária Internacionalista (ISI) – Espanha


  • Presidência, Associação Americana de Juristas Capítulo de Porto Rico


  • Subdireção CUT Risaralda. Colômbia


  • Stella Callón. Jornalista- escritora - Argentina


  • Berta Jouvert CECI. Centro de Ação Internacional - EEUU


  • Amigos da PAZ na COLOMBIA e no MUNDO


  • CTA. Por Flores, autêntica - Argentina


  • Cristina Castello. Jornalista- Poeta - Argentina.


  • Lic. Lilia Inés Sierra. Antropóloga. Seminário Genocídio.Fac. de Cs. Nat y Museu Univ. Nac. de La Plata - Argentina


  • JORGE FERNANDO DAFFRA. Deputado Provincial (M.C.) San Luis - Argentina


  • Ana Daglio. Tradutora. - Argentina.


  • Ingrid Storgen. Comunicadora social.


  • José Rouillon Delgado. Educador. - Peru. DNI. 07746281.


  • Alejandro Cabrera Britos Delegado ATE (Associação de Trabalhadores do Estado) no SENASA (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agro-alimentar) pela Junta Interna de delegados, Buenos Aires Republica Argentina. Documento de Identidade 17635095


  • Marta Speroni. Ativista de Solidariedade com Cuba- Argentina


  • Comitê de SOLIDARIDAD da CUT Valle del Cauca, - Colômbia.


  • Gerardo Cajamarca Alarcón. Justiça Global- direitos humanos.


  • Manuel Moncada Fonseca.


  • Mauricio Bronstein.


  • Solidários com o povo colombiano contra o Terrorismo de Estado - Argentina.


  • Solidariedade com Colômbia. - Argentina.


  • Grupo de notícias em rede Solidários com o povo colombiano.


  • Grupo de noticias Pela Batalha de Idéias.


  • Lavinia Boschini Sáenz. - Costa Rica.


  • Coletivo de Base da Central de Trabalhadores da Argentina , Capital, - ARGENTINA.


  • AURORA TUMANISCHWILI PENELÓN, (neta de José Fernando Penelón, FUNDADOR O PRIMEIRO PARTIDO MORENISTA, DESDE A ESQUERDA marxista, NO SÉCULO XX, CONCENTRAÇÃO OPERÁRIA) Cro. Domingo Greco


  • Cro. José Sabia


  • Guillermo López


  • Patricia Quintero - Educadora


  • Teresa Pabón - Arquiteta


  • Pancho Castro - Lyon Francia


  • Fernando Uribe – Bruxelas Bélgica


Aberto para adesões.
grupocolombiaorg@yahoo.es