Diplomacia das FRAC-EP
Diplomacia das FARC-EP
por Luis Ernesto Almario/Colaborador ABP Austrália
ABP/05/04/2009
O governo da Colômbia reconheceu publicamente sua derrota na diplomacia internacional causada pelas FARC-EP e culpou à Chancelaria dos governos anteriores pelo fortalecimento político dessa Organização guerrilheira Marxista Leninista.
Trata-se do segundo pronunciamento no transcurso de uma semana feito por Álvaro Uribe, primeiro, falando das derrotas de seu governo no campo militar, dada a arremetida dos alçados em armas em incursões e várias paralisações de todo tipo de transporte terrestre no país e, agora, no campo diplomático internacional.
O chefe do estado reconhecido publicamente como paramilitar de ultra-direita, falou na capital de Panamá, sobre esse espinhoso tema e disse que era propósito seu rever tratados ao respeito na Chancelaria colombiana com miras a pôr fim ao notório avanço das guerrilhas das FARC-EP.
Uribe, Santos e Padilla de Leon, triunvirato governante naco-terrorista está preparando ao mais alto nível uma reunião para golpear militar e diplomaticamente às FARC-EP, com a participação aberta do Departamento de Estado (CIA) e organismo castrenses norte-americanos.
Radio café Stereo apresentou informações em exclusiva internacional, dias atrás, sobre a derrota militar e diplomática, informação o que Caracol Radio, do governo, re-editou depois da seguinte forma.
Uribe/Caracol; abril 1º de 2009. O presidente Álvaro Uribe afirmou que parte da fortaleza internacional das FARC obedece a que antes desenvolveram um trabalho diplomático no exterior, mais importante que o cumprido pela Chancelaria.
“Exerceram durante anos uma grande diplomacia internacional, que superou a diplomacia da Chancelaria colombiana. Porque não foram enfrentados devidamente. Porque se lhes deu devidamente toda a oportunidade do diálogo e eles não o aproveitaram para construir a paz, mas para fortalecer sua capacidade criminal”, indicou o mandatário.
Igualmente, insistiu em que as FARC-EP sempre têm utilizado à Comunidade Internacional como “idiotas úteis”, em favor de seus próprios interesses. “Olham com desprezo a Comunidade Internacional, ou, simplesmente, a procuram para manipular-la como “idiota útil”. Porque eles estão cheios do dinheiro do narcotráfico”, disse o chefe do Estado colombiano. Desde Panamá o presidente Uribe lançou um novo chamado à cooperação por parte dos países da região para combater o terrorismo e a delinqüência.