Chávez adverte que os EUA buscam o domínio da América Latina
Washington e Bogotá negociam um pacto para que militares norteamericanos se instalem em sete bases colombianas para suas operações, que pautadas, segundo justifica o governo de Uribe, em políticas de segurança. Tal fato gerou o rechaço de vários governos latinoamericanos, por considerá-lo uma ameaça à paz na região.
Fonte: TeleSUR
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou que, já faz tempo que os EUA consideram a base de Palanquero (a 200 km de Bogotá) como uma base colombiana imprescindível para utilizá-la, “não para o combate ao narcotráfico, mas para o domínio da América do Sul”. Numa intervenção via telefone no programa “Dando e Dando”, transmitido pelo canal estatal venezuelano, o presidente Chávez informou sobre documentos que contem as verdadeiras intenções dos EUA ao instalar tropas militares em diferentes partes da América Latina.
Relatórios militares norteamericanos em seu poder informam sobre a “estratégia imperial”, e destacam a localidade colombiana de Palanquero como epicentro para ter o “domínio” da América do Sul e Central.
“Essa estratégia não pode aparecer” explicita no pacto militar entre Bogotá e Washington, “vão escondê-la, vão negar, é claro”, mas “é parte da estratégia e Colômbia está se prestando para que os EUA montem um aparato e ameace a todos” na região, disse.
O acordo foi selado na sexta-feira passada em Washington, mas agências governamentais de ambas as nações terão que fazer uma revisão antes da assinatura.
Chávez advertiu que o império norteamericano pretende ignorar a crise do capitalismo e destacou que “com tamanha crise do imperialismo”, este “contra-ataca por aqui, pela América Latina”.
Disse que “diante das grandes dificuldades que estão tendo”, aceleram pela América Latina “uma estratégia militar imperial que vem sendo discutida desde 1992”.
Considerou que o Governo colombiano “por conta própria”, não “vai voltar atrás” o acordo militar com os EUA, porque “está sujeito às ordens do império”.
“Pelo contrário, eles vão adiante”, disse, pelo que ressaltou que a revolução venezuelana saberá como se livrar “de sete ou de 20 bases”.
“O próprio povo da Colômbia é o primeiro ameaçado”, advertiu Chávez, “porque depois nessas bases quem vai dar as ordens é o Pentágono”
Afirmou que o golpe de Estado contra o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, pode-se repetir em qualquer parte, inclusive, pode ser dado contra um governo colombiano que não esteja de acordo com a presença militar norteamericana, ou com as políticas do Pentágono.
Relembrou que durante a visita do ex-presidente colombiano Ernesto Samper à Venezuela este “explicava-nós como tiraram seu passaporte e colocaram cocaína no seu avião para depois capturá-lo e julgá-lo por narcotráfico”.
Fonte: TeleSUR
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou que, já faz tempo que os EUA consideram a base de Palanquero (a 200 km de Bogotá) como uma base colombiana imprescindível para utilizá-la, “não para o combate ao narcotráfico, mas para o domínio da América do Sul”. Numa intervenção via telefone no programa “Dando e Dando”, transmitido pelo canal estatal venezuelano, o presidente Chávez informou sobre documentos que contem as verdadeiras intenções dos EUA ao instalar tropas militares em diferentes partes da América Latina.
Relatórios militares norteamericanos em seu poder informam sobre a “estratégia imperial”, e destacam a localidade colombiana de Palanquero como epicentro para ter o “domínio” da América do Sul e Central.
“Essa estratégia não pode aparecer” explicita no pacto militar entre Bogotá e Washington, “vão escondê-la, vão negar, é claro”, mas “é parte da estratégia e Colômbia está se prestando para que os EUA montem um aparato e ameace a todos” na região, disse.
O acordo foi selado na sexta-feira passada em Washington, mas agências governamentais de ambas as nações terão que fazer uma revisão antes da assinatura.
Chávez advertiu que o império norteamericano pretende ignorar a crise do capitalismo e destacou que “com tamanha crise do imperialismo”, este “contra-ataca por aqui, pela América Latina”.
Disse que “diante das grandes dificuldades que estão tendo”, aceleram pela América Latina “uma estratégia militar imperial que vem sendo discutida desde 1992”.
Considerou que o Governo colombiano “por conta própria”, não “vai voltar atrás” o acordo militar com os EUA, porque “está sujeito às ordens do império”.
“Pelo contrário, eles vão adiante”, disse, pelo que ressaltou que a revolução venezuelana saberá como se livrar “de sete ou de 20 bases”.
“O próprio povo da Colômbia é o primeiro ameaçado”, advertiu Chávez, “porque depois nessas bases quem vai dar as ordens é o Pentágono”
Afirmou que o golpe de Estado contra o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, pode-se repetir em qualquer parte, inclusive, pode ser dado contra um governo colombiano que não esteja de acordo com a presença militar norteamericana, ou com as políticas do Pentágono.
Relembrou que durante a visita do ex-presidente colombiano Ernesto Samper à Venezuela este “explicava-nós como tiraram seu passaporte e colocaram cocaína no seu avião para depois capturá-lo e julgá-lo por narcotráfico”.