EUA privatiza guerra colombiana com suas transnacionais mercenárias
Por: Eva Golinger:
Fonte: TeleSur
A advogada e pesquisadora Eva Golinger, denuncia a privatização total da guerra colombiana, através da utilização e financiamento de transnacionais norteamericanas. Como prova disto, encontrou em documentos governamentais desclassificados, uma lista de 31 empresários norteamericanos que mantêm relação com o Departamento de Estado. Esta lista contém os montantes dos financiamentos outorgados pela administração de Washington para potencializar a guerra na Colômbia.
“O Grupo Rendón é um dos mais conhecidos grupos de especialistas em operações psicológicas por se uma empresa do Pentágono, dedicada a desenhar este tipo de campanha (...) É quem maneja grande parte da campanha midiática contra a Venezuela e Equador”, argumentou a advogada.
A advogada e pesquisadora Eva Golinger, denuncia a privatização total da guerra colombiana, através da utilização e financiamento de transnacionais norteamericanas. Como prova disto, encontrou em documentos governamentais desclassificados, uma lista de 31 empresários norteamericanos que mantêm relação com o Departamento de Estado. Esta lista contém os montantes dos financiamentos outorgados pela administração de Washington para potencializar a guerra na Colômbia.
“O Grupo Rendón é um dos mais conhecidos grupos de especialistas em operações psicológicas por se uma empresa do Pentágono, dedicada a desenhar este tipo de campanha (...) É quem maneja grande parte da campanha midiática contra a Venezuela e Equador”, argumentou a advogada.
Para o ano de 2009, o Departamento de Estado dos EUA investirá aproximadamente 520 milhões de dólares no Plano Colômbia. Mais da metade desse montante será para empresas privadas norteamericanas encarregadas de desenvolver, promover e impulsionar a guerra irregular em território colombiano e latinoamericano; assim denuncia a advogada e pesquisadora Eva Golinger à Agência Bolivariana de Noticias.
“Isto constitui a privatização total da guerra na Colômbia, através da utilização e financiamento de transnacionais mercenárias que não têm obrigação de responder legalmente a nenhum sistema judicial do mundo. Em outras palavras, gozam de imunidade total”, condenou Golinger.
“Isto constitui a privatização total da guerra na Colômbia, através da utilização e financiamento de transnacionais mercenárias que não têm obrigação de responder legalmente a nenhum sistema judicial do mundo. Em outras palavras, gozam de imunidade total”, condenou Golinger.
Explicou que encontrou, em documentos governamentais desclassificados, uma lista de 31 empresas norteamericanas que mantêm relação com o Departamento de Estado. Esta lista contem os montantes dos financiamentos outorgados pela administração de Washington para potencializar a guerra na Colômbia.
“Chama a atenção as suas áreas de responsabilidade e as cifras de dinheiro que recebem para um período de doze meses”
Entretanto, expressou que apesar de serem empresas norteamericanas contratadas pelo Departamento de Estado, não estão sujeitas a nenhuma lei pública dos EUA.
“Como parte do acordo binacional, na Colômbia tem total imunidade, quer dizer, não respondem a ninguém por seus crimes, ações ou operações”, enfatizou.
“Como parte do acordo binacional, na Colômbia tem total imunidade, quer dizer, não respondem a ninguém por seus crimes, ações ou operações”, enfatizou.
Se bem que a lista possui 31 empresas, Golinger limitou-se a mencionar as de maior importância e aquelas que já têm uma longa ficha bélica no mundo.
Transnacionais da guerraA primeira delas é a Lockheed-Martin, uma das maiores do complexo industrial militar dos EUA. Dedica-se à fabricação de armas, tecnologia e até aviões de combate.
Transnacionais da guerraA primeira delas é a Lockheed-Martin, uma das maiores do complexo industrial militar dos EUA. Dedica-se à fabricação de armas, tecnologia e até aviões de combate.
“Seu contrato prevê um financiamento, para o período de um ano, de 53 milhões de dólares, destinados a fornecer apoio logístico e assistência técnica à polícia nacional da Colômbia, além de facilitar pessoal humano para suas operações especiais”, acrescentou.
Outra empresa é a DynCorp International, pertencente também ao complexo industrial militar. O Departamento de Estado a financia com 164 milhões de dólares para fornecer pilotos, técnicos e apoio logístico ao exército colombiano.
“Da mesma forma, a empresa Arinc, empreiteira privada do complexo industrial militar, recebeu 8 milhões de dólares para manter, manejar e formar membros da polícia nacional da Colômbia em processos de coleta de dados e outros equipamentos associados com a espionagem” assinalou.
Ainda, Oakley Network (Rytheon)recebeu 5 milhões de dólares para o fornecimento de software de monitoramento da Internet e para dar assistência aos programas de espionagem conduzidos pela divisão de crimes da polícia nacional colombiana.
“Certamente, estas últimas duas companhias encontram-se por trás dos famosos e supostos computadores encontradas no acampamento bombardeado de Raúl Reyes, em março de 2008”, declarou a pesquisadora.
Também faz parte da lista a famosa transnacional das telecomunicações, ITT, que participou do golpe de Estado contra o presidente chileno Salvador Allende.
“Em 2007 recebeu uns 7 milhões de dólares para operar um sistema de radar hemisférico, apoio logístico e fornecimento de equipamentos e radares em território colombiano e que são operados via satélite”, indicou Golinger.
Espionagem Echelon
Outra empresa de grande envergadura é o Grupo Rendón, que conseguiu um contrato de 3,4 milhões de dólares para dar apoio em comunicações ao Plano Colômbia e ao plano contra o narcotráfico.
“O Grupo Rendón é um dos mais conhecidos grupos de especialistas em operações psicológicas por ser uma empresa do Pentágono, dedicada a desenhar este tipo de campanha (...) É quem maneja grande parte da campanha midiática contra a Venezuela e Equador”, argumentou a advogada.
Também afirma que no contrato se estipula o uso do sistema Echelon, o maior sistema de espionagem já conhecido, inventado nos anos 70 pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA).
”É um sistema via satélite que tem a capacidade de monitorar todas as comunicações no mundo. Eles introduzem palavras específicas no sistema e este se encarrega de comunicar-se com outros sistemas de comunicação. Se encontram que alguém utilizou essa palavra ao telefone, celular ou computador, a atenção dirige-se a esse lugar, dá a localização exata e permite monitorar a conversa”, comentou.
Concluindo, Golinger manifestou que este financiamento implica que a escalada ofensiva e agressiva do império contra a região continuará.
”É um sistema via satélite que tem a capacidade de monitorar todas as comunicações no mundo. Eles introduzem palavras específicas no sistema e este se encarrega de comunicar-se com outros sistemas de comunicação. Se encontram que alguém utilizou essa palavra ao telefone, celular ou computador, a atenção dirige-se a esse lugar, dá a localização exata e permite monitorar a conversa”, comentou.
Concluindo, Golinger manifestou que este financiamento implica que a escalada ofensiva e agressiva do império contra a região continuará.
“Já vimos o golpe de Estado em Honduras, o recrudescimento do conflito colombo - venezuelano e a preocupação por parte dos países da Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América – ALBA pela questão das bases militares (...) Isto não é ainda o fim”, finalizou.