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Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014


Rússia: De sancionado a sancionador dos EUA e da União Europeia


Por Patricio Montesinos.

O governo do presidente russo, Vladimir Putin, respondeu com contundência as sanções que lhe impuseram a administração norte-americana de Barack Obama e seus aliados da União Europeia [UE] para tentar cercar Moscou, usando o regime da Ucrânia, financiado e apoiado por Washington e seus súditos do denominado Velho Continente.

Nem acanhado, nem preguiçoso, Putin ordenou restrições de importações de diferentes produtos agrícolas e alimentícios procedentes dos Estados Unidos e da Europa, o qual danificará as frágeis economias desses países, especialmente dos integrantes da UE, envolvida numa das piores crises de sua história.
De sancionado, a Rússia se converteu em sancionador de seus castigadores porque as perdas, sobretudo para a Europa, serão multimilionárias, em meio ao complexo panorama que enfrenta, e que, a julgar pela atuação da Casa Branca, pouco lhe importam as consequências para seus aliados, coincidem analistas políticos.
Os mesmos expertos são da opinião que, ao que parece, é como se Washington estivesse levando seus “amigos” da UE ao abismo para enfraquecê-los e chantageá-los ao mesmo tempo, depois de ter espiado a todos eles, e utilizados em suas invasões sangrentas contra Líbia, Iraque e Afeganistão.
Em uníssono, Moscou começou a trabalhar com as autoridades de várias nações de Latino-América para importar desde a Pátria Grande os produtos que proibiu [que] se comprassem na ingênua Europa, cujos regimes nas últimas horas começaram a baixar o tom de suas vociferadas sanções anti-russas.
As medidas antídotos de Moscou podem incluir um possível fechamento do espaço aéreo aos aviões de companhias da UE que sobrevoam a Rússia em direção a Ásia, fato que poderia levar várias delas à falência definitiva, e favorecer as do Oriente.
Relembremos que o próspero continente asiático é um destino apetecido pelos habitantes da Europa e, por sua vez, um mercado muito cobiçado por seus empresários.
Porém, como se fosse pouco, o executivo de Putin acaba de prolongar por três anos o refúgio em seu território nacional de Edward Snowden, ex-empregado da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos [NSA, por sua sigla em inglês].
Snowden poderá mover-se livremente pelo país, ser contratado por qualquer empresa e inclusive reclamar a cidadania russa no futuro, segundo informou seu advogado Anatoli Kucherena, citado por diversos meios de imprensa internacionais.
Mercê sua prepotência, Washington renega, ainda que o saiba, que a Rússia é hoje um osso duro de roer e que a geopolítica internacional se encaminha para o fim definitivo do mundo unipolar.
Por sua parte, o “culto” Velho Continente não acaba de aperceber-se que suas posições sempre dependentes dos Estados Unidos terminarão cavando sua própria sepultura.


Fuente: Cuba Debate
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