Evo Morales: "Uma rebelião democrática está em curso na AL"
"Na América Latina, há uma rebelião democrática, ideológica, acompanhada por programas progressistas”, disse o presidente da Bolívia, Evo Morales, em uma entrevista à agência Ansa. O mandatário comentou a onda de vitórias eleitorais de esquerda no Brasil, Bolívia e Uruguai, nas últimas semanas.
Morales
respondeu a uma consulta sobre sua terceira reeleição, conquistada
no último dia 12 de outubro com 60% de respaldo popular, que seguiu
os êxitos dos postulantes progressistas do Chile, com Michelle
Bachellet; do Brasil, com Dilma Rousseff, e o favoritismo na eleição
do Uruguai de Tabaré Vázquez.
"Entre
o povo latino-americano há um profundo sentimento de libertação
política e econômica”, acrescentou Morales, o primeiro presidente
indígena do seu país. E complementou: "muitos povos são
antiimperialistas e anticapitalistas. Estamos exportando uma política
social e econômica”.
Ao ser questionado sobre que coisas podem ser feitas para "governar a globalização”, Morales respondeu que "é necessário globalizar a riqueza, não a pobreza: no sistema capitalista se globaliza a pobreza”, apontou.
Morales disse que "há livre mercado de produtos, mas não há livre trânsito de pessoas; que tipo de globalização temos então? Queremos uma política de solidariedade que seja globalizada”, sustentou.
Evo Morales rechaçou como "carentes de autoridade e moral” as recomendações à Bolívia, formuladas principalmente pelos Estados Unidos e Israel, referentes ao informe divulgado pelo país na vigésima sessão do grupo de trabalho do Exame Periódico Universal (EPU), do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Que moral, que autoridade eles têm. Interventores, massacradores, possuidores de bases militares? Deveriam ser julgados por seus delitos de lesa humanidade”, disse o mandatário em declarações à ABI (Agência Boliviana de Informações).
Fonte: Contraingerencia, com informações da Ansa e ABI
Ao ser questionado sobre que coisas podem ser feitas para "governar a globalização”, Morales respondeu que "é necessário globalizar a riqueza, não a pobreza: no sistema capitalista se globaliza a pobreza”, apontou.
Morales disse que "há livre mercado de produtos, mas não há livre trânsito de pessoas; que tipo de globalização temos então? Queremos uma política de solidariedade que seja globalizada”, sustentou.
Evo Morales rechaçou como "carentes de autoridade e moral” as recomendações à Bolívia, formuladas principalmente pelos Estados Unidos e Israel, referentes ao informe divulgado pelo país na vigésima sessão do grupo de trabalho do Exame Periódico Universal (EPU), do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Que moral, que autoridade eles têm. Interventores, massacradores, possuidores de bases militares? Deveriam ser julgados por seus delitos de lesa humanidade”, disse o mandatário em declarações à ABI (Agência Boliviana de Informações).
Fonte: Contraingerencia, com informações da Ansa e ABI