"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Chávez: Uribe Deve Participar e Não Atrapalhar

“Decidimos suspendê-la por falta de segurança (hoje); quanto à isso devo ser claro e devo dizer desta maneira: acredito que o governo do presidente Uribe deve ajudarnos nesse sentido (porque) não ajudaram muito as declarações de seu ministro da Defesa (...), quando disse que “os das FARC que se movam por sua conta e risco” e que, além disso, “seguiriam fazendo operações militares para tratar de capturar” seus líderes “e extraditá-los aos Estados Unidos”.

[Com Informação da EFE]


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ontem que o governo do seu homólogo colombiano, Álvaro Uribe, “deve participar e não atrapalhar” sua reunião com as FARC para um acordo humanitário colombiano, ao confirmar que a reunião prevista para amanhã (hoje) não se realizará, afirma a agência EFE.
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“Compadre Uribe, você deve me ajudar à que cheguem à raia” fronteiriça os representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o exortou Chávez em seu programa dominical de rádio e televisão “Alô, presidente”, após lamentar que a reunião desta segunda em Caracas deve ser suspensa “por falta de segurança”.

“Decidimos suspendê-la por falta de segurança (hoje); quanto à isso devo ser claro e devo dizer desta maneira: acredito que o governo do presidente Uribe deve ajudarnos nesse sentido (porque) não ajudaram muito as declarações de seu ministro da Defesa (...), quando disse que “os das FARC que se movam por sua conta e risco” e que, além disso, “seguiriam fazendo operações militares para tratar de capturar” seus líderes “e extraditá-los aos Estados Unidos”.
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“Como dizem na Colômbia, isso é dar pau na roda”, disse e convidou Uribe à reflexão, “com madurez e inteligência”, para facilitar-lhe o trabalho de política interna colombiana que cumpre e para a qual este o autorizou expressamente, o qual agradeceu.
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“Agradeço ao presidente Uribe seu apoio. Ele considerou que minha intervenção (para um acordo de troca de prisioneiros por guerrilheiros presos) pode ser útil. Obrigado. Agora lhe peço apoio”, sustentou e enfatizou que uma reunião sua com os chefes guerrilheiros será “o mais importante” nesse empenho.
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“Mas se eu não posso falar com as FARC como faço?”, se perguntou, ainda que dissesse não duvidar de que Uribe “quer sim o acordo humanitário; me disse e eu acredito”, e que o próprio o assegurou através de emissários os chefes das FARC.
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À uns e outros lhes insistiu: “Devem ajudarnos para que possamos ajudar”.
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Chávez qualificou de “malévolo” um artigo de um “analista” que não identificou, segundo o qual em uma jogada de “gênio”, Uribe se vale dele para ter em um local os chefes da FARC e capturá-los.
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“Não acredito que seja assim”, expressou, apesar de dizer que “consta” que na Colômbia “se movem muitas forças que se opõem” ao acordo.
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Confirmou que tratará o assunto pessoalmente com Uribe o próximo 12 de outubro “na Guajira colombiana”, quando ambos inauguram umas obras petroleiras em um ato no qual também assistiram o presidente do Equador, Rafael Correa, porque também se analisará a eventual volta da Venezuela à Comunidade Andina (CAN), adiantou.
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Na edição de “Alô, presidete” participou hoje a senadora colombiana Piedad Córdoba, a quem Uribe também outorgou a permissão oficial de seu governo para ajudar a alcançar a troca.
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A senadora destacou a entrevista que com esse mesmo fim se realizará em Paris no dia 20 de novembro com o governante venezuelano e o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
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Chávez recebeu nessa terça Daniel Parfait, diretor para as Américas e o Caribe do Ministério de Assuntos Estrangeiros da França, ex-embaixador de seu país na Colômbia e cunhado da colombo-francesa Ingrid Betancourt, ex candidata presidencial da Colômbia, uma das pessoas que se beneficiaria com a troca.
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Além do presidente francês, a busca do acordo humanitário é apoiada pelo governo dos Estados Unidos, que expressou sua disposição em colaborar no processo, para o qual Chávez sugeriu fazê-lo liberando os guerrilheiros “Simón Trinidad” e “Sonia”, extraditados à esse país pela Colômbia, o que Chávez remarcou hoje que deixaria de comentar.
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