"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Exército de ocupação da Colômbia



Mais uma vez fica demonstrado que o Exército colombiano não abandonou a ideologia anti-comunista da “Segurança Nacional” que os conselheiros yankees introduziram desde 1946 através da Escola das Américas, de considerar os civis como inimigos internos e de comportar-se diante deles como um Exército de Ocupação.



[Anncol / outras agências]


Há muitos anos, existem inúmeras denúncias diante de organismos competentes nacionais e internacionais, na procuradoria, na defensoria pública e inclusive na “impotente” Fiscalía da Colômbia; sobre a morte de muitos cidadãos, apresentados como guerrilheiros em baixa ou segundo o jargão militarista “falsos positivos para ganhar a guerra anti-subversiva”.


A resposta das autoridades “Legais” da Colômbia enquanto chega o manto do esquecimento e da impunidade, é sempre a mesma: “Estamos fazendo uma exaustiva investigação caso por caso. Temos pedido à Fiscalía que se pronuncie. Estamos à espera dos resultados. Temos pedido que se agilizem as investigações, etc, etc”


Precisamente o jornal el Tiempo (08.10.07) traz a história de 53 camponeses trabalhadores e donas de casa da martirizada região do Ariari, que foram apresentados diante dos jornalistas e repórteres internacionais pelas Brigadas 4ª e 14ª do Exército, como guerrilheiros mortos em combate e enterrados como tais. O caso do povoado de Santodomingo (Macarena) no dia 02 de janeiro de 2006, depois do combate com as Farc que custou ao exército 29 mortos e originou no desaparecimento de Henry Cubides, Carlos Hernando Vargas, Freddy Manuel Causi e Marilyn Martín nas mãos do comandante da Brigada Móvel 12, o coronel Carlos Hugo Ramírez. E o aberrante caso de DESMORALIZAÇÃO MILITAR , do soldado José Fábio Rodríguez, quem em março saiu de licençapor uma fratura e, segundo sua família, apareceu enterrado como N.N. depois de um combate.


Esse é o iminente e heróico “fim dos fins da guerra na Colômbia” do qual nos fala o comandante geral do Exército colombiano, o general Padilla de Leon, quem entre outras coisas, nunca esclareceu ao país ou à comunidade internacional, as dúvidas que existem sobre sua cumplicidade com o massacre paramilitar ocorrido em Santa Marta quando era o comandante da brigada de Barranquilla.

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