"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 2 de outubro de 2007

“O destino da Colômbia não pode ser a guerra”


Afirma o movimento bolivariano pela Nova Colômbia, Bloco Caribe FARC-EP, em comunicado conhecido pela ANNCOL no dia de hoje. Apóiam a gestão do presidente venezuelano, Hugo Chávez Frias, em seus esforços para materializar a troca ou intercâmbio de prisioneiros na Colômbia.



[COMUNICADO MBNVC*]



Uribe persiste em sua repressão descontrolada contra o protesto popular, em sua obsessão de aniquilar as FARC, em sua teimosa posição de negar a existência do conflito e na irrefletida ordem do resgate a sangue e fogo dos prisioneiros em mãos da insurgência, como em sua negativa diante de cada iniciativa que surge para favorecer a desocupação militar que possibilite a troca humanitária, recíproca, dos cativos. Repulsiva maneira de responder ao sonho de paz dos colombianos. Não obstante, nossa perseverança se manterá arraigada nos mais profundos anseios daqueles que procuram uma solução olhando em direção a um horizonte de uma verdadeira democracia, que para além do terrível desenvolvimento da “segurança democrática” fascista, requer um novo pacto social pela paz, no qual se dê a convergência de todos que aspiramos a cosntrução de um país melhor.

O destino da Colômbia não pode ser o da guerra; deveremos insistir na materialização da troca humanitária que abrande as dores das vítimas, como imprescindível passo no caminho que conduza à solução política do grave conflito social que vive o país, entendendo que uma pátria soberana, em desenvolvimento e em paz, não existirá sem a conformação de um novo governo patriótico e democrático que nos integre a essa bolivariana torrende de Pátria Grande que flui incontida sobre Nossa América.


Da nossa humilde posição de militantes bolivarianos saudamos com beneplácito, gratidão e esperanças as generosas intenções de todos os povos e personalidades que têm se empenhado em oferecer pontes de reconciliação para os colombianos, porém em especial agradecemos com otimismo as valiosas inmiciativas empreendidas pelo companheiro presidente, compatriota grancolombiano, Hugo Rafael Chávez Frías, que recebeu o respaldo de milhares de homens e mulheres, não apenas filhos da América Latina e do Caribe mas também de outras latitudes do globo, amigos de um destino melhor para nosso povo sofrido.


Não se havia visto a circunstância de acompanhamento a uma iniciativa de solução ao conflito colombiano, que levasse m conta as razões populares e dentro delas o ponto de vista dos inusrgentes contra a iniqüidade do regime.


Saudamos e abraçamos, também com admiração, respeito e carinho, o valor das inúmeras consciências que valentemente, com o imenso risco das retaliações do governo fascistsa de Uribe Vélez, de nossa terra e província comunera da Pátria Grande, expressaram, agora com mais convicção que nunca, esse sentimento nacional da solução humanitária ao problema dos prisioneiros de guerra e ao conflito político social que agoniza nosso país, respaldando a mediação do Presidente Chávez.


Temos certeza que as gestões dos mediadores e facilitadores, ao lado dos gestos de paz até agora procurados pela insurgência e o heróico e sofrido povo de José Antonio Galán, hão de contribuir mais cedo que tarde para a felicidade de um país que teve a má sorte de carregar com a nefanda herança da perfídia de Santander, assumida pela direção oligárquica mesquinha e criminosa que encarna o governo e seu séqüito narcoparamilitar.


Em meio da necrosada institucionalidade que em nada garante sequer o desenvolvimento da própria ordem jurídico das oligarquias e a paz, abrindo-nos caminho com as bandeiras da Plataforma Bolivariana pela Nova Colômbia.


Persistiremos, com nossa militância nas barricadas, nas universidades, entre os grupos de campesinos, indígenas, negros, desabrigados, e humildes em geral, que atuam da clandestinidade, embebidos de profundos sentimentos bolivarianos, marchando o caminho de uma estratégia de luta por paz com justiça social e de busca de diálogoa com propostas políticas que impulsionem a alternativa de um país diferente.



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