“Rasputin” Santos
Novamente e pela enésima vez, a mão negra de Juan Manuel Santos é notícia, não só a nível nacional como a nível internacional, acaba de afirmar que as gestões da senadora Piedad Córdoba e do presidente Chávez em matéria de Intercâmbio Humanitário têm sido utilizadas para posicionar-se politicamente e chegar a lugares que quem sabe nunca haveria chegado... fica outra vez demonstrada a vontade negativa do governo de Uribe no que diz respeito ao Intercâmbio.
[Alejandro Fan, PCCC tirado da página web da Frente Antonio Nariño das FARC-EP] Los primos
Essa atitude não é nova, se trouxermos a memória a figura “rasputinesca” que esse inflamado ministro da defesa (guerra) tem, devemos remeter-nos ao que foi ele, que nos anos 90 propôs estudar o tema da Reforma da Previdência, sendo esta aprovada com a lei 100 e com a qual se arrebataram a maioria dos direitos dos trabalhadores em matéria de trabalho, pensão e saúde.
Como ministro da indústria e comércio o mandato de César Gaviria, resultou no ingresso da Colômbia na OMC (Organização Mundial do Comércio) organismo multilateral de grande incidência nas políticas privatizadoras e de globalização nos países de terceiro mundo.
O chefe paramilitar Carlos Castaño relata em seu livro “Minha confissão” que Santos se reuniu com ele e Victor Carranza em 1997 para derrubar Ernesto Samper da presidência. Os primeiros atos golpistas de Juan Manuel. Sendo ministro da Fazenda no governo de Andrés Pastrana, dirigiu a venda de ações do Estado na CARBOCOL-INTERCOR no Cerrjón Zona Norte, na Guajira, perdendo dessa maneira uma importante fonte de renda, e jogando fora a soberania em matéria de recursos, com tal venda, a nação perdeu cerca de US$ 200 milhões, já que se negociou por uns 13.5% menos que o valor real da empresa.
Fiel seguidor e impulsionador da reeleição de Uribe, nomeou-se chefe da campanha de 2005, o que o aproxima ideologicamente da “segurança democrática” dedicando-se dessa maneira a limpar o histórico paramilitar e narco de seu chefe Uribe Vélez.
Desde seu posto (Rasputín Santos), se dedicou a atrapalhar qualquer intenção de se realizar uma troca de prisioneiros com as FARC, em julho de 2006 afirmou que o senador Rafael Pardo havia proposto à guerrilha um acordo humanitário com o despejo de Pradera e Florida e que dessa maneira se uniram para fazer oposição à Uribe e impedir que se perpetuasse no poder... Falso de toda a falsidade!!!
No dia 18 de outubro de 2006, Uribe acusou as FARC da explosão de um carro-bomba na Universidade Militar de Bogotá, rompendo por completo a possibilidade de diálogo para conseguir um acordo humanitário. Obviamente, Santos saiu em defesa de seu chefe e de sua instituição.
Da mesma forma se dedicou a organizar os “falsos positivos”, os falsos atentados e quantas coisas pensasse para dar solidez e relevância à segunda posse de Uribe, e claro com tudo isso, preparar o terreno para sua nomeação.
Mas seu curriculum não para aí, meios de comunicação revelaram no mês de maio as interceptações que membros da Polícia fizeram na prisão de segurança máxima de Itagui aos paramilitares desmobilizados. Com isso destaparam todas os buracos e negócios que cometem os chefes ‘paras’ e, além do fato de que, entre os ‘agraciados’ estavam jornalistas, políticos e membros do próprio governo. Situação na qual não é alheio o ministro.
Como vemos, é grande a larga e fúnebre tragetória dessde personagem (e claro de toda a família Santos), que não só tem sido formada como fervorosos anti-comunistas e fiéis lacaios da oligarquia como também como fantoches dos E.U.A. seu comportamento de camaleão camuflado, sua atitude traidora, seu desprezo por qualquer avanço em matéria de direitos do povo, obriga sua renúncia, a qual, claro deve ser antecedida pela do aprendiz de ditador Uribe e submeter-se junto com seu chefe, seu primo Fachito e muitos mais, à justiça revolucionária.