"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Xeque-mate


Xeque-mate ao general corrompido e assassino, Mario Montoya. Xeque-mate à cúpula velha que executava –e executa- as violações aos direitos humanos dos colombianos.

ANNCOL

Jogada final. Depois desta não há mais jogadas. É o xeque. E se aplica a todos os lados. Xeque-mate ao general corrompido e assassino, Mario Montoya. Xeque-mate à cúpula velha que executava –e executa- as violações aos direitos humanos dos colombianos. Xeque-mate para a “nova” cúpula, porque terá de pisar com pés de chumbo se não quiser “tropeçar” com mais massacres, execuções extra-judiciais e desaparecimentos. Xeque-mate ao ministro que queria ser presidente jogando com a guerra a partir de sua oficina no ministério da defesa e da redação do El Tiempo. Xeque-mate a Valencia Cossio. Xeque mate ao “Clã”.

Xeque-mate ao Uribhitler. O narco-paramilitar presidente colombiano. O mais corrompido de todos os presidentes. E isso quer dizer muito. O do Cartel de Medellín. O de número 82 na lista de personagens mais perigosos para os Estados Unidos. O que gasta 20 milhões de dólares diários na ‘guerra’ enquanto as pessoas morrem de fome, desnutrição e sem cuidados médicos.

Xeque-mate decretado pelo povo. Marchas vão e vêm. Paralizações vão e vêm. Greves vão e vêm. Estudantes vão e vêm gritando a verdade. Ninguém mais acredita nas suas mentiras. Suas tramóias. Sua pretensão de ser um personagem imaculado e estar, ao mesmo tempo, salpicado com o sangue dos colombianos assassinados pelas forças militares-narcoparamilitares. O assassinato dos jovens de Soacha e Cidade Bolívar é apenas a ponta do iceberg. Mais de 13.000 assassinatos são responsabilidade de Uribhitler. Mais de 147.000 asassinatos são responsabilidade da oligarquia e o império estadunidense.

Xeque-mate ao Uribhitler. Além do mais, quem ganhou foi Obama. E se Barack Obama é um homem sério, torcerá o nariz a Uribhitler e o Plano Colômbia. Além do mais, a crise é tão profundad que primeiro terão que resolver seus próprios problemas internos para depois pensar “nos de fora”. E já o disse. Estados Unidos quer fazer história inscrevendo-se no concerto das nações. Não sendo um império, mas um país que respeite o Direito Internacional. E é o que esperamos. Seriedade com a palavra empenhada. Seriedade com o povo que se dispôs a votar nele para tornar indiscutível a sua vitória.

Xeque-mate à guerra. Xeque no Plano Colômbia. Se Obama quisesse, poderia iniciar uma etapa de reconciliação com a América Latina. Na Colômbia, as FARC estão dispostas a explorar novos caminhos rumo à paz. E já o disseram na carta de resposta aos intelectuais. Diálogo com os intelectuais e com todo o país. E para que as FARC possam falar com o governo colombianao, deve haver um governo legal e legítimo. Não um ‘governo’ ilegal e ilegítimo. Que sustentou os triunfos de 2002 e 2006 nas armas dos narco-paramilitares –seus sócios- e nas ações corruptas da política. Esse ‘governo’ deve sair. Assim como saiu Montoya.


Não é hora de ficar jogando. É hora de fazer história. É o momento da verdade. Os que estiveram com a mentira serão lançados à jaula dos leões. Os possuidores da verdade escreverão a história.