Mídia continua o massacre: o alvo é depor Dilma e destruir a esquerda
A
mídia hegemônica continua com seu festival de absurdos, e não se
enganem: o objetivo não é apenas destruir o PT, mas depor Dilma e
varrer a esquerda do mapa.
Baseados
em um depoimento dado em novembro de 2013, onde o depoente, em busca
da famosa “delação premiada”, estima que o PT tenha recebido
uma determinada quantia, estimativa que não conta com nenhuma prova
ou sequer indício, os sites da mídia hegemônica fazem a festa
nesta quinta-feira (5), festa que será repetida na manhã de
sexta-feira (6) pelas manchetes dos jornalões. A cruzada imoral
levada a cabo por parte do MPF e do judiciário a serviço do sistema
oposicionista chegou ao ponto de, para fornecer um espetáculo à
mídia hegemônica, conduzir de forma coercitiva o tesoureiro do PT,
João Vaccari Neto, para prestar depoimento. A coerção não se
justifica de nenhuma forma. Vacarri não estava foragido e não havia
se negado a cumprir qualquer intimação. Portanto, o procedimento
normal seria intimá-lo para prestar o depoimento, mas isso não
serviria ao intento do circo que foi armado em nome do
golpe.
Escândalo da Operação Golpe a Jato: delações como fruto aberto de barganha
O jornal Valor Econômico, desta quinta-feira (5), relata, sem nenhum tom crítico, como são escandalosamente barganhadas as “delações”. A matéria com o título “Novas delações premiadas começam a ser negociadas”, revela esta trama verdadeiramente kafkiana.
Relata o Valor: “Os acusadores insistiam para que os dirigentes da Camargo Corrêa assumissem a prática de corrupção com percentual de 5% sobre os contratos celebrados pela Petrobras com a empreiteira, no período de 2004 a 2014. Mas os executivos estavam dispostos a confessar a culpa até o máximo de 2% dos contratos. Discordavam também do período de tempo em que as irregularidades aconteceram (...) As negociações evoluíram quando as duas partes cederam: os empreiteiros se dispuseram a confessar pagamento de propinas de até 3% nos contratos firmados com a estatal. O MPF teria concordado”.
Escândalo da Operação Golpe a Jato: delações como fruto aberto de barganha II
Ou seja, os “delatores” dizem que a propina era de 2%, o MPF quer que eles digam que foi 5%, mas aceita 3%! Nada de investigação, nada de busca pela verdade, apenas uma reles barganha com fim político. Um fim político tão claro que o MPF exige que o período abarcado seja de 2004 até 2014, ou seja, se alguém quiser "delatar" o período FHC já está de antemão avisado que o MPF não o ouvirá, a mídia não divulgará e o prestimoso juiz Sérgio Mora não "premiará". É capaz até de aumentar a pena. Aliás, o PSDB, citado nos primeiros depoimentos “vazados”, simplesmente sumiu da operação Lava Jato, que pode ter tranquilamente seu nome mudado para operação Golpe a Jato.
Escândalo da Operação Golpe a Jato: delações como fruto aberto de barganha
O jornal Valor Econômico, desta quinta-feira (5), relata, sem nenhum tom crítico, como são escandalosamente barganhadas as “delações”. A matéria com o título “Novas delações premiadas começam a ser negociadas”, revela esta trama verdadeiramente kafkiana.
Relata o Valor: “Os acusadores insistiam para que os dirigentes da Camargo Corrêa assumissem a prática de corrupção com percentual de 5% sobre os contratos celebrados pela Petrobras com a empreiteira, no período de 2004 a 2014. Mas os executivos estavam dispostos a confessar a culpa até o máximo de 2% dos contratos. Discordavam também do período de tempo em que as irregularidades aconteceram (...) As negociações evoluíram quando as duas partes cederam: os empreiteiros se dispuseram a confessar pagamento de propinas de até 3% nos contratos firmados com a estatal. O MPF teria concordado”.
Escândalo da Operação Golpe a Jato: delações como fruto aberto de barganha II
Ou seja, os “delatores” dizem que a propina era de 2%, o MPF quer que eles digam que foi 5%, mas aceita 3%! Nada de investigação, nada de busca pela verdade, apenas uma reles barganha com fim político. Um fim político tão claro que o MPF exige que o período abarcado seja de 2004 até 2014, ou seja, se alguém quiser "delatar" o período FHC já está de antemão avisado que o MPF não o ouvirá, a mídia não divulgará e o prestimoso juiz Sérgio Mora não "premiará". É capaz até de aumentar a pena. Aliás, o PSDB, citado nos primeiros depoimentos “vazados”, simplesmente sumiu da operação Lava Jato, que pode ter tranquilamente seu nome mudado para operação Golpe a Jato.
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