"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 13 de abril de 2007

Outro alto militar em apuros

O coronel ® Carlos Hugo Ramírez tem ordem de captura emitida pela Promotoria devido ao desaparecimento de Henry Cubides, Carlos Hernando Vargas, Freddy Manuel Causi e Marilyn Martín, campesinos do casario Santo Domingo de Vista Hermosa, o qual foi palco de uma operação da Brigada Móvel 12, posterior ao ataque que as FARC lhes aplicou dando baixa em combate a 29 militares.


Outro assassino enfrenta a própria justiça burguesa.


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O coronel ® Carlos Hugo Ramírez tem ordem de captura emitida pela Promotoria devido ao desaparecimento de Henry Cubides, Carlos Hernando Vargas, Freddy Manuel Causi e Marilyn Martín, campesinos do casario Santo Domingo de Vista Hermosa, o qual foi palco de uma operação da Brigada Móvel 12, posterior ao ataque que as FARC lhes aplicou dando baixa em combate a 29 militares.

A ordem de captura também cobre o atual comandante da Agrupação de Formas Especiais Urbanas nº 10, capitão Milton Guillermo Corso Ussa. Segundo os desencargos apresentados por outros militares implicados, tudo obedeceu à “pressão” que o presidente Álvaro Uribe Vélez exercia sobre as unidades militares exigindo-lhes “positivos” para se opor aos efeitos dos golpes das insurgentes FARC.

Isto se inscreve nos casos do assassinato de campesinos, vestindo-os de guerrilheiros e mostrados como tais em todo o território nacional. Até um jovem retardado mental foi assassinado por membros do batalhão La Popa e apresentado como “guerrilheiro”.

Esta ordem de captura se soma aos escândalos protagonizados por membros das Forças Militares como a tortura a soldados em Honda, os falsos “positivos” de oficiais das FM montando auto-atentados, os casos de “fogo amigo” em Guaitarilla e Jamundí – para receber o pagamento dos chefes narcoparamilitares – e a recente denúncia do Los Angeles Times sobre o massacre perpetrado pelo hoje comandante do exército, General Mario Montoya, na Comuna 13 de Medellín.

Estes não são fatos isolados. Obedecem a ordens institucionais que se repetem no tempo e no espaço. A cada dia aumentam as denúncias da participação de membros da Força Pública em atos de violação de direitos humanos dos colombianos. O qual desdiz o pronunciamento do Departamento de Estado dos Estados Unidos quando fala de “melhoria” nas violações de direitos humanos na Colômbia.