"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Com tantas reformas necessárias e impreteríveis, é imprescindível uma Assembleia Constituinte



Escrito por Allende la Paz. Cambio Total
Publicado na quinta-feira, 9 de Maio de 2013 13:28
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Allende La Paz, Cambio Total. O Foro Agrário produziu suas propostas. Necessárias para realizar uma Reforma Agrária que entregue a terra a quem nela trabalha e assim assegurar a soberania alimentar do país. O Foro de Participação Política também produziu suas importantíssimas propostas. Que chamam a “reformar” todo o sistema eleitoral, isto é, criar um novo, porque não se pode reformar um sistema corrupto sob pena de cair imerso na histórica corrupção do sistema eleitoral [constrição do voto, constrangimento de jurados, compra de votos (Names), compra e venda de votos (Robertico Gerlein), adulteração de resultados eleitorais (Jorge Noguera e Uribhitler no Magdalena) etc.]. Apenas vão 2 temas abordados e as propostas que saíram deles faz pensar que é necessário fundar um Novo País. Um país onde haja Paz com Justiça Social. Um país onde não se torne uma mera palavra de ordem ou mera lei o proposto pelos colombianos de todas as classes. Porque, se algo tem demonstrado a enorme transcendência do Processo de Paz, é ter mostrado que todos os colombianos podemos exercer o poder. Não de uma ínfima minoria como até agora. Esses laboratórios de Paz que são os Foros citados pela Mesa de Conversações de La Habana já transcenderam os propósitos da Mesa e apontam e se dirigem muito mais além: A imperiosa necessidade de uma Nova Institucionalidade, de Novos atores na institucionalidade, de construir uma verdadeira democracia – revolucionária – e não o arremedo que apresenta uma cara “democrática” com ações de fato do Terrorismo de Estado, construir entre todos uma Nova Colômbia em Paz com justiça social e soberania. As propostas que sairão dos outros temas reafirmarão o aqui exposto. Por isso, devemos fazer as discussões com os pés na terra, com passos seguros, sem cair nas provocações dos “inimigos da Paz”, porém denunciando com todo rigor e firmeza essas tentativas desestabilizadoras da Mesa, que é, em últimas, o que buscam e querem os “inimigos da Paz”, os “amigos da guerra. Quando chegue o momento de firmar os Acordos – se se chega a eles –, são tantos e variados os temas que se verá diafanamente a imperiosa necessidade de derrubar a antiga ordem de coisas e construir uma Nova Ordem.
Imperiosamente necessitamos de um Novo País. Temos que construí-lo entre todos se não queremos afundar-nos no poço sem fundo da barbárie a que querem conduzir-nos. Um país onde caibamos todos, onde vivamos todos, onde lutemos todos pela nossa felicidade, de nossas famílias e de nossas coletividades. Para isso, devemos recuperar nossa memória histórica e societária. Sabemos que ninguém mais que os setores que têm se beneficiado à sombra do Estado, quer dizer, a oligarquia e os latifundiários-pecuaristas, mostram sua resistência à Paz e a um Novo País. Se, quando se firmem os Acordos – se se firmam – não entenderam a grandeza do momento que viveremos os colombianos, serão deixados de lado pela “roda da história”, a qual esmagará a todo aquele que ouse opor-se em seu caminho triunfal. No momento atual, nosso chamamento é por seguir construindo esse Novo País. Com seriedade. Com alegria. Com otimismo. O futuro é nosso. Não podemos deixar que os cavernosos, os retardatários, os que mergulharam os colombianos na “noite escura” do Terrorismo de Estado sigam definindo políticas que afetam nossas vidas. Lutemos todos juntos. Reconstruamos nosso tecido social rompido pelo Terrorismo de Estado. Reconstruamos nossas organizações. Fundemos outras novas. Assim, dessa maneira, alcançaremos a Nova Colômbia.


Fonte: anncol.eu