CARTA ABERTA À MESA DE DIÁLOGO DE HAVANA - Delegação do ELN para o Diálogo
O governo colombiano e as FARC, assim como amplos setores da
nação e da comunidade internacional, tem manifestado interesse para que o ELN também inicie um processo de diálogo na busca da paz.
Em tal sentido, reafirmamos que o ELN está comprometido com a solução política, que entendemos como uma construção coletiva da nação, como processo de democratização social, política, econômica e cultural, que dê conta das mudanças que o país necessita.
Anunciamos ao país e a comunidade internacional que a Delegação do ELN para o Diálogo exploratório com o Governo está conformada e pronta para cumpri-la.
Saudamos as conversações de Havana fazendo nosso o clamor nacional de pactuar um cessar-fogo bilateral enquanto se dialoga. A criação de um ambiente não de confronto poderia ajudar a gerar confiança e condições para que a sociedade participe de uma maneira mais ativa e protagonista, é uma responsabilidade do governo e da insurgência.
Em tal sentido, reafirmamos que o ELN está comprometido com a solução política, que entendemos como uma construção coletiva da nação, como processo de democratização social, política, econômica e cultural, que dê conta das mudanças que o país necessita.
Anunciamos ao país e a comunidade internacional que a Delegação do ELN para o Diálogo exploratório com o Governo está conformada e pronta para cumpri-la.
Saudamos as conversações de Havana fazendo nosso o clamor nacional de pactuar um cessar-fogo bilateral enquanto se dialoga. A criação de um ambiente não de confronto poderia ajudar a gerar confiança e condições para que a sociedade participe de uma maneira mais ativa e protagonista, é uma responsabilidade do governo e da insurgência.
O processo de paz interessa ao país em seu conjuntor. os movimentos sociais em todas as suas expressões, os processo regionais, as organizações políticas, as personalidade democráticas, os intelectuais, os artistas, os sindicatos, os povos originários e sobre tudo as vítimas do conflito, tem o direito de participar. Trata-se de um imperativo ético. A democracia é o único caminho para construir a paz.
O complexo problema da terra na Colômbia é o primeiro ponto da Agenda acordada pelas FARC e o Governo. É um assunto da Nação e requer a participação do movimento camponês e agrário, dos movimentos regionais e ambientais.
Montanhas da Colômbia
11 de Novembro de 2012