Roda de imprensa em Havana: As FARC falam mais de política do que nunca
Roda de imprensa em Havana: As FARC falam mais de política do que nunca
ANNCOL / LA HABANA / 2012-11-06 /
Em uma roda de imprensa convocada pela delegação de Paz das FARC-EP em Havana,
os insurgentes repetiram sua reivindicação ao governo colombiano para envolver o povo no
processo de paz.
A guerrilheira holandesa Alexandra deu as boas vindas a todos os
colegas presentes, entregando a palavra primeiro aos comandantes Iván
Márquez e Jesús Santrich.
Os chefes guerrilheiros sustentam que para um processo de Paz exitoso,
é indispensável que o povo tenha participação. Não pode ser um
processo com portas fechadas, senão que um espaço onde todos os
setores da sociedade colombiana tenham voz e tribuna.
O comandante e integrante do Secretariado do Estado Maior das FARC-EP,
Iván Márquez, sublinhou a importância da participação do povo
colombiano no processo de paz.
Tanto Iván Márquez como Ricardo Téllez falaram do papel fundamental
que jogam os meios de comunicação no sentido que tem uma grande
responsabilidade de não deixarem ser utilizados como ferramenta
manipuladora pelo estado colombiano, como são os casos de Caracol, RCN
e El Tiempo, meios mencionados pelos comandantes guerrilheiros que,
segundo Iván Márquez, jogaram um papel muito sujo durante a
inauguração do processo de paz em Oslo.
Mais de dez diferentes meios de comunicação fizeram perguntas sobre
todo o espectro de temas que se debatem na Colômbia e que deveriam ter
seu ponto na agenda entre as FARC e a delegação do governo, coisa que
para a guerrilha não há nenhum obstáculo, senão que fortalece o
processo de paz.
Acerca da declaração dos organismos da inteligência militar, que as
FARC sofrem uma grave quebra interna, os três comandantes presentes
riram muito dessa declaração, mas ressaltaram que a guerrilha mais
antiga do mundo está mais unida do que nunca e que não é nada
surpreendente que esse tipo de declaração saia agora justamente no
começo do processo, e que constitui uma parte da guerra psicológica.
Enquanto os máximos chefes da delegação guerrilheira davam
entrevistas, dois outros chefes guerrilheiros estavam reunidos com os
quatro representantes da delegação governamental colombiana para
concretizar a agenda para o dia 15 de novembro onde vão debater o
primeiro ponto da agenda, que é o tema agrário.
A guerrilheira holandesa ´Alexandra´ abriu a roda de imprensa
Em que pese a distância da terra colombiana, os representantes das
FARC falam mais de política do que nunca. Meios e jornalistas de todo
o mundo tem procurado os chefes guerrilheiros em entrevistas
telefônicas desde a alvorada até o começo da madrugada.
Se Santos e Humberto de la Calle calcularam que pelo fato de negociar
em Havana e não em território colombiano, teriam os guerrilheiros
longe da imprensa, calcularam muito mal, segundo a presença hoje na
sede da Prensa Latina.
Por que novembro de 2012 em Havana não é San Vicente de Caguán de
2001, onde Pastrana e as Forças Militares Colombianas, em uma
tentativa de afogar o fluxo de informação da guerrilha, impuseram
vários decretos que obstaculizavam o acesso da imprensa internacional
à zona desmilitarizada, pois em Havana os comandantes guerrilheiros se
encontram e falam com representantes de toda a comunidade da imprensa
internacional. Todos os dias recebem diferentes representantes da
sociedade colombiana que viajam a Havana e que respiram um cuidadoso
otimismo.
E é justo que se reflita na “4ª Reflexão” publicada, onde a delegação
de paz das FARC-EP em Havana, convida o governo colombiano para não
ter medo da presença do povo nas discussões da agenda, que deveria
discutir todos os temas que tem a ver com uma verdadeira paz com
justiça social na Colômbia.
------------------------------ ----
Agência de Notícias Nova Colômbia - ANNCOL
Web: www.anncol.eu, Redação: editar@anncol.eu,
YouTube: http://www.youtube.com/user/ anncol4?feature=mhee
Tradução: PCB PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
ANNCOL / LA HABANA / 2012-11-06 /
Em uma roda de imprensa convocada pela delegação de Paz das FARC-EP em Havana,
os insurgentes repetiram sua reivindicação ao governo colombiano para envolver o povo no
processo de paz.
A guerrilheira holandesa Alexandra deu as boas vindas a todos os
colegas presentes, entregando a palavra primeiro aos comandantes Iván
Márquez e Jesús Santrich.
Os chefes guerrilheiros sustentam que para um processo de Paz exitoso,
é indispensável que o povo tenha participação. Não pode ser um
processo com portas fechadas, senão que um espaço onde todos os
setores da sociedade colombiana tenham voz e tribuna.
O comandante e integrante do Secretariado do Estado Maior das FARC-EP,
Iván Márquez, sublinhou a importância da participação do povo
colombiano no processo de paz.
Tanto Iván Márquez como Ricardo Téllez falaram do papel fundamental
que jogam os meios de comunicação no sentido que tem uma grande
responsabilidade de não deixarem ser utilizados como ferramenta
manipuladora pelo estado colombiano, como são os casos de Caracol, RCN
e El Tiempo, meios mencionados pelos comandantes guerrilheiros que,
segundo Iván Márquez, jogaram um papel muito sujo durante a
inauguração do processo de paz em Oslo.
Mais de dez diferentes meios de comunicação fizeram perguntas sobre
todo o espectro de temas que se debatem na Colômbia e que deveriam ter
seu ponto na agenda entre as FARC e a delegação do governo, coisa que
para a guerrilha não há nenhum obstáculo, senão que fortalece o
processo de paz.
Acerca da declaração dos organismos da inteligência militar, que as
FARC sofrem uma grave quebra interna, os três comandantes presentes
riram muito dessa declaração, mas ressaltaram que a guerrilha mais
antiga do mundo está mais unida do que nunca e que não é nada
surpreendente que esse tipo de declaração saia agora justamente no
começo do processo, e que constitui uma parte da guerra psicológica.
Enquanto os máximos chefes da delegação guerrilheira davam
entrevistas, dois outros chefes guerrilheiros estavam reunidos com os
quatro representantes da delegação governamental colombiana para
concretizar a agenda para o dia 15 de novembro onde vão debater o
primeiro ponto da agenda, que é o tema agrário.
A guerrilheira holandesa ´Alexandra´ abriu a roda de imprensa
Em que pese a distância da terra colombiana, os representantes das
FARC falam mais de política do que nunca. Meios e jornalistas de todo
o mundo tem procurado os chefes guerrilheiros em entrevistas
telefônicas desde a alvorada até o começo da madrugada.
Se Santos e Humberto de la Calle calcularam que pelo fato de negociar
em Havana e não em território colombiano, teriam os guerrilheiros
longe da imprensa, calcularam muito mal, segundo a presença hoje na
sede da Prensa Latina.
Por que novembro de 2012 em Havana não é San Vicente de Caguán de
2001, onde Pastrana e as Forças Militares Colombianas, em uma
tentativa de afogar o fluxo de informação da guerrilha, impuseram
vários decretos que obstaculizavam o acesso da imprensa internacional
à zona desmilitarizada, pois em Havana os comandantes guerrilheiros se
encontram e falam com representantes de toda a comunidade da imprensa
internacional. Todos os dias recebem diferentes representantes da
sociedade colombiana que viajam a Havana e que respiram um cuidadoso
otimismo.
E é justo que se reflita na “4ª Reflexão” publicada, onde a delegação
de paz das FARC-EP em Havana, convida o governo colombiano para não
ter medo da presença do povo nas discussões da agenda, que deveria
discutir todos os temas que tem a ver com uma verdadeira paz com
justiça social na Colômbia.
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Agência de Notícias Nova Colômbia - ANNCOL
Web: www.anncol.eu, Redação: editar@anncol.eu,
YouTube: http://www.youtube.com/user/
Tradução: PCB PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO