Brasil facilitará logística para entrega de 6 reféns em poder das FARC
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Assim o indicou o Embaixador brasileiro na Colômbia, Valdemar Carneiro Leão Neto, quem manifestou que Brasil facilitará os meios logísticos para receber os seis reféns que a guerrilha das FARC tem oferecido deixar em liberdade.
"Vamos brindar-lhe a esta operação os meios logísticos, mas é uma operação que se faz sob a responsabilidade da Cruz Vermelha Internacional", declarou o diplomático na Casa de Nariño, sede do Executivo em Bogotá.
Leão Neto precisou que a colaboração de seu país com essa missão humanitária lhe foi solicitada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
"Dissemos à Cruz Vermelha que sim, sempre que o Governo (colombiano) desse seu assentimento prévio" agregou, que foi à Casa de Nariño para o habitual saúdo de começo de ano do presidente Álvaro Uribe ao Corpo Diplomático acreditado na Colômbia.
"Sempre temos manifestado nosso interesse em ajudar", sublinhou o Embaixador brasileiro, e aclarou que a participação de seu país não vai mais lá da facilitação dos meios logísticos necessários, que basicamente serão dois helicópteros.
O Governo colombiano aceitou a princípios deste mês que o CICV é autônomo para contratar ou obter n estrangeiro a logística que se requer para a missão humanitária.
O organismo internacional trabalha nos preparativos dessa operação desde finais de Dezembro passado, logo de que as FARC anunciaram que tinham decidido deixar em liberdade de maneira unilateral seis das 28 pessoas que mantêm presas aos fins de trocar por meio milhar de seus insurgentes presos.
Os rebeldes indicaram que o grupo a liberar está conformado pelo ex-governador do Estado do Meta, Alan Jara, e o ex-deputado do Estado de El Valle, Sigifredo López, únicos civis que mantêm como reféns, mais de três policiais, cujos nomes ainda se desconhecem.
Os cativos serão entregues a um Comitê encabeçado pela Senadora Piedad Córdoba e acompanhado pelo CICV, segundo o previsto pelas FARC, que também exigem a presença de uma personalidade democrática estrangeira como garante, por considerar "insuficiente" a participação do organismo humanitário.
O presidente Uribe rechaçou que essa pessoa seja de um país vizinho, pelo temor de que se possam pôr em risco as relações internacionais do país, e disse que aceitava a quem fosse designado pelo Papa Bento XVI ou a Secretaria de Estado do Vaticano.
Por outro lado, logo do aval do Governo a Brasil para que ajude à Cruz Vermelha Internacional, na logística, a Senadora Piedad Córdoba e o Embaixador brasileiro reuniram-se para falar sobre o processo. Nessa reunião participaram o representante da Cruz Vermelha Internacional, Christopher Beney, os defensores de Direitos Humanos, Ivan Cepeda e Gloria Cuartas e representantes de Mulheres de Paz, no entanto, o Comissionado de Paz, Luis Carlos Restrepo, não chegou ao encontro, tal como tinha sido anunciado.
O Embaixador do Brasil disse que seu país prestará a logística, para a libertação de um grupo de prisioneiros em poder das FARC. "Nossa participação está limitada exclusivamente a dar-lhe à Cruz Vermelha os meios logísticos para que a libertação seja feita"
Também se informou que as libertações seriam feitas no Estado de Guaviare e na Costa Pacífica...
Fonte: www.pacocol.org/
"Vamos brindar-lhe a esta operação os meios logísticos, mas é uma operação que se faz sob a responsabilidade da Cruz Vermelha Internacional", declarou o diplomático na Casa de Nariño, sede do Executivo em Bogotá.
Leão Neto precisou que a colaboração de seu país com essa missão humanitária lhe foi solicitada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
"Dissemos à Cruz Vermelha que sim, sempre que o Governo (colombiano) desse seu assentimento prévio" agregou, que foi à Casa de Nariño para o habitual saúdo de começo de ano do presidente Álvaro Uribe ao Corpo Diplomático acreditado na Colômbia.
"Sempre temos manifestado nosso interesse em ajudar", sublinhou o Embaixador brasileiro, e aclarou que a participação de seu país não vai mais lá da facilitação dos meios logísticos necessários, que basicamente serão dois helicópteros.
O Governo colombiano aceitou a princípios deste mês que o CICV é autônomo para contratar ou obter n estrangeiro a logística que se requer para a missão humanitária.
O organismo internacional trabalha nos preparativos dessa operação desde finais de Dezembro passado, logo de que as FARC anunciaram que tinham decidido deixar em liberdade de maneira unilateral seis das 28 pessoas que mantêm presas aos fins de trocar por meio milhar de seus insurgentes presos.
Os rebeldes indicaram que o grupo a liberar está conformado pelo ex-governador do Estado do Meta, Alan Jara, e o ex-deputado do Estado de El Valle, Sigifredo López, únicos civis que mantêm como reféns, mais de três policiais, cujos nomes ainda se desconhecem.
Os cativos serão entregues a um Comitê encabeçado pela Senadora Piedad Córdoba e acompanhado pelo CICV, segundo o previsto pelas FARC, que também exigem a presença de uma personalidade democrática estrangeira como garante, por considerar "insuficiente" a participação do organismo humanitário.
O presidente Uribe rechaçou que essa pessoa seja de um país vizinho, pelo temor de que se possam pôr em risco as relações internacionais do país, e disse que aceitava a quem fosse designado pelo Papa Bento XVI ou a Secretaria de Estado do Vaticano.
Por outro lado, logo do aval do Governo a Brasil para que ajude à Cruz Vermelha Internacional, na logística, a Senadora Piedad Córdoba e o Embaixador brasileiro reuniram-se para falar sobre o processo. Nessa reunião participaram o representante da Cruz Vermelha Internacional, Christopher Beney, os defensores de Direitos Humanos, Ivan Cepeda e Gloria Cuartas e representantes de Mulheres de Paz, no entanto, o Comissionado de Paz, Luis Carlos Restrepo, não chegou ao encontro, tal como tinha sido anunciado.
O Embaixador do Brasil disse que seu país prestará a logística, para a libertação de um grupo de prisioneiros em poder das FARC. "Nossa participação está limitada exclusivamente a dar-lhe à Cruz Vermelha os meios logísticos para que a libertação seja feita"
Também se informou que as libertações seriam feitas no Estado de Guaviare e na Costa Pacífica...
Fonte: www.pacocol.org/