"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Os falsos positivos em 2009

A prática contra-insurgente dos Falsos Positivos se fortalece com o início do ano.

MELQUIZEDEC TORREMOLINOS

O DO MASSACRE DE ATENQUE. Frente ao massacre de indígenas em Atenque, Departamento de Cesar, nas estivações de La Serra Nevada de Santa Marta, a fraudulenta explicação governamental para estar manipulando um artefato explosivo, traz como conseqüência a extinção de mais três membros da etnia conformada pela família ARIAS, núcleo familiar indígena do qual assassinaram cerca de doze parentes durante o período hegemônico da direita narco paramilitar encabeçada por Ubérrimo Uribe Vélez.

A EXPLOSÃO NO CENTRO COMERCIAL EM NEIVA. Frente ao estouro de uma bomba a uma da manhã, que causou estragos no Centro Comercial na cidade de Neiva, o Ubérrimo presidente, capa os Meios de Alienação Massiva na Colômbia, empreendendo-a, em louco afã por não perder o protagonismo em momentos em que nacional ou internacionalmente se registra sua total incapacidade para facilitar um Acordo Humanitário, dada sua paralisante réplica e contra-réplica do desgaste de um projeto governamental de impor a guerra e a derrota militar contra a Insurgência na Colômbia. Desse ato de sabotagem – se fora obra da Insurgência – que afortunadamente não causou vidas humanas, imaginam duas opções na opinião pública huilense: uma, que se trata de outro Falso Positivo do governo do Ubérrimo, dada sua perda de credibilidade no culminante território sulista da nação em acelerada via contrária aos apetites reelecionistas e personalistas do poder mafioso. Outra, que tende a ser um Centro Comercial de classe média e popular, a concentração de riquezas pela economia subterrânea do narcotráfico, abriga elementos com um milhão de dólares de patrimônio, os quais são objetivo de imposição tributária da Insurgência, conforme a aplicação da Lei 002 da mesma. Por ser assim, assistiríamos a uma passagem dantesca de sabotagem econômica de grandes conseqüências na sociedade colombiana e de alcances nacionais, que dariam o traseiro a ostentosa política de “segurança” aos beneficiários do poder mafioso do lacaio presidente.

A ARREMETIDA CONTRA O E.L.N.

Pelos anúncios do general Coca Naranjo da Polícia Nacional de ser 2009 o ano da vez para aniquilar o E.L.N; a inusitada precisão e desdobramento de um plano de elementos do exército infiltrados nessa organização popular e revolucionária em armas, pactuados com seus chefes diretos do exército colombiano para atentar contra membros e milicianos das FARC em regiões da Colômbia com forte presença da Insurgência; espiona o afã do protagonismo guerreirista para impedir o processo de aproximação política, por identidade de objetivos e programas entre ambas as organizações populares político-militares, traz o convulsionado panorama para a narco direita na Colômbia. Frente a um cenário de debate eleitoral em que se impõe o imperativo histórico de sepultar as castas politiqueiras colombianas e a necessidade do passo a uma conformação honesta dos níveis do Poder Legislativo pelo golpe que tem representado o que esteja sob a sombra carcerária boa parte dos legisladores, no nível do congresso, assembléias e conselhos; corresponde analisar a conjuntura que predomina atualmente, quando graças a pressão nacional e internacional as estruturas legais e permissíveis do narco paramilitarismo, que fazem campanha ao largo do país obtendo a reeleição do ubérrimo e a conformação do sabá senatorial, hoje estão sob as grades. Isso significa que o projeto narco paramilitar amamentado pelo Plano Colômbia continua seu rastro depredador sob o esquema clandestino e a bússola orientadora do generalato colombiano. Eis aquí seu Calcanhar de Aquiles. A diferença do “custo” político que significa para a Insurgência atentar contra um corifeu do narco paramilitarismo aspirante ao cargo de eleição popular em qualquer dos níveis conhecidos; as circunstâncias da retirada dos elementos legais narco paramilitares os situam no mesmo nível do habitat da Insurgência: a clandestinidade e é aqui onde a supremacia dos olhos e ouvidos da Insurgência colombiana liderará em sua batalha diária, com um rastro de execuções pela justiça popular na Colômbia, que somente impedirá a imposição de um Acordo Humanitário unido a uma solução política a guerra civil na Colômbia.

O SEQUESTRO DOS “LIBERTADOS”. A comédia dos dez “libertados” de Cubarral é uma demonstração da mais cínica prática dos Falsos Positivos, em momentos em que a degradante política de recompensas, insultante a honradez do povo colombiano, cai espetacularmente. Essa fórmula não prospera, então recorrem ao uso de seqüestrados por organismos oficiais; mas não se atreveram a assassiná-los, como ocorreu com os jovens de Vosa e Bogotá em Ocaña, Norte de Santander. Zero e vão três.

A RENÚNCIA DE PARODY. Como não interpretar como um Falso Positivo – no sentido contrário – a renúncia da senadora Parody. Ela, antes defensora do projeto narco paramilitar contra-insurgente na Colômbia; rasga as vestes e no mais crasso oportunismo se enfileira contra a reeleição de Ubérrimo e a visita de alia Job a la Casa de Narquiño. Este narco paramilitar foi assassinado em Bogotá logo que saiu do Palácio, com nome bíblico, igual a todos de Sanedrín da Oficina de Envigado, do grupo dos Doze Apóstolos da família Uribe Vélez, liderados pelo Apóstolo Uribe Vélez e abaixo o irmão O Messias Ubérrimo. Atrás dessa renúncia se encontra nos bastidores o ambiente pré eleitoral até em corporações públicas. Nos momentos históricos em que se ventila a mudança qualitativa do poder legislativo em todos os níveis, ressurgem as reservas morais que se alojam na esquerda colombiana e nas correntes socialdemocratas dos partidos tradicionais colombianos. Agora busca acomodação nelas a direita troglodita. Está para ver a tática do Polo Democrático Alternativo frente a atual conjuntura histórica.

IMPÕE-SE QUE A SOCIALDEMOCRACIA ESTEJA ABAIXO DA ÉGIDE DO POLO DEMOCRÁTICO ALTERNATIVO.

Sempre se tem afirmado que a esquerda e o Partido Comunista na Colômbia tem estado na cola do Liberalismo. Que o Liberalismo colombiano bebe da fonte do socialismo e por ele perpetuado o deslocamento de iniciativa da esquerda numa opção clara de Poder. Hoje, frente ao panorama de mudanças na ordem política nacional e internacional, assistimos, frente ao desafio da dissolução da unidade nacional na Colômbia, que o jogo de fatores seja invertido. O processo de luta ideológica pelo qual transita o Polo Democrático Alternativo implica, como numa peneira, ir se depurando do lastro da direita em seu interior. A saída de Argelino Garzón aponta a esse sinal. Os da direita furibista no seio do Polo – sem mencionar nomes com o ânimo reconciliatório que as circunstâncias impõem – devem ter claro o panorama das alianças até a construção da Nova Colômbia. Também a finalidade da consulta no Polo deverá consolidar uma iniciativa de predominância do Polo na escolha de um candidato do Polo à Presidência da República com o apoio da Socialdemocracia. Com muito interesse observamos o processo de política de alianças que desenvolve na irmã República da Nicarágua, o Partido Sandinista no poder. Aliado com forças do Liberalismo tradicional toma a iniciativa de conservação do Poder na construção e aplicação de seus programas. Garante assim o controle do Poder Legislativo de enorme importância, imediatamente ao triunfo eleitoral no nível das Prefeituras. A investida da direita nacional e internacional em torno do acerto Sandinista, não tem esperado. Começam por personalisar os Acordos na pessoa do convicto ex-presidente Amoldo ALEMÁN, que tem recebido a graça de absolvição da Corte Suprema de Justiça da Nicarágua, com os dois votos contra os dos Sandinistas que a conformam. As frações opositoras saídas do seio do Sandinismo fazem coro com a direita nacional e internacional, situando-se no triste papel de não representar opção de saída aos interesses populares e construção do socialismo na Nicarágua.

Nos ensinamentos que nos deixa a posição reformista e Não revolucionária no seio do Polo Democrático Alternativo. Aprendamos das experiências.

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