Uribe e seu futuro incerto
E também à beira da loucura. É tamanha a sua alucinação que a única coisa que enxerga são sombras. Os movimentos de uma cobra. Sua obsessão doentia. “Estes farsantes tentaram enganar os colombianos em dezembro, seduzindo-nos com o anúncio de uma nova libertação de reféns”. É precisamente o contrário. Os seis não retornaram prontamente porque não foram cumpridas as condições para um final tranqüilo e pacífico.
ANNCOL
Seus mais próximos o abandonaram. Uns morreram em estranhos incidentes e outros milagrosamente escaparam com vida, apesar de feridos.
Não gostaríamos de estar na pele de Álvaro Uribe Vélez. Ele fez inimigos por todos os lados. Na máfia, na paramáfia, no congresito de La Picota, nos piramidistas, nos quase mil extraditados, nas ruas da Colômbia. Em todos os lugares. Um personagem com uma vida pública dedicada ao crime e ao narcotráfico desde o começo dos anos 80 não pode ser desafeto de todos. Allá Lina e seus rapazes. Por isso ele não larga dos seus mais de 200 seguranças.
Um presidente com essa trajetória interpreta os fatos ao contrário, distorcendo-os a seu favor e acaba perdendo a capacidade de elaborar pensamentos sadios. O ódio visceral constante o empurra ao abismo, arrastando com ele os que não saltam a tempo dos escaninhos da hediondez da 'Casa de Nari'. Como os ratos. Nesta semana aconteceu mais um exemplo com uma pessoa, muito conhecida por suas habilidades com El Ralito.
Sua obsessão doentia, evidenciada na forma de frases repetidas como mantras, nos leva a pensar que esse presidente de pistola sob a roupa e dólares na carteira está à beira da loucura. Leiam:
“Estes farsantes tentaram enganar os colombianos em dezembro, seduzindo-nos com o anúncio de uma nova libertação de reféns. Estes farsantes estão buscando desorientar o povo colombiano e à comunidade internacional”, disse irritado em declarações a um Conselho Comunitário na sexta-feira passada, na cidade de Neiva, capital do Departamento de Huila.
É justamente o contrário: os seis não retornaram prontamente porque não foram cumpridas todas as condições para um feliz e pacífico final. Alguém pode interpretar o pedido de um fiador internacional como algo vital devido às características históricas do conflito social e armado colombiano. Não é possível confiar na oligarquia colombiana. Menos ainda em Varito. Mataram a Guadalupe Salcedo -1957- depois que ela assinou a paz com o governo da época. Belisario Betancourth (1982/1986) pôs tanques de guerra no Palácio da Justiça. Aida Avella, vereador de Bogotá pela UP na capital -1994 -, Bogotá, teve um míssil disparado contra ele.
Por isso ninguém os leva a sério. A ANNCOL sabe, graças a diferentes conversas informais com europeus vinculados à Colômbia, que muitos não ocultam seu desagrado e irritação ao escutar ouvir o presidente colombiano. “Ele enganou muita gente dizendo que os investimentos que se fizessem lá estavam blindadas contra qualquer tsunamí social, mas isso é falso. A Colômbia é um dos países latino-americanos mais instáveis”, comentou conosco um consultor sueco radicado em Brasília.
Assim se expressou o mordomo Uribe. “Por isso nós, colombianos, que sofremos por 60 anos com esses bandidos, não podemos baixar a guarda. Temos que segurar essa cobra com duas varas: uma na cabeça e outra na cauda, para mantê-la imobilizada, para imobilizá-la totalmente, até que a possamos destruir”, disse.
É questão de tempo para que os seis retornem aos seus lares sãos e salvos, e, com todos e para todos, iniciemos a construção da Nova Colômbia.
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ANNCOL
Seus mais próximos o abandonaram. Uns morreram em estranhos incidentes e outros milagrosamente escaparam com vida, apesar de feridos.
Não gostaríamos de estar na pele de Álvaro Uribe Vélez. Ele fez inimigos por todos os lados. Na máfia, na paramáfia, no congresito de La Picota, nos piramidistas, nos quase mil extraditados, nas ruas da Colômbia. Em todos os lugares. Um personagem com uma vida pública dedicada ao crime e ao narcotráfico desde o começo dos anos 80 não pode ser desafeto de todos. Allá Lina e seus rapazes. Por isso ele não larga dos seus mais de 200 seguranças.
Um presidente com essa trajetória interpreta os fatos ao contrário, distorcendo-os a seu favor e acaba perdendo a capacidade de elaborar pensamentos sadios. O ódio visceral constante o empurra ao abismo, arrastando com ele os que não saltam a tempo dos escaninhos da hediondez da 'Casa de Nari'. Como os ratos. Nesta semana aconteceu mais um exemplo com uma pessoa, muito conhecida por suas habilidades com El Ralito.
Sua obsessão doentia, evidenciada na forma de frases repetidas como mantras, nos leva a pensar que esse presidente de pistola sob a roupa e dólares na carteira está à beira da loucura. Leiam:
“Estes farsantes tentaram enganar os colombianos em dezembro, seduzindo-nos com o anúncio de uma nova libertação de reféns. Estes farsantes estão buscando desorientar o povo colombiano e à comunidade internacional”, disse irritado em declarações a um Conselho Comunitário na sexta-feira passada, na cidade de Neiva, capital do Departamento de Huila.
É justamente o contrário: os seis não retornaram prontamente porque não foram cumpridas todas as condições para um feliz e pacífico final. Alguém pode interpretar o pedido de um fiador internacional como algo vital devido às características históricas do conflito social e armado colombiano. Não é possível confiar na oligarquia colombiana. Menos ainda em Varito. Mataram a Guadalupe Salcedo -1957- depois que ela assinou a paz com o governo da época. Belisario Betancourth (1982/1986) pôs tanques de guerra no Palácio da Justiça. Aida Avella, vereador de Bogotá pela UP na capital -1994 -, Bogotá, teve um míssil disparado contra ele.
Por isso ninguém os leva a sério. A ANNCOL sabe, graças a diferentes conversas informais com europeus vinculados à Colômbia, que muitos não ocultam seu desagrado e irritação ao escutar ouvir o presidente colombiano. “Ele enganou muita gente dizendo que os investimentos que se fizessem lá estavam blindadas contra qualquer tsunamí social, mas isso é falso. A Colômbia é um dos países latino-americanos mais instáveis”, comentou conosco um consultor sueco radicado em Brasília.
Assim se expressou o mordomo Uribe. “Por isso nós, colombianos, que sofremos por 60 anos com esses bandidos, não podemos baixar a guarda. Temos que segurar essa cobra com duas varas: uma na cabeça e outra na cauda, para mantê-la imobilizada, para imobilizá-la totalmente, até que a possamos destruir”, disse.
É questão de tempo para que os seis retornem aos seus lares sãos e salvos, e, com todos e para todos, iniciemos a construção da Nova Colômbia.
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