Carta das FARC-EP: uma verdadeira luz para a construção coletiva da paz na Colômbia.
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ABP Redação
Editorial ABP/ Numa carta datada no aniversário da morte do Libertador (17 de dezembro) e dirigida aos colombianos pela Paz, as FARC-EP não só anunciam como gesto incontestável de paz, visando a obtenção de uma troca humanitária, a libertação de 6 prisioneiros de guerra, mas também propõe mecanismos para alcançar um acordo nacional para a construção coletiva de alternativas políticas à guerra e à injustiça social.
Se bem que tem se ressaltado teimosamente na mídia de “informação” do mundo a intenção declarada da FARC-EP de liberar 6 prisioneiros de guerra, a missiva da insurgência vai além, colocando sugestões e lançando ao debate aspectos de vital importância para o tema da paz na Colômbia:
§ A crescente degradação dos métodos de guerra implementados pelo Estado (“esquartejamento com motosserras, sepultamentos em valas comuns, deslocando milhões de camponeses para apoderar-se de suas terras, culpando juridicamente os cidadãos, até alcançar o nível de barbárie dos “informes positivos”“.).
§ A ingerência estrangeira.
§ A necessidade do reconhecimento da existência de um conflito social e armado na Colômbia e as parte conflitantes.
§ A situação dos presos políticos na Colômbia (tortura e impunidade)
§ Os desaparecimentos forçados.
§ Propostas para a construção de uma sociedade justa e eqüitativa (Manifesto e Plataforma Bolivariana pela Nova Colômbia).
Assim, longe de pretender transformar a entrega de prisioneiros num show midiático como afirmou (AUV) Uribe nesta manhã, estes grandes temas de debate revelam que as FARC-EP têm respondido todas as inquietações lançadas pelos intelectuais comandados pela senadora Piedad Córdoba.
E inclusiva as excedido com propostas concretas de diálogo, em que os pontos esboçados constituem de fato, os necessários para uma eventual agenda de paz na qual a protagonista seja a Sociedade Civil, que é à que as FARC-EP respondem como de costume, pondo o dedo na ferida.
É inevitável que esta carta e seu tom à convocatória nacional relembrem o momento em que a Colômbia esteve mais perto de ser uma democracia, os diálogos de El Caguán e em particular, as audiências públicas, onde representantes de todos os setores da sociedade colombiana expunham suas problemáticas e propostas num ambiente de respeito e camaradagem. Realidade que contrasta com a Colômbia da Seguridade Democrática em que os cidadãos de “bem” destilam veneno pelo El Tiempo e RCN, legitimando a guerra suja e chamando ao linchamento de tudo o que não cheire a Uribe.
Nesse sentido, esta carta constitui uma verdadeira luz á construção coletiva da paz na Colômbia e merece ser discutida, estudada e debatida não só pelos colombianos, mas por todos que lutamos em Nossa América pela Pátria Grande, justa e solidária que sonhou o Libertador.
A Agência Bolivariana de Imprensa-ABP, como órgão informativo da Coordenadora Continental Bolivariana – CCB, põe à disposição de seus integrantes e leitores, as páginas virtuais da Agência para somar ao debate proposto pelas FARC-EP em cada um dos pontos esboçados acima.
Segunda resposta das FARC-EP à Sociedade Civil colombiana
Editorial ABP/ Numa carta datada no aniversário da morte do Libertador (17 de dezembro) e dirigida aos colombianos pela Paz, as FARC-EP não só anunciam como gesto incontestável de paz, visando a obtenção de uma troca humanitária, a libertação de 6 prisioneiros de guerra, mas também propõe mecanismos para alcançar um acordo nacional para a construção coletiva de alternativas políticas à guerra e à injustiça social.
Se bem que tem se ressaltado teimosamente na mídia de “informação” do mundo a intenção declarada da FARC-EP de liberar 6 prisioneiros de guerra, a missiva da insurgência vai além, colocando sugestões e lançando ao debate aspectos de vital importância para o tema da paz na Colômbia:
§ A crescente degradação dos métodos de guerra implementados pelo Estado (“esquartejamento com motosserras, sepultamentos em valas comuns, deslocando milhões de camponeses para apoderar-se de suas terras, culpando juridicamente os cidadãos, até alcançar o nível de barbárie dos “informes positivos”“.).
§ A ingerência estrangeira.
§ A necessidade do reconhecimento da existência de um conflito social e armado na Colômbia e as parte conflitantes.
§ A situação dos presos políticos na Colômbia (tortura e impunidade)
§ Os desaparecimentos forçados.
§ Propostas para a construção de uma sociedade justa e eqüitativa (Manifesto e Plataforma Bolivariana pela Nova Colômbia).
Assim, longe de pretender transformar a entrega de prisioneiros num show midiático como afirmou (AUV) Uribe nesta manhã, estes grandes temas de debate revelam que as FARC-EP têm respondido todas as inquietações lançadas pelos intelectuais comandados pela senadora Piedad Córdoba.
E inclusiva as excedido com propostas concretas de diálogo, em que os pontos esboçados constituem de fato, os necessários para uma eventual agenda de paz na qual a protagonista seja a Sociedade Civil, que é à que as FARC-EP respondem como de costume, pondo o dedo na ferida.
É inevitável que esta carta e seu tom à convocatória nacional relembrem o momento em que a Colômbia esteve mais perto de ser uma democracia, os diálogos de El Caguán e em particular, as audiências públicas, onde representantes de todos os setores da sociedade colombiana expunham suas problemáticas e propostas num ambiente de respeito e camaradagem. Realidade que contrasta com a Colômbia da Seguridade Democrática em que os cidadãos de “bem” destilam veneno pelo El Tiempo e RCN, legitimando a guerra suja e chamando ao linchamento de tudo o que não cheire a Uribe.
Nesse sentido, esta carta constitui uma verdadeira luz á construção coletiva da paz na Colômbia e merece ser discutida, estudada e debatida não só pelos colombianos, mas por todos que lutamos em Nossa América pela Pátria Grande, justa e solidária que sonhou o Libertador.
A Agência Bolivariana de Imprensa-ABP, como órgão informativo da Coordenadora Continental Bolivariana – CCB, põe à disposição de seus integrantes e leitores, as páginas virtuais da Agência para somar ao debate proposto pelas FARC-EP em cada um dos pontos esboçados acima.
Segunda resposta das FARC-EP à Sociedade Civil colombiana
Coberturas especiais/Beligerância FARC-EP
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