Colômbia: Governo oficializa eliminação do DAS
Fonte: Radio Nacional de Venezuela (http://www.rnv.gov.ve/)
O governo colombiano confirmou nesta sexta-feira a transformação do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), acusado de espionagem a magistrados, políticos e jornalistas de oposição, numa nova agência de inteligência civil, que conservará apenas duas das sete funções atuais: inteligência e contrainteligência.
Felipe Muñoz, diretor do orgão, explicou que o DAS adotará o nome de Agência de Inteligência do Estado e produzirá “a inteligência e contrainteligência que o país requer (...) com a finalidade de garantir a segurança nacional e dar absoluta confiança e transparência à cidadania e ao mundo”.
Na última quinta-feira, o presidente Álvaro Uribe, disse ser a favor da eliminação da instituição. “Eu sou partidário de eliminar a instituição, e de deixar uma pequena instituição prestando serviços migratórios e de inteligência, que podem ser manejados pela polícia”.
Depois do escândalo das interceptações telefônicas e a espionagem, que na Colômbia são conhecidas como “chuzadas”, o DAS passou a ser uma organização ligada diretamente à Presidência colombiana, por isso é que Uribe é quem deveria eliminá-la.
Entre as mudanças mais importantes no DAS destaca-se a perda do controle da Polícia Internacional (Interpol) na Colômbia, que passara a ser parte da Polícia Nacional e que os serviços de proteção das personalidades políticas será responsabilidade conjunta da Polícia e do Ministério do Interior e Justiça.
Na última quinta-feira, o presidente Álvaro Uribe, disse ser a favor da eliminação da instituição. “Eu sou partidário de eliminar a instituição, e de deixar uma pequena instituição prestando serviços migratórios e de inteligência, que podem ser manejados pela polícia”.
Depois do escândalo das interceptações telefônicas e a espionagem, que na Colômbia são conhecidas como “chuzadas”, o DAS passou a ser uma organização ligada diretamente à Presidência colombiana, por isso é que Uribe é quem deveria eliminá-la.
Entre as mudanças mais importantes no DAS destaca-se a perda do controle da Polícia Internacional (Interpol) na Colômbia, que passara a ser parte da Polícia Nacional e que os serviços de proteção das personalidades políticas será responsabilidade conjunta da Polícia e do Ministério do Interior e Justiça.
O DAS enfrenta uma investigação por parte da Procuradoria da Nação pelas denuncias de magistrados, jornalistas e senadores da oposição que afirmam terem sido vitimas de grampos telefônicos ilegais ou espionagem.
A adesão do presidente Uribe para eliminar o órgão se produziu poucos dias depois do primeiro pronunciamento por parte do departamento de Estado dos EUA contrário aos grampos.
“As manifestações contra o DAS pelas gravações ilegais são alarmantes e inaceitáveis. Deve-se ressaltar a importância que a Procuradoria depositou na investigação destes crimes. Mas, jornalistas e ONGs indicam que as atividades ilegais continuam, o quê exige que o governo colombiano dê passos para assegurar que este não seja o caso e que a Procuradoria faça uma investigação rigorosa, exaustiva e independente para determinar o alcance destes abusos e castigue os responsáveis”, sentenciou o Departamento de Estado em comunicado.
Antes desse comunicado norteamericano, o presidente Uribe não mostrava interesse na eliminação do serviço de inteligência e sim em preservá-lo.
“As manifestações contra o DAS pelas gravações ilegais são alarmantes e inaceitáveis. Deve-se ressaltar a importância que a Procuradoria depositou na investigação destes crimes. Mas, jornalistas e ONGs indicam que as atividades ilegais continuam, o quê exige que o governo colombiano dê passos para assegurar que este não seja o caso e que a Procuradoria faça uma investigação rigorosa, exaustiva e independente para determinar o alcance destes abusos e castigue os responsáveis”, sentenciou o Departamento de Estado em comunicado.
Antes desse comunicado norteamericano, o presidente Uribe não mostrava interesse na eliminação do serviço de inteligência e sim em preservá-lo.
“Agora faltam muitas reformas, todos os dias estamos empenhados nelas. Agora, por exemplo, estamos vendo como reformamos profundamente o DAS”, assim expressava-se o mandatário colombiano, antes de conhecer a postura norteamericana em relação à instituição.
As denuncias sobre os grampos ilegais feitos pelo DAS desde o ano passado, levaram a Promotoria e Procuradoria (Ministério Público) a abrir investigações contra quatro ex-diretores do órgão.
No dia 7 de setembro, o ex-funcionário do Departamento de Informática do DAS, Rafael García, denunciou que esse órgão, através do Bloco Norte das ultraconservadoras Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) e junto ao Ministério do Interior colombiano, participou de uma conspiração patrocinada por setores da oposição venezuelana contra o governo do presidente Hugo Chávez.
As denuncias sobre os grampos ilegais feitos pelo DAS desde o ano passado, levaram a Promotoria e Procuradoria (Ministério Público) a abrir investigações contra quatro ex-diretores do órgão.
No dia 7 de setembro, o ex-funcionário do Departamento de Informática do DAS, Rafael García, denunciou que esse órgão, através do Bloco Norte das ultraconservadoras Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) e junto ao Ministério do Interior colombiano, participou de uma conspiração patrocinada por setores da oposição venezuelana contra o governo do presidente Hugo Chávez.