Delegação de Paz das FARC-EP: Dia Internacional da Mulher
08
de março de 2013.
"As
mulheres, sim, soldados, as mulheres do país que vocês pisam,
combatem contra os pressores e nos disputam a glória de vencer-los”
Simón
Bolivar
Sob o eco multitudinário de uma liturgia vermelha que abraça a terra ao som de cantos de amor e palavras de ordem para um homem que se ganhou o coração do povo, nos amanhece o dia internacional da mulher aos bolivarianos da América e do mundo.
Sob o eco multitudinário de uma liturgia vermelha que abraça a terra ao som de cantos de amor e palavras de ordem para um homem que se ganhou o coração do povo, nos amanhece o dia internacional da mulher aos bolivarianos da América e do mundo.
Nossas
palavras, um pouco encorrentadas
à pena, surgem desde a alma, plenas, porém, de
toda a esperança num mundo melhor, que o Comandante Chávez semeou
entre seus irmãos da Pátria Grande e Socialismo, dignificando,
antes de mais nada, as mulheres de nossa terra.
Assim
estamos e, com esses sentimentos que misturam dores, nostalgias,
anseios e, por sobre tudo, otimismo em nossa marcha, queremos dizer
este 8 de março de luto e desafios, que homenagear a mulher em seu
dia adoza a vida e nos afinca na certeza de que é
o
desenvolvimento de suas faculdades e direitos a plenitude, o que
define
a humanidade em seu verdadeiro rango; é o nível de emancipação da
mulher o que nos fala do grau de civilização de um povo.
Glória
Eterna às Anacaona de ontem e de sempre, às Gaitana, às Micaela
Bastidas, às Bartolina Sisa, às Juana Azurduy, às Manuela Beltrán
comuneras, às
Policarpa Salavarrieta, às Antonia Santos, Ás Mariana Grajales, às
Maria Cano, às Georgina Ortiz dol
campo, às
Myriam Narváez e Judith Grisales da épica Marquetalia, às Maria
Eugenia Castañeda, nascidas das entranhas agrárias, às Marianas
Páez, às Lucero Palmera... e todas as Manuela Sáenz da Nossa
América.
Honras, força e luta inclaudicável em homenagem a todas elas, à mulher trabalhadeira, à mulher operária, à mulher camponesa, à mulher desempregada, à mulher deslocada pelo terrorismo de Estado, às nossas prisioneiras que padecem o cativério dos tiranos, à mulher guerrilheira; honras, força e luta inclaudicável em homenagem às mulheres do mundo; honras, força e luta inclaudçável em homenagem à mulher lutadora e especial tributo para aquelas que têm entregado sua liberdade e sua vida pela emancipação dos oprimidos.
DELEGAÇÃO DAS FARC-EP.