Carolus Wimmer: UNASUL marca pauta independentista
por Claudia Milet/ Para ABP Noticias
- “Como que eu não vou rir da OEA se ela é uma coisa tão feia, mas tão feia, que me causa risadas?” (Carlos Prueba, cantor cubano). “Acabou-se a ingerência da OEA, acabou-se a doutrina Monroe”, declarou o vice-presidente do Parlamento Latino-americano, o deputado Carolus Wimmer (PCV), “No final das contas os sul-americanos resolvemos nossos próprios conflitos sem a intervenção de políticas imperialistas”.
Expressando seu enérgico repúdio diante de qualquer situação que implique em uma ruptura da ordem constitucional na Bolívia, ou que altere sua integridade territorial, finalizou-se em Santiago (Chile), o encontro extraordinário da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
Durante a reunião, convocada pela presidente pró-tempore do organismo Michelle Bachelet, decidiu-se pela formação de três comissões para apoiar a nação boliviana, consolidando seu princípio constituinte: a ação conjunta e oportuna em benefício dos interesses dos países da região.
“Venezuela, Bolívia, Paraguai, três países pioneiros na restauração da democracia popular participativa na América do Sul –ressaltou Wimmer-, estão sendo, de uma maneira constante, vítimas de desestabilizações sociais provocadas por grupos reacionários”.
Não é por acaso –acrescentou-, que este modelo desestabilizador, copia fielmente o esquema, tristemente exitoso, que destruiu os nascentes processos socialistas da América Latina nos anos 70, se repita hoje em dia. Prova disso são os sangrentos acontecimentos na Bolívia”.
A prisão do Prefeito de Pando, assim como a recente detenção de militares golpistas na Venezuela, segundo o expressado pelo parlamentar, demonstram que, “apesar dos esforços para apagar a história recente, desde os planos educacionais, até a ideologização midiática, a América do Sul não esqueceu seu passado ditatorial”.
O julgamento do vice-presidente Wimmer, também responsável internacional do Partido Comunista da Venezuela, ambas medidas presidenciais, “em um marco constitucional democrático, são a expressão de uma lição duramente aprendida, que no caso de Augusto Pinochet, que foi comandante em chefe do Exército do Chile duranto o Governo de Salvador Allende em 1973, não oi aprendida a tempo”.
UNASUL, cujo trabalho constituinte reivindica a soberania integral de cada país, tanto em sua autonomia territorial como na ingerência em seus assuntos internos, enfatizou o Deputado, reuniu-se a tempo e tomou decisões práticas. “Revalidando as instituições democráticas, deixou em evidência diante do mundo que nenhum país da América Latina permitirá novamente a violação de seus direitos fundamentais”.
Finalmente, o vice-presidente do Grupo Parlamentar Venezuelano destacou a importância da autonomia política demonstrada durante este encontro, onde a representação –nominal apenas-, da OEA, assim como a ausência da América do Norte, diferentemente dos outros acontecimentos, manifesta que “amadurecemos como continente, compreendemos que na união de nossos países reside a fortaleza que, no futuro, pode mudar a realidade política, econômica e social da América do Sul”.
- “Como que eu não vou rir da OEA se ela é uma coisa tão feia, mas tão feia, que me causa risadas?” (Carlos Prueba, cantor cubano). “Acabou-se a ingerência da OEA, acabou-se a doutrina Monroe”, declarou o vice-presidente do Parlamento Latino-americano, o deputado Carolus Wimmer (PCV), “No final das contas os sul-americanos resolvemos nossos próprios conflitos sem a intervenção de políticas imperialistas”.
Expressando seu enérgico repúdio diante de qualquer situação que implique em uma ruptura da ordem constitucional na Bolívia, ou que altere sua integridade territorial, finalizou-se em Santiago (Chile), o encontro extraordinário da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
Durante a reunião, convocada pela presidente pró-tempore do organismo Michelle Bachelet, decidiu-se pela formação de três comissões para apoiar a nação boliviana, consolidando seu princípio constituinte: a ação conjunta e oportuna em benefício dos interesses dos países da região.
“Venezuela, Bolívia, Paraguai, três países pioneiros na restauração da democracia popular participativa na América do Sul –ressaltou Wimmer-, estão sendo, de uma maneira constante, vítimas de desestabilizações sociais provocadas por grupos reacionários”.
Não é por acaso –acrescentou-, que este modelo desestabilizador, copia fielmente o esquema, tristemente exitoso, que destruiu os nascentes processos socialistas da América Latina nos anos 70, se repita hoje em dia. Prova disso são os sangrentos acontecimentos na Bolívia”.
A prisão do Prefeito de Pando, assim como a recente detenção de militares golpistas na Venezuela, segundo o expressado pelo parlamentar, demonstram que, “apesar dos esforços para apagar a história recente, desde os planos educacionais, até a ideologização midiática, a América do Sul não esqueceu seu passado ditatorial”.
O julgamento do vice-presidente Wimmer, também responsável internacional do Partido Comunista da Venezuela, ambas medidas presidenciais, “em um marco constitucional democrático, são a expressão de uma lição duramente aprendida, que no caso de Augusto Pinochet, que foi comandante em chefe do Exército do Chile duranto o Governo de Salvador Allende em 1973, não oi aprendida a tempo”.
UNASUL, cujo trabalho constituinte reivindica a soberania integral de cada país, tanto em sua autonomia territorial como na ingerência em seus assuntos internos, enfatizou o Deputado, reuniu-se a tempo e tomou decisões práticas. “Revalidando as instituições democráticas, deixou em evidência diante do mundo que nenhum país da América Latina permitirá novamente a violação de seus direitos fundamentais”.
Finalmente, o vice-presidente do Grupo Parlamentar Venezuelano destacou a importância da autonomia política demonstrada durante este encontro, onde a representação –nominal apenas-, da OEA, assim como a ausência da América do Norte, diferentemente dos outros acontecimentos, manifesta que “amadurecemos como continente, compreendemos que na união de nossos países reside a fortaleza que, no futuro, pode mudar a realidade política, econômica e social da América do Sul”.
O original encontra-se em ABP Notícias.